No dia seguinte em que foi convocado para a seleção brasileira pela primeira vez desde a Copa do Mundo de 2010, Kaká vestiu o uniforme de treino do Real Madrid e foi a campo. Ao lado dos companheiros, o camisa 8 trabalhou forte debaixo de muita chuva no CT de Valdebebas. A tempestade era tão grande que até a atividade com a bola ficou prejudicada em algumas oportunidades.
Para o brasileiro, no entanto, os tempos são de bonança. Chamado por Mano Menezes para os amistosos contra Iraque e Japão, nos dias 11 e 16 de outubro, na Suécia e Polônia, respectivamente, ele tem como próximo objetivo participar de seu primeiro jogo oficial na temporada. Tem uma nova chance no próximo domingo, contra o Deportivo La Coruña, às 14h50m (de Brasília), pela sexta rodada do Campeonato Espanhol.
Kaká em treino do Real Madrid nesta sexta-feira (Foto: Reprodução / Site Oficial)
Sem ainda ter deixado o banco de reservas uma vez sequer em confrontos de Supercopa da Espanha, Liga dos Campeões ou do próprio Espanhol, Kaká viu os jornais europeus repercutirem sua convocação nesta sexta. Muitos atribuíram sua presença na lista à boa atuação no amistoso diante dos Millonarios, da Colômbia, na última quarta, pelo Troféu Santiago Bernabéu. O meia anotou três gols na goleada por 8 a 0.
Em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM, Kaká revelou que não conversava com Mano Menezes desde abril, o que de certa forma tornou sua convocação uma novidade.
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- Não conversei recentemente. Faz um tempo que não nos falamos. Admito que foi uma surpresa essa convocação. Acompanhei a divulgação da lista pela TV, principalmente porque tinha um pessoal falando que o meu nome poderia ser um dos listados. Quando divulgaram a lista, eu fiquei super feliz. Parecia a minha primeira convocação.
O meia ainda explicou as diferenças táticas entre o Milan, seu clube até 2009, e o atual Real Madrid sob comando de José Mourinho.
- O Milan e o Real Madrid jogam com esquemas diferentes. Na minha época, o Milan jogava no 4-3-1-2 e eu fazia esse número um. Atuava atrás de dois atacantes. No Real, eu jogo atrás de três. Existe uma obrigação maior na parte defensiva, mas sempre atuo perto da área - explicou o jogador, que disputa posição com nomes como Özil, Di María e Modric.
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