O Flamengo firmou nesta terça-feira uma parceria com o recém-lançado site de compras coletivas Felicidade Urbana, que vai estampar sua marca na parte da trás da barra da camisa e no calção. O contrato prevê a entrada de R$ 6 milhões por temporada nos cofres do Rubro-Negro e será apreciado no Conselho Deliberativo. A duração do vínculo ainda não foi divulgada. Atualmente, o clube tem garantidos R$ 8 milhões do banco BMG (mangas) e mais R$ 2 milhões da TIM (número do uniforme). No total, serão R$ 16 milhões.
O patrocínio master, no entanto, ainda é um ponto de interrogação. Quase oito meses depois da chegada de Ronaldinho, o carro-chefe do Rubro-Negro está estacionado. O clube rejeitou recentemente uma proposta de R$ 16 milhões até o fim do ano de uma empresa do ramo automobilístico. Além disso, não licenciou nenhum produto com a marca do jogador. A exceção foi uma bandeira promocional com a figura do camisa 10.
Nesta terça-feira, em entrevista coletiva no Ninho do Urubu, a presidente Patricia Amorim disse que os negócios avançaram.
- Continuamos com os mesmos valores de propriedade, algo em torno de R$ 30 milhões em toda a camisa. Tivemos a preocupação de entender o que era o mercado. Começamos a receber propostas segmentadas dentro de uma realidade. Algumas pessoas não concordam, mas para mim a camisa é o manto sagrado, tenho cuidado com ela. Tenho preocupação com a marca, com a cor, me preocupo com isso. Começamos a receber propostas de barra de camisa, elas foram encaminhadas ao Conselho Diretor, isso me deixa um pouco mais tranquila. Podemos ter mais de uma marca – explicou.
Na estreia de Ronaldinho, no dia 2 de fevereiro, o clube faturou R$ 900 mil com os patrocínios pontuais da Visa e da Cielo. Depois, o marketing rubro-negro decidiu estampar o endereço do site oficial do Flamengo na camisa por algum tempo.
Em 2010, sem Ronaldinho, o contrato com a Batavo rendeu R$ 22 milhões para o Rubro-Negro. A partir da chegada do Gaúcho, o clube esperava arrecadar R$ 200 milhões em quatro anos com camisa, licenciamentos e publicidade. Mas as contas começam a não bater.
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