"O Neymar passa, e o Santos fica". É este o lema usado por dirigentes do clube para seguir em frente após a perda de seu maior astro. Desde antes da transferência do craque ser consumada, a promessa era buscar o máximo de dinheiro possível para montar um time forte sem o camisa 11. E a remontagem passa pela contratação de um novo ídolo, para preencher o vazio deixado por um astro identificado com a torcida.
Robinho, de férias na Baixada Santista e atleta do Milan, divide opiniões no Comitê de Gestão quanto ao custo-benefício, mas será um dos alvos. Diego, parceiro do atacante na geração campeã brasileira em 2002, é outra possibilidade. Tanto o Rei das Pedaladas quanto o meia do Wolfsburg, da Alemanha, foram tentativas frustradas do clube na última janela de transferências.
À época, o Milan pediu 10 milhões de euros (cerca de R$ 27 milhões) por Robinho, mas o Santos imagina que poderá pagar menos na próxima janela, pois seu contrato acaba no meio de 2014. Ou seja, o raciocínio é o mesmo usado pelo Barcelona para barganhar o preço de Neymar.
Os números não confirmados da transferência do craque para o time de Messi, aliás, são de 35 milhões de euros (R$ 92,9 milhões). Esse montante seria dividido entre Santos, dono de 55% e que ganharia cerca de 19 milhões de euros (R$ 50,4 milhões), DIS, que tem 40%, e a Terceira Estrela Investimentos S/A, que possui os 5% restantes.
O pacote também inclui dois amistosos com o Barça - um na Espanha e um no Brasil, com arrecadação total do Peixe - além da prioriade do time catalão em atletas da base santista a serem escolhidos. Neste acordo, os investidores não estão inseridos.
Apesar de agora ter dinheiro nos cofres, o Santos prevê uma inflação nos preços dos atletas desejados. Tudo por conta da venda de Neymar. A promessa é de gastar o dinheiro "com inteligência".
Além dos reforços, outra prioridade no clube é a construção de um novo CT para a base. O desejo ficou mais próximo após o Santos recuperar a Certidão Negativa de Débitos (CND), documento que lhe permite receber incentivos fiscais públicos e também negociar patrocínio com empresas estatais.
Depois dos "raios" Pelé, Robinho e Neymar, o Peixe agora tenta se remontar pela terceira vez após perder um ídolo que marcou era no clube
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