Uma confusão no intervalo foi mais um ingrediente do histórico duelo entre Brasil e Chile no Mineirão, pelas oitavas de final da Copa do Mundo. No fim da partida, na zona mista, corredor por onde jogadores e membros das comissões técnicas passam para falarem com jornalistas, a chefe de imprensa da seleção chilena reclamou de uma agressão ao atacante Pinilla, no intervalo. Maria Jose afirmou que o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, desferiu um soco no rosto do jogador.
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- Há um vídeo. A Fifa tem esse vídeo, foi diante das câmeras da Fifa. Houve uma confusão e isso encerrou a discussão - disse a assessora.
Questionada sobre uma possível reclamação formal do Chile, ela respondeu:
- Não sei.
Do outro lado, Rodrigo Paiva disse que quem iniciou o problema foi o argentino Sebastian Beccacece, auxiliar técnico e compatriota de Jorge Sampaoli. Ele teria provocado a delegação brasileira no corredor que dá acesso aos vestiários.
Rodrigo Paiva, diretor de comunicação da CBF: briga foi só um empurra-empurra (Foto: Reprodução/Sportv)
- Foi uma confusão generalizada, um empurra-empurra. Coisa de jogo, eles provocaram, são guerreiros. Ele (Pinilla) empurrou. Mas não foi nada de mais - disse Paiva.
O auxiliar do técnico chileno também preferiu minimizar a situação, evitando falar sobre a suposta briga.
- Não vou falar sobre isso. Vamos falar apenas sobre futebol, que é o importante - afirmou Beccacece.
A comissão técnica da CBF ainda se lembrou de episódio semelhante no jogo contra a Turquia, na Copa de 2002. Os três funcionários da Fifa que estavam na zona mista disseram que não viram e não sabiam de nada. No segundo tempo do jogo, Beccacece saiu da área técnica no banco de reservas e trocou insultos com o banco brasileiro. Foi acalmado por companheiros chilenos, que sinalizaram em direção a Parreira, Murtosa e companhia, pedindo calma
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