Revelação do último Campeonato Espanhol, quando marcou sete gols pelo Rayo Vallecano, o jovem atacante brasileiro Leo Baptistão, de 21 anos, vai ganhando destaque na Europa nesta temporada. Contratado pelo Atlético de Madri por 7 milhões de euros (cerca de R$ 21 milhões), o jogador é reserva de luxo de Diego Costa e Villa. Mais: suas boas atuações já chamaram a atenção da Federação Espanhola e ele está prestes a seguir o mesmo caminho do amigo Diego: defender a Fúria.
Como você chegou à Europa?
Saí do Brasil com 15 para 16 anos. Jogava no futsal da Portuguesa Santista quando um amigo de família me trouxe para Madri. Fiz teste no Getafe e passei. Fiquei seis meses por lá. Depois, não pude continuar porque eles não tinham alojamento. Aí fui para a base do Rayo Vallecano, meu pai me levou. Na última temporada, fiz a minha estreia pelo profissional e acabei indo bem. Tive uma boa sequência de jogos e marquei sete gols.
Você joga com o Diego Costa. Como vê a polêmica em torno da opção dele por defender a seleção da Espanha?
Desculpa, não posso falar sobre esse assunto. Tudo, menos isso. Estamos proibidos.
A imprensa espanhola noticiou que você pode defender a sub-21 da Fúria. Como vê essa possibilidade?
Seria um belo salto na minha carreira. Todo mundo quer jogar por uma seleção e comigo não é diferente. Estou há cinco, seis anos aqui. Aprendi a jogar futebol na Espanha. Como o Brasil não tem categoria sub-21 e por enquanto não há o interesse deles (CBF), estou tentando tirar a nacionalidade espanhola para defender a sub-21 da Espanha. Eles já manifestaram a vontade. Já tenho passaporte italiano, falta o espanhol.
E a amizade com o Neymar?
Esse Barcelona de Neymar, Messi e companhia, dá medo?
Não dá medo. Dá é mais vontade de jogar contra eles. Jogar contra os melhores é sempre bom. A gente fica até feliz de enfrentá-los. Sempre é bom ter um desafio pela frente.
Dá para o Atlético de Madri buscar esse título?
Você deixou a sua marca logo em seu primeiro jogo na Liga dos Campeões. Como foi?
Foi emocionante. Todo aquele clima da Champions é sensacional, vocês não imaginam. Nunca tinha participado e contra o Zenit logo que entrei, marquei. E foi até curioso. A minha camisa não tinha o patrocínio do clube porque pedi um outro tamanho de uniforme para a comissão técnica. Deu uma confusão danada, os russos reclamaram, mas no fim tudo deu certo e vencemos por 3 a 1.
E como foi essa sua chegada ao Atlético de Madri... Os brasileiros do time ajudaram na adaptação?
Sim, sem dúvida. Eu já conhecia muitos deles e aí ficou fácil. Você chegar a um clube onde não se conhece ninguém é mais difícil. Conhecia o Diego da época de Rayo Vallecano, ele também jogou lá. Temos uma bela amizade. Conheci o Miranda pelo Diego. Basicamente, foi por isso que escolhi o Atlético. O clima aqui é muito familiar. Temos uma excelente relação. Nós, os brasileiros, sempre estamos juntos. Nossas famílias jantam juntas, tem aquela resenha. É legal. Tem o Filipe Luís também que é outro grande amigo.
Você está “fora de combate” há algumas semanas. O que aconteceu?
Sofri uma lesão forte em um treino. Foi uma torção no tornozelo. Por isso estou fora já há algumas semanas. Mas, sexta-feira, voltei a treinar com bola a tendência é que eu possa jogar na próxima semana. Espero me recuperar logo.
Qual foi o seu momento mais complicado no futebol europeu?
Eu tive uma lesão séria quando ainda jogava pelo Rayo Vallecano na clavícula. Essa lesão me atrapalhou bastante e me tirou de vários jogos. Foi realmente um momento difícil. Mas contei com o apoio da minha família e superei
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