O Fluminense colocou uma das mãos na taça do Campeonato Carioca de juniores. Com um show de Biro Biro, que marcou dois gols e infernizou a defesa do Flamengo, o Tricolor venceu por 3 a 0 no primeiro jogo da final, na tarde deste sábado, em Moça Bonita (veja no vídeo ao lado). O outro gol foi marcado por Denilson, de cabeça, já no fim do jogo.
A equipe de Xerém pode até perder por dois de diferença no jogo de volta para ficar com o título estadual, no próximo sábado (às 15h, no mesmo local). O Rubro-Negro precisará de quatro gols de vantagem para ser campeão. Se devolver a derrota pela mesma diferença, a decisão vai para os pênaltis.
- Foi maravilhoso, mas não posso esquecer do grupo. Se não fosse o goleiro tirando as bolas, se não fosse a defesa ajudando, se não fossem todos os jogadores não teria acontecido. Tenho que agradecer ao grupo. Estou muito feliz - vibrou Biro Biro.
O Fla-Flu deste sábado foi mesmo de Biro Biro, que marcou os dois gols ainda no primeiro tempo. Aos 14 minutos, completou para a rede a rebatida do goleiro Luan, após chute de Kenedy. Na comemoração, fez com as mãos um coração para a torcida. E, aos 37, o atacante de 1,64m de altura ganhou na velocidade do marcador, invadiu a área e soltou uma bomba, sem chances de defesa.
O Flamengo se viu atordoado após o primeiro gol e foi dominado durante o primeiro tempo, só se recuperando na etapa final, sem muita organização. Thomás, principal jogador do time, foi bem marcado e não conseguiu espaços para fazer as jogadas. Com a partida dominada, o time das Laranjeiras poderia ter ampliado a vantagem, mas perdeu duas boas chances.
O golpe final do Flu foi aos 40 do segundo tempo. Luiz Fernando fez boa jogada pela direita e cruzou na cabeça de Denilson, que havia substituído Biro Biro. Ele ganhou dos marcadores e concluiu, conseguindo um placar elástico: 3 a 0. A torcida tricolor, minoria no estádio, calou os torcedores rivais com gritos de "olé". No último minuto, Kenedy recebeu o cartão vermelho por desentendimento com adversário. Desfalcará o time no segundo jogo da final.
* Texto de Raphael Bózeo, estagiário, sob a supervisão de Bernardo Ferreira.
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