Em uma atitude que já está virando rotina, a seleção argentina treinou nesta quarta-feira com portas fechadas à imprensa no CT de Ezeiza, em Buenos Aires. O técnico Sergio Batista prepara a equipe para o duelo de sábado, contra o Uruguai, em Santa Fé, pelas quartas de final da Copa América.
Segundo pessoas próximas ao elenco e ao treinador, o time que começará o clássico sul-americano no campo do Colón será o mesmo que bateu a Costa Rica na última segunda-feira, por 3 a 0, em Córdoba. Ou seja, quatro atacantes: Messi, Di María, Agüero e Higuaín.
Apesar da insatisfação, Tevez seguirá no banco. O atacante Lavezzi, que foi titular nos dois primeiros jogos contra Bolívia e Colômbia, por sua vez, nem na reserva ficará. O atleta do Napoli levou o segundo cartão amarelo diante dos costarriquenhos e está suspenso da partida diante do Uruguai.
Depois do trabalho desta quarta-feira, o elenco argentino ganhou uma breve folga, tendo que se reapresentar em Ezeiza apenas à noite.
Confronto equilibrado e má recordação para os hermanos
A partida do próximo sábado entre Argentina e Uruguai será o 30º encontro entre os dois rivais na Copa América. E os números apontam equilíbrio: 13 vitórias para cada lado e três empates. No último confronto, na edição de 2004 realizada no Peru, os hermanos venceram por 4 a 2.
Porém, os hermanos tem uma péssima recordação do clássico. Em 1987, quando era sede da Copa América, como acontece em 2011, a Argentina perdeu por 1 a 0 para o Uruguai na semifinal. A Celeste, que entrou diretamente nessa fase por ter sido campeã do ano anterior, bateu o Chile na decisão e ficou com o caneco em pleno solo argentino. Os hermanos também viram o Uruguai sair campeão dentro da competição sul-americana do seu quintal na primeira edição do torneio em 1916. O oposto nunca ocorreu.
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