A altitude ainda causa temor nos clubes brasileiros. Embora não exista contestação sobre seus efeitos nos jogadores de futebol, só de pensar em jogar a milhares de metros acima do nível do mar já assusta quem não está habituado a esta realidade. O Flamengo vai ser o próximo a enfrentar esta adversidade, no entanto, falar menos sobre o assunto tem sido a ordem na preparação rubro-negra na Bolívia. A preocupação é evitar uma dramatização da situação que o time vai viver na quarta-feira, contra o Bolívar, em La Paz, a 3.600m acima do nível do mar.
Em 2007, o meia Renato Augusto precisou de balão de oxigênio à beira do campo em Potosí (Foto: Agência O Globo)
O Flamengo tem experiência no assunto e ficou marcado por imagens de 2007, nos mais de 4 mil metros de altitude em Potosí, quando alguns jogadores foram à beira do campo para respirar em um balão de oxigênio durante o empate por 2 a 2 contra o time da casa na Libertadores. Mas aquelas cenas não estão previstas no roteiro rubro-negro. O grupo vem tratando o confronto com o Bolívar como um jogo importante, mas não um desafio de proporções que vão além do campo. EHernane se mostrou confiante para voltar ao Brasil ao menos com um ponto conquistado.
- Vou encarar como o jogo da vida. Acho que, no ruim, vai ser empate. Mas o Flamengo foca sempre na conquista dos três pontos. Existe uma pressão pela importância da partida, não tem que ficar pensando na altitude, mas em estar pronto para vencer as dificuldades e o jogo.
- Vou encarar como o jogo da vida. Acho que, no ruim, vai ser empate. Mas o Flamengo foca sempre na conquista dos três pontos. Existe uma pressão pela importância da partida, não tem que ficar pensando na altitude, mas em estar pronto para vencer as dificuldades e o jogo.
O Flamengo teve outros confrontos na altitude em jogos da Libertadores. Um deles, justamente contra o Bolívar, em 1983, quando perdeu por 3 a 1 em La Paz. Na época, as dificuldades do ar rarefeito afligiam mais os clubes. Além do jogo de 2007, houve outro confronto com o Real Potosí, que terminou 2 a 1 para o clube boliviano, em 2012. Por fim, em 2008, vitória rubro-negra por 3 a 0 sobre o Cienciano, em Cuzco, no Peru.
- Acho que os fatores sempre vão estar lá. Mas a equipe deles demonstrou força no Maracanã. Em muitos momentos, não conseguimos impor o nosso ritmo. Temos que ter tranquilidade. O importante é a cabeça boa para jogar esse jogo, um dos mais importantes da temporada - comentou Carlos Eduardo, que será titular na vaga de Elano, machucado.
Na comissão técnica, o preparador físico Joelton Urtiga vem fazendo um trabalho específico para esse jogo. Porém, sem chamar a atenção dos jogadores para o caso. Cilindros de oxigênio estão na bagagem do Flamengo, mas não estarão à mostra, justamente para evitar uma predisposição a qualquer sintoma.
O Flamengo precisa pontuar em La Paz para se manter na briga pela classificação para as oitavas de final. O time tem quatro pontos, em segundo lugar no Grupo 7 da Libertadores. O líder é o Emelec, do Equador, com seis. O Léon, do México, com quatro, e o Bolívar, com dois, completam a chave.
- Acho que os fatores sempre vão estar lá. Mas a equipe deles demonstrou força no Maracanã. Em muitos momentos, não conseguimos impor o nosso ritmo. Temos que ter tranquilidade. O importante é a cabeça boa para jogar esse jogo, um dos mais importantes da temporada - comentou Carlos Eduardo, que será titular na vaga de Elano, machucado.
Na comissão técnica, o preparador físico Joelton Urtiga vem fazendo um trabalho específico para esse jogo. Porém, sem chamar a atenção dos jogadores para o caso. Cilindros de oxigênio estão na bagagem do Flamengo, mas não estarão à mostra, justamente para evitar uma predisposição a qualquer sintoma.
O Flamengo precisa pontuar em La Paz para se manter na briga pela classificação para as oitavas de final. O time tem quatro pontos, em segundo lugar no Grupo 7 da Libertadores. O líder é o Emelec, do Equador, com seis. O Léon, do México, com quatro, e o Bolívar, com dois, completam a chave.
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