3 de jul. de 2011

Venezuela usa nervosismo como receita para empatar com Brasil

O apito final do 0 a 0 entre Brasil e Venezuela foi o sinal para que a torcida “vinotinto” explodisse de alegria na tarde deste domingo, em La Plata, na estreia das equipes na Copa América. Se de um lado o sentimento era de contentamento, do outro verde e amarelo a sensação era de frustração. E o atacante Nicolas Fedor admitiu depois do jogo que tanto a pressão da torcida quanto o comportamento do time brasileiro foram minuciosamente estudados pelo elenco do técnico César Fárias.
- Nós sabíamos que se eles demorassem e para fazer o gol ficariam nervosos e mais nervosos com a situação. E nós nos aproveitamos disso para ter um bom resultado na estreia – disse o camisa 7 venezuelano, sorrindo da façanha de sua equipe na competição.
Na saída da equipe brasileira, explicações para um desempenho abaixo da expectativa. Um dos atletas mais experientes do time de Mano Menezes, Elano, que entrou na segunda etapa, concordou que o Brasil se sente desconfortável quando demora a abrir o placar.
- Isso é algo que há de ser mudado. Podemos aprender com esse tipo de situação e corrigir para as próximas partidas. O resultado não nos agradou, queríamos a vitória, a equipe lutou, mas o gol acabou não saindo. Se fizéssemos 1 a 0 ficaria mais fácil, mas isso acabou não acontecendo – afirmou o meia.
O Brasil folga nesta segunda-feira e volta aos treinos na terça-feira pela tarde, em Campana, onde a Seleção está hospedada. O próximo jogo da equipe será no sábado, às 16h (de Brasília), contra o Paraguai, com transmissão ao vivo do GLOBOESPORTE.COM, TV Globo e SporTV.

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