Jayme de Almeida em seu primeiro título pelo Fla (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Apesar de ter contrato apenas até dezembro deste ano e ainda não ter sentado para conversar com a diretoria sobre renovação, o técnico Jayme de Almeida já pensa na Taça Libertadores da América de 2014. Mesmo sem ainda ter tido tempo de fazer planos para o torneio sul-americano após o título da Copa do Brasil sobre o Atlético-PR, no Maracanã, na quarta-feira, o comandante reconhece que há carência para uma posição em especial no Rubro-Negro: a lateral direita.
Titular absoluto da posição, Léo Moura teve grandes atuações que ajudaram o time da Gávea a levantar o caneco. Mesmo assim, o treinador afirma que, aos 35 anos, é difícil para o veterano conseguir manter o ritmo em todas as partidas. A temporada é longa e ele sabe que o camisa 2 precisará ficar fora de ação em alguns jogos. O substituto imediato é o jovem Digão, de apenas 20 anos, considerado ainda inexperiente por Jayme.
- Não planejei nada. Acabou agora, e a gente nem teve tempo de parar para pensar alguma coisa. Vamos ter uma conversa com a diretoria e, a partir daí, se definir minha continuação, vamos trabalhar o projeto para 2014. O Flamengo tem dificuldades em algumas posições, mas é complicado falar sem planejar. Preferimos aguardar as contratações e o que a diretoria fará. Um que acho muito importante falar, pelo atleta que é, é o Léo Moura. Quando ele descansa, joga fantasticamente bem, mas não é mais um menino. Temos o Digão, que é um jogador jovem, tem a crescer, mas para Libertadores precisamos de alguém para essa posição, com certeza, alguém mais experiente porque ele é muito novinho ainda - opinou o técnico.
Léo Moura, de 35 anos, é um dos principais atletas do Flamengo (Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo)
A falta de tempo para planejamento de Jayme se deve a toda a agitação pós-título da Copa do Brasil. O treinador segue extasiado com a conquista de quarta-feira e o som da torcida no Maracanã ainda parece ecoar na mente do comandante, que não para de falar de seu primeiro caneco como técnico do Flamengo. Para ele, o mais importante foi que o time deixou para trás o status de contestado para sagrar-se campeão.
- Você sair de contestado e ser campeão da Copa do Brasil é um mérito fantástico, e diante de equipes de ponta dá um peso maior ao título. Nossa final, com o empate no Paraná, fez a torcida ir ao Maracanã acreditando que iríamos ser campeões. Foi uma festa bonita, com flamenguistas do Brasil inteiro. Eles tinham confiança de que, mesmo sendo difícil, estaríamos concentrados. No final, tudo aconteceu e teve uma festa rubro-negra fantástica, ao lado de um alívio. Isso comprova que o Flamengo não era um time fraco ou ruim que acreditavam que era, jogamos contra os times que estavam na frente no Campeonato Brasileiro - concluiu
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