Léo Moura está de volta ao time do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Fla Imagem)
A Taça Libertadores tem sido uma repetição de traumas para o Flamengo. Desde 2002, quando quebrou uma série de nove anos sem disputar a competição, até agora, o time acumula eliminações que deixam marcas. Por isso, o confronto com o Bolívar, em La Paz, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília) a 3.600m de altitude, tem ar de decisão contra uma nova decepção.
Ainda que esteja na fase de grupos, o Flamengo vive uma situação delicada. Em caso de derrota nesta quarta-feira, pode cair para a lanterna do Grupo 7, faltando duas rodadas e com um jogo fora de casa a fazer contra o Emelec-EQU. No momento, o time está em segundo lugar, com quatro pontos.
Ainda que esteja na fase de grupos, o Flamengo vive uma situação delicada. Em caso de derrota nesta quarta-feira, pode cair para a lanterna do Grupo 7, faltando duas rodadas e com um jogo fora de casa a fazer contra o Emelec-EQU. No momento, o time está em segundo lugar, com quatro pontos.
Em 2002 e 2012, o Flamengo foi eliminado na primeira fase da competição. Em 2007, caiu no Maracanã, nas oitavas, mesmo vencendo por 2 a 0 o Defensor. No ano seguinte, a tragédia diante do América-MEX, com uma derrota por 3 a 0, no Rio, também nas oitavas. Contra a Universidad de Chile, em 2010, nas quartas, o nascimento de um carrasco chamado Montillo, que nem a vitória no Chile foi capaz de apagar.
Contra o Flamengo, há ainda o fato de o Bolívar ter perdido apenas uma vez em 11 jogos em La Paz para adversários brasileiros em Libertadores: 2 a 1 para o Grêmio, em 1983. Além disso, o técnico Xabier Azkargorta, que estreou à frente do time no empate com o Flamengo, também comanda a seleção da Bolívia e não perde há 21 anos na cidade, ou nove jogos, com direito a vitória por 2 a 0 sobre o Brasil em 1993.
Contra o Flamengo, há ainda o fato de o Bolívar ter perdido apenas uma vez em 11 jogos em La Paz para adversários brasileiros em Libertadores: 2 a 1 para o Grêmio, em 1983. Além disso, o técnico Xabier Azkargorta, que estreou à frente do time no empate com o Flamengo, também comanda a seleção da Bolívia e não perde há 21 anos na cidade, ou nove jogos, com direito a vitória por 2 a 0 sobre o Brasil em 1993.
SAIBA MAIS
Léo Moura está na sua quinta Taça Libertadores com o Flamengo e passou por quase todas essas experiências traumáticas. Ele procura tirar lições dos momentos difíceis que viveu no clube durante esses anos para evitar uma nova situação constrangedora.
- Toda eliminação é ruim, mas nem fico com esse pensamento. Gosto sempre de vencer e as coisas estão acontecendo desta forma ultimamente. O que passou vai ficar no passado, mas servir de lição. Temos que aprender a jogar fora de casa. Muita gente não dá valor, mas são esses pontos que fazem você correr menos risco de ser eliminado - afirmou Léo Moura.
Na edição de 2012, o Flamengo não conseguiu vencer fora de casa em três jogos disputados na fase de grupos. O time empatou com o Lanús-ARG e perdeu para Emelec-EQU e Olimpia-PAR. Com isso, acabou sendo eliminado sem chegar às oitavas de final.
Para quebrar essa sequência negativa, André Santos alerta para a necessidade de minimizar os erros no jogo com o Bolívar. Assim, o time terá mais condições de vencer o jogo e se recuperar na competição depois do empate em 2 a 2 no Maracanã com o clube boliviano.
- Nenhuma equipe pode acertar o ano inteiro. Erramos quando ainda poderíamos errar. Agora, temos que diminuir a margem de erro. Quem errar menos se candidata a vencer o jogo - afirmou o jogador.
O Flamengo não alcança uma semifinal de Taça Libertadores desde 1984, quando a fase ainda era disputada por três times. Leonardo Moura também vê o tempo passar e, aos 35 anos, no ritmo do clube, tenta coroar sua carreira.
- A Libertadores é o único título que falta para eu fechar com chave de ouro a minha carreira. Não posso deixar passar em branco - disse.
- Toda eliminação é ruim, mas nem fico com esse pensamento. Gosto sempre de vencer e as coisas estão acontecendo desta forma ultimamente. O que passou vai ficar no passado, mas servir de lição. Temos que aprender a jogar fora de casa. Muita gente não dá valor, mas são esses pontos que fazem você correr menos risco de ser eliminado - afirmou Léo Moura.
Na edição de 2012, o Flamengo não conseguiu vencer fora de casa em três jogos disputados na fase de grupos. O time empatou com o Lanús-ARG e perdeu para Emelec-EQU e Olimpia-PAR. Com isso, acabou sendo eliminado sem chegar às oitavas de final.
Para quebrar essa sequência negativa, André Santos alerta para a necessidade de minimizar os erros no jogo com o Bolívar. Assim, o time terá mais condições de vencer o jogo e se recuperar na competição depois do empate em 2 a 2 no Maracanã com o clube boliviano.
- Nenhuma equipe pode acertar o ano inteiro. Erramos quando ainda poderíamos errar. Agora, temos que diminuir a margem de erro. Quem errar menos se candidata a vencer o jogo - afirmou o jogador.
O Flamengo não alcança uma semifinal de Taça Libertadores desde 1984, quando a fase ainda era disputada por três times. Leonardo Moura também vê o tempo passar e, aos 35 anos, no ritmo do clube, tenta coroar sua carreira.
- A Libertadores é o único título que falta para eu fechar com chave de ouro a minha carreira. Não posso deixar passar em branco - disse.
O jogo será comandado por um trio paraguaio. Mario Díaz de Vivar apita a partida, auxiliado por Carlos Cáceres e Eduardo Cardozo. A TV Globo transmite para SC, PR, MG, RJ, ES, TO, MT, SE, AL, PB, PI, MA, PA, AM, RO, AC, RR, AP e DF. O SporTV exibe para todo o Brasil. O GloboEsporte.com acompanha todos os lances em Tempo Real.
Bolívar: Flores, Ferreira, Callejón e Gutiérrez foram poupados da rodada do fim de semana e voltam ao time contra o Flamengo. Assim como Jayme de Almeida, Azkargorta não fez mistérios sobre a escalação, armada no 3-5-2. A únca mudança em relação ao jogo no Maracanã será a entrada de Alvarez no lugar do lesionado Rodríguez. O time joga com Quiñónez; Alvarez, Cabrera e Gutiérrez; Yecerotte, Flores, Callejón, Miranda e Capdevila; Arce e Ferreira.
Flamengo: o técnico Jayme de Almeida não terá Elano e Cáceres, machucados. Com isso, o time contará com a volta de Carlos Eduardo e Amaral, dois jogadores titulares na conquista da Copa do Brasil do ano passado. A formação será a seguinte: Felipe, Léo Moura, Wallace, Samir e André Santos; Amaral, Muralha, Gabriel, Carlos Eduardo e Everton; Hernane.
Bolívar: sem jogadores suspensos, os únicos desfalques de Azkargorta são por lesão: Rodríguez tem um problema no joelho direito, e Moya levou uma pancada no tornozelo direito no fim de semana.
Flamengo: os desfalques são todos por lesão. Elano não se recuperou de dores na coxa direita e Cáceres sofreu uma luxação no ombro direito. Léo também tem um problema na coxa direita.
Bolívar: Cabrera e Arce.
Flamengo: André Santos.
Flamengo e Bolívar se enfrentam mais uma vez pela Libertadores. Na última quarta-feira, as equipes ficaram no 2 a 2 no Maracanã. Mais de 37 mil torcedores assistiram à partida. Todos os gols saíram no segundo tempo. Capdevilla abriu o placar, e Everton empatou logo em seguida. Everton colocou o Rubro-Negro na frente aos 20 minutos, mas Pedriel decretou a igualdade aos 27 da etapa final. Com o resultado, o time carioca perdeu a chance de assumir a liderança do Grupo 7. Antes do duelo da semana passada, as equipes haviam se enfrentado em apenas outras duas ocasiões. Na Libertadores de 1983, o Bolívar venceu o jogo de ida por 3 a 1, e o Flamengo goleou no de volta: 5 a 2. Relembre o último confronto.
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