20 de set. de 2012

Hernane sai da chapa quente e diz que não desaprendeu a fazer gol


hernane flamengo (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com)Hernane diz que ainda tem faro de gol
(Foto: Janir Júnior/Globoesporte.com)
Hernane chegou ao Flamengo com a credencial de vice-artilheiro do Campeonato Paulista, com 16 gols pelo Mogi Mirim, apenas um a menos que Neymar. Aos 26 anos, o atacante assinou contrato até maio de 2013 e foi apresentado por Zinho no dia 2 de junho. Na ocasião, o diretor pediu que ele esquecesse os problemas com a saída de Ronaldinho Gaúcho. Três meses e meio depois, os problemas são outros, e as palavras de Zinho foram para tentar convencer Hernane a deixar o clube. Mas o jogador não quis ser envolvido no troca-troca com o Avaí, ficou e garante: não desaprendeu a fazer gol.
- Agradeço à diretoria e ao Dorival por terem aceitado minha decisão de não ir. Tenho um pensamento de ainda crescer no Flamengo. Espero dar alegria - afirmou Hernane, passando longe de polêmica.
O atacante incorporou ao seu vocabulário a palavra mais usada por Dorival Júnior para sair da crise: trabalho. E garante que não desaprendeu a fazer gol.
- Isso (faro de gol) não perde nunca, né?! Fazer gol é sempre bom, ir à torcida. Estou trabalhando para estar sempre pronto. O Dorival escala, temos que respeitar. Acredito que ainda posso ajudar o Flamengo - disse o jogador.
Pelo Rubro-Negro, foram apenas sete jogos e dois gols (assista aos vídeos). O suficiente para, ao menos, duas homenagens. O primeiro foi contra o Coritiba, na vitória por 3 a 1, na quarta rodada do Brasileirão. Na comemoração, ele ofereceu o feito para a mãe, Meirieme.
Depois, na vitória por 2 a 1 sobre o Bahia. A noiva foi homenageada com uma dancinha do “Pam Pam Ramram Pam Pam”, música do grupo baiano Edcity.
Hernane “dançou” do time, mas não perde o rebolado. Quando surgiu a chance de ser envolvido no troca-troca com Cléber Santana e Renato Santos, o atacante conversou com sua família e o empresário. Decidiu ficar na cidade na qual ainda busca adaptação.
- Moro na Barra, conheço pouco do Rio, mas gosto do clima - afirmou Hernane, para logo depois se lembrar do calorão de quarta-feira, com termômetros rompendo a barreira dos 40 graus.
Hernane sentiu:
- Rapaz, estava calor demais. Foi complicado de manhã.
A chapa esquentou para o jogador

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