Vender Paulo Henrique Ganso na reabertura do mercado internacional está fora dos planos, mas a diretoria do São Paulo reconhece que não poderá ignorar uma proposta de algumas dezenas de milhões de euros. Nos últimos dias, o Paris Saint-Germain, um dos clubes europeus mais poderosos financeiramente na atualidade, surgiu como possível destino do meio-campista.
– Não temos o mínimo interesse em vender o Ganso. Tem de ser (uma proposta) praticamente irrecusável para nos desfazermos (do jogador). Nem sei se o Ganso neste momento de se recuperar vai querer – afirmou o diretor de futebol Adalberto Baptista nesta quarta-feira.
Segundo a imprensa francesa, Leonardo, atual dirigente do PSG e ex-jogador do Tricolor nos anos 90, está no Brasil para negociar a compra dos direitos do armador. A direção são-paulina nega. No ano passado, o clube de Paris adquiriu o atacante Lucas por R$ 116,2 milhões.
– O Leonardo está me devendo uma garrafa de vinho. Quando vier da França, vai pagar – brincou Baptista.
O São Paulo desembolsou R$ 16,4 milhões para contratar Ganso do Santos no ano passado. O clube ficou com 32% dos direitos. O Grupo DIS injetou R$ 7,5 milhões para completar a transferência e possui 68% (a empresa já tinha uma porcentagem dos direitos dele, em acerto feito ainda na época que jogava no Santos). Apesar do peso dos investidores, o Tricolor garante ter autonomia para decidir o momento de negociar o atleta.
– O DIS sabe que o comando desse processo é do São Paulo. Ele, como investidor, quer o retorno. O clube não quer impedir a saída de nenhum jogador, mas quer usufruir dele – disse o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes.
Ganso não enfrentou o Vasco, na noite desta quarta-feira, no Morumbi, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, porque ainda se recupera de uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda
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