Um Barcelona pouquíssimo inspirado e até mesmo cansado precisou de um instante de categoria da dupla Neymar-Sánchez para conhecer a sua 11ª vitória em 12 rodadas do Campeonato Espanhol. Diante do rival local Espanyol, nesta sexta-feira, no Camp Nou, os atuais campeões só conseguiram o gol da vitória por 1 a 0 graças à bela assistência do brasileiro que terminou com o chileno empurrando a bola para as redes. Restou a Messi, apagado, aplaudir e comemorar com os companheiros.
Poupado no triunfo sobre o Celta de Vigo, na última terça, Neymar tampouco teve atuação acima da média. Com o camisa 11, Xavi, Iniesta e companhia, a equipe de Tata Martino sofreu para criar as oportunidades contra um adversário retrancado e mostrou estar desgastada com a sequência de partidas (cinco nos últimos 20 dias).
Poupado no triunfo sobre o Celta de Vigo, na última terça, Neymar tampouco teve atuação acima da média. Com o camisa 11, Xavi, Iniesta e companhia, a equipe de Tata Martino sofreu para criar as oportunidades contra um adversário retrancado e mostrou estar desgastada com a sequência de partidas (cinco nos últimos 20 dias).
Neymar e Alexis Sánchez comemoram o gol do Barcelona: dupla afinada (Foto: Getty Images)
Como o que interessa é a pontuação, o Barça passará o fim de semana celebrando a tranquila liderança. Chegou aos 34 pontos, contra 30 do Atlético de Madrid (recebe o Athletic Bilbao no domingo) e 25 do Reeal Madrid (visita o Rayo Vallecano no sábado). O Espanyol, oitavo, com 15, deverá despencar na tabela.
UM BARCELONA MAIS PREVISÍVEL
Não foi a melhor versão do Barcelona que habitou o primeiro tempo no Camp Nou. Aliás, não foi sequer uma das melhoras. Em seu quinto jogo nos últimos 20 dias, o time de Tata Martino mostrou pouco do futebol envolvente, marca do clube. Mesmo com os considerados titulares - Montoya era a novidade no lugar do brasileiro Adriano, lesionado -, o Barça foi do tipo mais previsível.
SAIBA MAIS
Posse de bola não foi um problema. Em 74% do tempo ela esteve nos pés dos catalães. A dificuldade residiu no que o time deveria fazer a partir daí. Xavi, Iniesta, Messi, Neymar... Todos encontraram barreiras para chegar ao gol defendido por Casilla.
O Barça teve sua primeira chance aos seis minutos. Numa rara rápida troca de passes, Sánchez recebeu de Iniesta, mas chutou fraquinho. Sem a "magia" de outrora, os donos da casa só voltaram a criar perigo aos 27. Iniesta lançou Dani Alves, que escorou para Sánchez na grande área. Novamente a finalização não foi a ideal e acertou a defesa.
O Espanyol não era perigoso nos contra-ataques, mas também conseguiu assustar. Aos 35, Daniel Alves não se entendeu com Valdés e deixou a bola passar. García tocou nela, mas o goleiro salvou o Barça de ficar em desvantagem. O detalhe também impediu os mandantes de marcarem no finzinho da etapa inicial, quando Dani Alves tabelou com Busquets e carimbou a trave, aos 43.
O Barça teve sua primeira chance aos seis minutos. Numa rara rápida troca de passes, Sánchez recebeu de Iniesta, mas chutou fraquinho. Sem a "magia" de outrora, os donos da casa só voltaram a criar perigo aos 27. Iniesta lançou Dani Alves, que escorou para Sánchez na grande área. Novamente a finalização não foi a ideal e acertou a defesa.
O Espanyol não era perigoso nos contra-ataques, mas também conseguiu assustar. Aos 35, Daniel Alves não se entendeu com Valdés e deixou a bola passar. García tocou nela, mas o goleiro salvou o Barça de ficar em desvantagem. O detalhe também impediu os mandantes de marcarem no finzinho da etapa inicial, quando Dani Alves tabelou com Busquets e carimbou a trave, aos 43.
Neymar teve atuação abaixo da média como todo o Barcelona: time pareceu cansado (Foto: Agência EFE)
DUPLA NEYMAR-SÁNCHEZ MOSTRA AFINAÇÃO
O panorama não foi lá muito diferente para o segundo tempo. Tata Martino preferiu não mudar a equipe, que mostrava claro sinal de cansaço. Teria de sair na individualidade. Aos nove, Sánchez e Messi cabecearam juntos a mesma bola após cruzamento da direita. Casilla se esticou todo e salvou com a ponta dos dedos.
As oportunidades eram esporádicas, até mesmo criar e sustentar uma pressão era tarefa complicada. Aos 17, Neymar apareceu com classe: recebeu na ponta-esquerda, cortou para o meio e bateu colocado. A bola passou muito perto e enganou alguns torcedores no Camp Nou.
Pouco depois, Neymar acionaria a sua versão mais altruísta. No mesmo lugar, preferiu o passe preciso para Sánchez, entre as pernas de dois jogadores do Espanyol. O chileno só teve o trabalho de empurrar para as redes e confirmar a sua boa fase com três gols em três jogos. Curiosamente, o primeiro da sequência também foi com passe de Neymar, na vitória diante do Real Madrid.
O Espanyol, então satisfeitíssimo com o empate, saiu para o jogo. Sánchez, aos 34, escapou pela direita e passou pela marcação de Montoya até finalizar por cima. Valdés a acompanhou. Aos 39, nova oportunidade, com Lanzarote jogando para fora, de cabeça. Sem forças, o Barcelona ainda teria uma cobrança de falta de Messi, mas o argentino, em má noite, não acertou o alvo. Pouco para quem mal acostumou os torcedores no Camp Nou, suficiente para sair de campo com os três pontos e a invencibilidade postergada.
Lionel Messi apareceu aqui e acolá, mas pouco produziu (Foto: Getty Images
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