O atraso na conclusão das negociações que resultou no adiamento da reunião no Conselho Deliberativo não deve impedir que Flamengo e Caixa Econômica Federal firmem, no máximo na próxima semana, um acordo de patrocínio. O termos do contrato, no entanto, devem causar frustração em boa parte da torcida rubro-negra. Ao contrário do que projetava o próprio clube inicialmente e ainda espera o torcedor, o vínculo com a estatal não alcançará a casa dos R$ 35 milhões. Mais do que isso, será abaixo dos R$ 32 milhões anuais do acordo com o Corinthians.
A diretoria do Flamengo nunca comentou publicamente a negociação com a Caixa. Internamente, porém, em um primeiro momento, a expectativa era de que o valor até mesmo ultrapassasse os R$ 35 milhões no somatório de cotas e ações voltadas para os esportes olímpicos. A situação, por sua vez, não travou a negociação, que é dada como iminente e deve ser consolidada na próxima semana. A previsão de votação no Conselho para quinta-feira não foi cumprida somente por pequenos detalhes ainda em aberto nas tratativas, o que impediu que o contrato fosse redigido para apresentação.
A diferença nos valores acirra a rivalidade entre as duas maiores torcidas do Brasil. Em redes sociais, as provocações mútuas tiveram início desde que a parceria entre Flamengo e Caixa começou a ser especulada, e os rubro-negros usam justamente a suposta maior cota como trunfo. A situação atual do Timão, campeão continental e mundial, por sua vez, foi uma das justificativas da estatal para diferença dos valores.
Diante da situação, o acerto até o fim do mandato do presidente Eduardo Bandeira de Mello, em dezembro de 2015, pode ser reduzido, possibilitando uma renegociação breve. A repercussão negativa entre os torcedores da “vitória” do Corinthians é uma das preocupações da diretoria. Pesa a favor do Flamengo, porém, o fato de a Caixa expor sua marca somente na parte frontal da camisa. No Timão, ela está também nas costas, espaço reservado para a Peugeot com os cariocas
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