"Torcida mais chata do Brasil, se o problema era goleiro, não é mais. Victor é do Galo!". Foi assim que o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, anunciou no dia 29 de junho de 2012, via Twitter, a contratação do então camisa 1 do Grêmio. Onze meses depois, Victor transformou-se em herói atleticano. Na noite desta quinta-feira, o time mineiro empatava em 1 a 1 com o Tijuana, e a vaga na semifinal da Taça Libertadores estava pelo apito final do árbitro. Mas aos 47 minutos do segundo tempo, o chileno Patricio Polic marcou pênalti de Leonardo Silva em Aguillar. Victor defendeu com o pé esquerdo e assegurou uma classificação sofrida. Na tribuna do Independência, Kalil chorou acompanhando a festa da torcida nas arquibancadas.
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- Foi a defesa mais importante da minha vida. O momento crucial que colocou o time na semifinal da Libertadores - disse o goleiro, ainda parecendo não acreditar no que havia acontencido. - Indescritível. Emocionante. Mesmo com 30 anos, não tinha vivido uma situação como essa. Fico feliz por ter defendido o pênalti no ultimo minuto. Não fizemos um bom jogo, mas fomos coroados com o esforço da equipe.
Mesmo inebriado pelos acontecimentos, Victor destacou a partida abaixo do habitual por parte do Atlético-MG.
- Não tem nem o que falar, a emoção muito grande. Não pela partida, mas pelo campeonato e pelo ano que estamos fazendo, acho que merecíamos essa classificação. O Tijuana dificultou muito o jogo. Temos que comemorar e tirar algumas lições.
A cobrança
Victor revelou que estudou as cobranças de pênalti do atacante Riascos, esperando o máximo para cair na bola.
- Tentei me concentrar. Estudei o batedor também. Não tinha muitas informações, mas o Riascos era um dos poucos que eu tinha material em mãos. Fui no canto e pude usar o pé para fazer a defesa.
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