Mosquito finalmente pode voltar ao futebol. Ontem, o Vasco fechou acordo de indenização para que o garoto, campeão sul-americano de 2011 com a seleção brasileira, eleito melhor jogador da competição, possa finalmente entrar em campo pelo Atlético-PR. O Macaé, clube onde o jogador assinou seu primeiro contrato profissional à revelia do Vasco, precisa pagar R$ 750 mil até o dia 28.
O imbróglio começou no fim de 2011, quando após retornar do sul-americano Thiago Rodrigues da Silva, hoje com 17 anos, não se reapresentou no Vasco. Desde 2009 em São Januário, o garoto alegava atraso de salário (cerca de R$ 2 mil à época) e seus representantes queriam valorização do garoto.
Mosquito, hoje no Atlético-PR, assinou com o Macaé em maio do ano passado, mas nunca jogou. No Paraná ele também ficou impedido de entrar em campo. Diretores de base excluíram o Furacão das competições enquanto o caso Mosquito não fosse solucionado.
- O importante nesse caso é o exemplo que ficou. No final, os empresários vieram negociar conosco - disse René Simões.
Agora, Mosquito - e o Atlético-PR - tem até data para voltar a jogar. Ironicamente, será no seu estado de origem. Nascido em Jacarepaguá, ele deve participar da Copa Rio Sub-17, em março, junto com o seu novo clube.
Foguete
Caso parecido com o de Mosquito é o do garoto Wellington, o Foguete, outro campeão sul-americano de 2011. O lateral se apresentou ontem ao São Paulo. Sem nem querer saber do novo clube de Foguete, René comentou:
- É o mesmo caso. Vamos brigar para que o clube não participe de competições - disse René, que trabalhou no São Paulo e recusou Mosquito no ano passado. O dirigente pediu ação da CBF, inclusive com impedimento de convocações de jogadores em casos como de Mosquito e Foguete.
- O garoto pode jogar onde quiser, mas isso tem que ser negociado. Os contratos devem ser respeitados e os clubes, preservados.
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