A tentativa da Fifa de atrair torcedores mais cedo para a arquibancada do Maracanã, que neste sábado recebe o confronto entre Uruguai e Colômbia, às 17h, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, não fazia muito sucesso, até a prorrogação invadir o horário normal de chegada dos torcedores e o drama tomar conta da arena. A entidade antecipou a abertura dos portões, antes prevista para 13h, para 12h30, para permitir que torcedores assistissem à partida entre Brasil e Chile, em Belo Horizonte, nos telões da arena carioca (com direito a som ambiente da torcida em Minas Gerais, mas sem narração dos lances). Até a segunda parte da etapa final, o público no estádio era bem pequeno, mas o coro na arquibancada ganhou corpo na prorrogação e nas cobranças de pênaltis. No fim, a tensão - até de uruguaios e colombianos, que não comemoravam os gols nem de Brasil, nem de Chile na disputa final - deu lugar à euforia e ao alívio.
Jogo entre Brasil e Chile não atraiu grande público ao Maracanã antes de Colômbia x Uruguai (Foto: Vicente Seda)
A estimativa de público para a partida deste sábado no Maracanã, divulgada pela manhã, é de 74.317 presentes. Ao fim do primeiro tempo, havia pequenos grupos espalhados pelo estádio que, no entanto, permaneceu com quase toda a arquibancada vazia nos primeiros 45 minutos. O segundo tempo da partida permaneceu no mesmo clima, com alguma vibração de torcedores uruguaios ou colombianos com lances da partida, mas nada que pudesse ser descrito como uma torcida ostensiva contra o Brasil. Fred foi vaiado timidamente pelos brasileiros presentes ao deixar o gramado para entrada de Jô. Pouco depois, houve um coro de "sou brasileiro com muito orgulho, com muito amor" rapidamente encerrado por falta de vozes.
Com o fim do tempo regulamentar, o clima era de apreensão. A torcida começou a chegar em maior número e alguns paravam até em frente aos televisores na área externa enquanto se dirigiam aos bares para comprar bebida ou comida. Grupos de uruguaios e colombianos começaram a cantar e pular no fim dos 90 minutos, prontamente vaiados pelos brasileiros presentes. Os uruguaios chegaram a trazer cartazes em apoio a Luis Suárez, suspenso por nove jogos e fora da Copa, e gritaram o nome do jogador quando alguns atletas uruguaios, como Lugano, apareceram no gramado de gravata.
Com o fim do tempo regulamentar, o clima era de apreensão. A torcida começou a chegar em maior número e alguns paravam até em frente aos televisores na área externa enquanto se dirigiam aos bares para comprar bebida ou comida. Grupos de uruguaios e colombianos começaram a cantar e pular no fim dos 90 minutos, prontamente vaiados pelos brasileiros presentes. Os uruguaios chegaram a trazer cartazes em apoio a Luis Suárez, suspenso por nove jogos e fora da Copa, e gritaram o nome do jogador quando alguns atletas uruguaios, como Lugano, apareceram no gramado de gravata.
Jogadores do Uruguai aparecem de terno no campo durante jogo do Brasil (Foto: Vicente Seda)
No fim da prorrogação, já com um número maior de torcedores no estádio, o primeiro coro sólido a favor do Brasil. Mas durou pouco. A tensão era maior do que a vontade de apoiar. O chute de Pinilla no travessão de Júlio César arrancou um suspiro dos torcedores.
Vieram as cobranças de pênalti. A cada chute desperdiçado, lamento evidenciado pelo silêncio - até de uruguaios e colombianos - que tomava conta do Maracanã. A explosão de alegria no gol de Neymar e no pênalti desperdiçado por Jara contrastava com as imagens de Júlio César chorando no telão. Foi a deixa para iniciar a festa de colombianos e uruguaios que já passaram, logo em seguida, a entoar cantos para suas seleções
Vieram as cobranças de pênalti. A cada chute desperdiçado, lamento evidenciado pelo silêncio - até de uruguaios e colombianos - que tomava conta do Maracanã. A explosão de alegria no gol de Neymar e no pênalti desperdiçado por Jara contrastava com as imagens de Júlio César chorando no telão. Foi a deixa para iniciar a festa de colombianos e uruguaios que já passaram, logo em seguida, a entoar cantos para suas seleções
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