Enquanto Tite comandou uma atividade de posicionamento, Adriano foi colocado num outro trabalho com atletas pouco aproveitados. Depois disso, o técnico não foi para a sala de imprensa, como costumeiramente faz, e voltou para os vestiários para se reunir com o preparador físico Fábio Mahseredjian, o gerente de futebol Edu Gaspar, o diretor de futebol Roberto de Andrade e o diretor adjunto Duílio Monteiro Alves. O assunto, porém, não foi revelado.
– Adriano está fora da equipe e fora da concentração. Adriano não treinou como gostaríamos durante a semana e está fora. Estava pré-determinado que não iria para a viagem. Os trabalhos durante a semana não tiveram intensidade, aplicação e dedicação como foram os outros.
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Sorrindo pouco e sem fazer as tradicionais brincadeiras da entrevista, Tite tentou ao máximo fugir das perguntas sobre os motivos pelos quais optou por vetar Adriano dos próximos dois confrontos.
– Eu peço para vocês, de forma respeitosa. Não me perguntem mais a respeito do Adriano. O Corinthians é mais importante que qualquer coisa. Sigam a percepção de vocês.
– Eu volto a dizer. Muito importante é o jogo de amanhã. A situação dele foi o trabalho realizado durante a semana, que não atingiu nos planos técnico e físico o que gostaríamos. Ele deu mais um relato que estava sentindo dor e sem força.
No fim da entrevista, ainda de cara amarrada, Tite foi perguntado se havia chorado por estar com os olhos vermelhos. Irritado, o treinador não se conteve:
– Chorei p* nenhuma. Choro pelo meu filho. Chorei só pelo falecimento do meu pai.
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