A novela Vanderlei Luxemburgo no Fluminense não ganhou um ponto final, mas ao menos uma vírgula. Nesta quinta-feira, o presidente Peter Siemsen confirmou que ele está mantido no cargo até domingo. A partir daí, os resultados é que definirão o próximo passo.
— Conversei bastante com o Celso (Barros). Ninguém quer o Fluminense mal no fim do ano. Houve um consenso de que uma mexida agora prejudicaria o time — afirmou o dirigente.
Sem sequer ter deixado as Laranjeiras, Luxemburgo já entrou para a lista de confusões na troca de técnico durante a gestão atual. Consequência do choque de ideias entre Peter e o presidente da patrocinadora, Celso Barros. Confira a relação:
Muricy Ramalho: do título brasileiro à crise
Em 2011, Muricy Ramalho deixou o clube após a demissão do vice de futebol, Alcides Antunes, que ocupava o cargo por ser homem de confiança de Celso. Quando o departamento de futebol se afundou em crise, Peter viu a oportunidade para se livrar do dirigente. O técnico, então, se considerou traído e saiu das Laranjeiras disparando contra todos os lados.
Abel Braga: querido pelo presidente, mas não pelo patrocinador
A saída de Abel Braga também foi marcada por polêmica. Celso queria sua demissão desde fevereiro, mas Peter bancou a permanência. Em julho, após uma série de tropeços, o patrocinador conseguiu fazer valer seu desejo. Peter não gostou e não fez questão de disfarçar, tanto que não esteve na apresentação de Luxemburgo, contratado contra sua vontade.
Luxemburgo: a novela da vez, que ainda não terminou
No domingo, em caso de novo tropeço, o presidente não garante Luxemburgo no cargo. Em setembro, o dirigente chegou a procurar substitutos para o lugar do atual técnico, mas a sequência de oito jogos sem derrota o fez voltar atrás. Esta semana, a derrota para o Vitória, na sétima partida sem vencer, o fez perder a paciência de novo.
Na segunda-feira, Peter estava decidido a demitir Luxemburgo. Técnicos desempregados chegaram a ser procurados, como Caio Júnior. Mas a negativa de Celso Barros e a falta de um nome que fosse de consenso (para o presidente e para o patrocinador), o fez voltar atrás novamente. Pelo menos até domingo.
— Não vamos pensar em depois do jogo — despistou o mandatário tricolor.
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