Ronaldinho e Grêmio no mesmo campo de futebol. Ali, naquele espaço em que estiveram juntos por 141 vezes entre janeiro de 1998 e janeiro de 2001. Foi no Olímpico que o garoto dentuço chegou como irmão do ex-jogador Roberto Assis, cresceu e virou profissional. O talento de sobra lhe garantiu a camisa 10 do Tricolor. Dali foi um pulo para a Seleção Brasileira. O Grêmio gostava cada vez mais de Ronaldinho, mas Ronaldinho desejava e era desejado por clubes da Europa. A saída ganhou contornos de litígio, mas a vida seguiu. França, Espanha, Itália. R10 deixou o Monumental para ser dono do planeta em 2004 e 2005, temporadas em que ninguém jogou mais bola do que ele.
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Ingressos à venda para a partida
No início desta temporada, uma possibilidade de reconciliação. Em má fase na Europa, Ronaldinho queria deixar o Milan e voltar ao Brasil. O Grêmio outra vez o desejou, só que R10 preferiu a oferta do Flamengo. O abalo na relação foi ainda maior. Mais de dez anos depois do último jogo dele pela equipe gaúcha, haverá um reencontro. Às 18h30m (de Brasília) deste sábado, no Engenhão, o craque, a cria, vai ser um estranho adversário para o Grêmio. No Rio, o capitão rubro-negro não falou sobre este jogo. No Olímpico, ninguém quis entrar em polêmica. O que Ronaldinho vai sentir? Se fizer gol, vai comemorar?
Há mais do que o reencontro em jogo. O Fla é o único invicto do Brasileirão e briga pelo título. O time de Vanderlei Luxemburgo está em terceiro na tabela, com 24 pontos, e persegue o líder Corinthians, que tem 28. O Grêmio de Julinho Camargo tem sido muito cobrado por seus torcedores. A campanha é ruim: só dois pontos acima da zona de rebaixamento, com 13, em 14º lugar.
Sálvio Spinola Fagundes Filho (SP-Fifa) apita o confronto, auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse (SP-Fifa) e Vicente Romano Neto (SP-asp. Fifa). O Premiere 1 e o PFCI transmitem a partida. O GLOBOESPORTE.COM detalha todos os lances em Tempo Real, com vídeos.
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