30 de jun. de 2014

Ex-Bota e Fla, Fellype Gabriel planeja volta ao Brasil por chance na Seleção

Cerca de um ano após deixar o Botafogo rumo aos Emirados Árabes, Fellype Gabriel já se sente em casa no Oriente Médio. Com a fase de adaptação ao clima e ao idioma ultrapassada, o meia comemora o fim de temporada com resultado além do esperado no Al Sharjah e aproveita as férias no Rio de Janeiro para ficar em tempo integral ao lado da família. Sempre acompanhando de longe os jogos de seu último clube no Brasil e também do Flamengo, onde foi revelado, ele não esconde que existe um planejamento de retornar ao futebol brasileiro, para sonhar com uma chance na Seleção - a última oportunidade aconteceu no Superclássico das Américas, ainda com Mano Menezes, em 2012.
Fellype Gabriel (Foto: Globoesporte.com)De férias em casa no Rio de Janeiro, Fellype Gabriel posa com a camisa 11 do Al Sharjah (Foto: GloboEsporte.com)
Com 28 anos, Fellype pretende seguir longe de casa até os 30. Em sua terceira experiência internacional - jogou no Nacional-POR em 2008 e passou duas temporadas no Kashima Antlers-JAP antes de chegar ao Botafogo -, o jogador revela que ponderou lados positivos e negativos antes de deixar o Alvinegro carioca.   
- Penso sim em voltar ao Brasil, mas tenho mais dois anos de contrato com o Al Sharjah e a tendência é cumprir. Depois disso, quero voltar e aí sim tentar buscar de novo meu espaço para ser convocado. Estando em um centro sem muita mídia é mais difícil, quase impossível de aparecer. Mas foi uma opção que fiz, e a situação econômica do Botafogo fez com que eu fosse negociado. Fiquei mexido porque tinha um grupo legal, que eu gostava muito, mas pensei financeiramente e seria bom para mim.
Capitão do Sharjah durante a maior parte do campeonato, o meia teve que se adaptar a uma posição diferente da que vinha atuando antes de deixar o Brasil. Mais centralizado como armador do time comandado pelo brasileiro Paulo Bonamigo, foi um dos líderes de uma campanha acima das expectativas. Promovido de volta à elite do futebol dos Emirados no início de 2013, o objetivo do clube era principalmente o de permanecer na primeira divisão. Porém, após apresentar boas atuações e alternar entre a terceira e quarta colocações, o saldo foi um sétimo lugar.
 Lá (no Al Sharjah) eu joguei bem diferente do que no Botafogo. Aqui eu jogava pelos lados do campo e às vezes até de segundo volante. Nos Emirados passei a fazer mais a função que o Seedorf fazia, no meio, como armador.
Fellype Gabriel
- Lá eu joguei bem diferente do que no Botafogo. Aqui no Brasil eu jogava pelos lados do campo e às vezes até de segundo volante. Nos Emirados passei a fazer mais a função que o Seedorf fazia, no meio, como armador. Só no último jogo o Bonamigo me colocou de segundo volante, e gostou. Aí não sei como vai ser na próxima temporada. Fui capitão praticamente o ano todo, é uma responsabilidade grande, ter influência com jogadores e o diálogo com diretoria e treinador.
Apenas um brasileiro é seu companheiro de clube atualmente: o zagueiro Maurício Ramos, ex-Palmeiras. Como adversários, porém, outros jogadores se tornaram mais próximos, como Grafite (Al-Ahli), Ricardo Oliveira (Al-Wasl), Léo Lima e Eder Luis (Al-Nasr). Mesmo assim, a intenção é de manter-se bem próximo também dos locais.
O contato com os ex-companheiros de Botafogo é mantido. Por telefone ou pela internet, Fellype Gabriel sempre procura saber como andam as coisas pelos lados de General Severiano.
- Falo com o Dória, o Sassá, mantenho o contato com os meninos. O próprio Jorge Wagner (que não chegou a atuar com ele no clube), mora perto de mim aqui no Rio de Janeiro e converso com ele. Fui muito feliz e tive um grande momento lá, e torço pelos meus amigos. Assisti aos jogos da Libertadores, e o time teve dificuldades de montar e entrosar a equipe após as saídas de algumas peças. Mas espero que a situação melhore após a parada para a Copa do Mundo.
Fellype Gabriel Al Sharjah  (Foto: Reprodução / Instagram)Fellype Gabriel em ação pelo Al Sharjah(Foto: Reprodução / Instagram)
Confira outros trechos da entrevista de Fellype Gabriel ao GloboEsporte.com:
Chegada e primeiros momentos nos Emirados Árabes
- No começo foi difícil pela cultura diferente, cheguei na época do Ramadã. Para quem é de fora é complicado pela questão do jejum. Mas depois que isso passou, foi bem tranquilo. Fizemos a pré-temporada na Alemanha, o que deve se repetir neste ano. Nos Emirados faz muito calor nessa época, você já sai do aquecimento suado. As crianças (tem dois filhos) se adaptaram bem, e lá não temos tantos jogos quanto no Brasil. Sempre tem um dia de folga e podemos passar juntos, passear. Coisas que não fazíamos aqui.
Futebol local e diferenças em relação ao Japão
- Lá ainda não é profissional. Tem jogador do meu time que trabalha na polícia. Trabalha de manhã e treina no fim da tarde. Às vezes isso cansa, e tem que ter jogo de cintura também. É um futebol menos evoluído do que eu vi no Japão, porque os jogadores da seleção ainda não saíram para jogar na Europa. Lá eles ainda investem muito em estrangeiros. Temos atuando o Caicedo, destaque do Equador, no Al Jazira, e o Asamoah, de Gana, do Al Ain e que foi artilheiro do último campeonato.
Situação do Flamengo
- É um clube que eu também acompanho. Fui criado lá desde os nove anos de idade. Sou profissional, mas a gente tem amizades. Parece que a diretoria que está lá hoje é séria e estão tentando mudar. Tenho ouvido de fora, mas os salários estão em dia, coisa que na minha época não tinha. Como todo time grande, tem pressão. Joguei pouco com o Ney Franco (em 2006), mas é um grande treinador e espero que dê jeito nas coisas.
Fellype Gabriel Al Sharjah  (Foto: Divulgação)Fellype, ao lado da esposa Carine e dos filhos Yasmin, de 6 anos, e Yan, de 7 (Foto: Divulgação)
Copa do Mundo de 2022 no Oriente Médio (Catar)
- Não sei se vai dar certo por causa do calor. Nessa época, lá está fazendo cerca de 50 graus. Não sei como vai ser por causa disso. Por mais que o estádio tenha ar-condicionado, você vai ter que passar um dia inteiro trancado no hotel. Até a água da praia é quente, e os pontos de ônibus têm ar-condicionado.
Férias e momento com a família
- Tenho aproveitado, vamos fazer a festa de aniversário da minha filha. No ano passado, acabei perdendo por ter que viajar pela manhã do dia da festa para acertar coisa da negociação. Esse ano, nas férias, marcamos com antecedência para ter a certeza de participar desse momento juntos.
* Por Thiago Benevenutte, estagiário

Samir vê Flamengo compacto e elogia liberdade dos alas com esquema 3-5-2

Samir coletiva Flamengo (Foto: Globoesporte.com)Samir concede entrevista coletiva no Ninho do Urubu (Foto: Globoesporte.com)
O resultado do primeiro jogo-treino na preparação para o retorno ao Campeonato Brasileiro foi negativo - derrota por 4 a 2 para o Tupi-MG -, mas para os titulares do Flamengo a oportunidade de testar o esquema com três zagueiros foi válida. Com a vitória adquirida nos 45 minutos iniciais - o revés só veio com a entrada de um time formado apenas por reservas -, os comandados de Ney Franco puderam observar uma evolução com o novo sistema de jogo.
Para Samir, o grupo notou uma mobilidade maior para os alas. As jogadas dos dois gols, um deles marcados pelo próprio zagueiro, saíram em lances pelas laterais.
- Nossos laterais tiveram mais liberdade para atacar, e os gols saíram em jogadas pelas laterais. Temos jogadores fortes, como o Léo (Moura) e o André (Santos), que têm cruzamentos que são passes. Atrás, também ganhamos consistência, com o Recife. Não que o Cáceres não estivesse dando, mas nossa movimentação aumentou, a compactação também. Isso foi refletido no jogo - analisou o defensor.
Em algumas ocasiões, quando André Santos precisa voltar para marcar, Samir tem ainda a função de ser o atuante ofensivamente pelo lado canhoto do campo.
- Converso muito com o Ney (Franco) e os auxiliares, porque já joguei de lateral-esquerdo e tenho essa facilidade para atuar por ali. Quando o André faz uma jogada, está se recuperando e surge outro lance para fazer, eu vou lá e faço.
O Flamengo, que só retorna aos treinos nesta terça-feira no Ninho do Urubu, volta a campo pelo Brasileiro no dia 16 de julho, pela 10ª rodada da competição, contra o Atlético-PR em Macaé

Vélez se despede de Canteros, que deve assinar com Flamengo na quarta

Canteros Vélez Sarsfield (Foto: Getty Images )Canteros é desejo antigo da diretoria do Flamengo (Foto: Getty Images )
O Flamengo ainda não confirma a contratação e prefere não se manifestar antes de estar tudo acertado, mas o Vélez Sarsfield, em seu site oficial, já se despediu do volante Canteros. O jogador é aguardado na quarta-feira para assinar por três anos com o Rubro-Negro.
- Hector Canteros aproveitou a manhã para se despedir antes de viajar rumo ao Brasil para acertar os últimos detalhes com o Flamengo. Desejamos êxito - disse o site da agremiação argentina.
O meio-campista, de 25 anos, já havia recolhido todos os seus pertences do Centro de Treinamento do clube argentino e nesta segunda-feira não apareceu para o treino, realizado na parte da manhã. O empresário do atleta revelou mais cedo que a chegada ao Rio de Janeiro deverá ocorrer na quarta-feira.
- Chegamos a um acordo. Está tudo certo. Vamos ao Rio provavelmente na quarta – disse Adrian Castellanos.
O Flamengo só deverá se manifestar após Canteros ser aprovado nos exames médicos. O jogador é sonho antigo da diretoria, que tentou contratá-lo no começo do ano, por empréstimo, e não conseguiu. O Vélez só aceitava negociar de forma definitiva o meio-campista.
Na última quinta, os clubes chegaram a um acordo. O Fla pagará US$ 2,2 milhões (R$ 4,8 milhões) por Canteros. Os cariocas, então, começaram a negociar os salários do atleta. A partir daí, o impasse se deu com boleiro e representante – este pedia comissão de US$ 300 mil (R$ 660 mil). O domingo, então, foi o dia de aparar arestas.
Desde que o Flamengo mudou diretoria e treinador (Ximenes e Ney Franco substituíram Paulo Pelaipe e Jayme de Almeida), nenhum reforço foi contratado. A retomada do Brasileirão está marcada para o dia 16 de julho contra o Atlético-PR

Padrão Seleção: Argentina repete esquema de segurança do Brasil

A frase de Lionel Messi, publicada em uma rede social nesta segunda-feira, exemplifica a rigidez da Argentina na sua concentração em São Paulo: "Agora começa um outro Mundial", escreveu o craque. E os jogadores liderados pelo camisa 10 pouco dão as caras no hotel onde a delegação está hospedada, na zona sul paulista, para encarar a Suíça, nesta terça-feira, às 13h (de Brasília), na Arena Corinthians, pelas oitavas de final da Copa do Mundo.
O esquema de segurança repete o padrão adotado pela seleção brasileira, hospedada no mesmo local antes da abertura da Copa do Mundo, contra a Croácia. São 180 câmeras de segurança e 250 homens do Exército, Polícias Militar e Federal, além de funcionários extras contratados pelo hotel. As ruas de acesso são bloqueadas e somente pessoas autorizadas passam pelo cerco no entorno da concentração argentina.
segurança hotel Argentina em São Paulo (Foto: Marcelo Hazan)Forte esquema de segurança em hotel da Argentina mantém torcedores distantes dos jogadores (Foto: Marcelo Hazan)

Na maior parte do tempo apenas membros da comissão técnica e diretoria são vistos no saguão principal, local de livre acesso dos hóspedes, identificados com pulseiras azuis. Além deles, somente parentes de jogadores e pessoas autorizadas pela Argentina podem circular livremente. O lateral-esquerdo Clemente Rodríguez do São Paulo, por exemplo, visitou os amigos da seleção.
Os únicos a quebrar o "padrão Argentina" foram o zagueiro Martín Demichelis, o atacante Giovanni Simeone, filho do treinador do Atlético de Madrid e integrante da seleção sub-20, usado para completar treinamentos, e o coordenador de seleções Carlos Bilardo, comandante da seleção campeã do Mundo em 1986. Ainda que de forma rápida, o trio teve contato com os fãs.
segurança hotel Argentina em São Paulo (Foto: Marcelo Hazan)Mesmo sem contato com jogadores, torcida acompanha movimentação da seleção argentina (Foto: Marcelo Hazan)

Os astros Messi, Agüero (cortado das oitavas por lesão na coxa esquerda) e Di María, entre outros, só apareceram na saída e chegada da seleção do treinamento na Arena Corinthians. Todos usam uma rota alternativa para não acessar o saguão principal. Assim, o contato com torcedores é apenas visual, mas não próximo.
Tal esquema de segurança é diferente do adotado pelo Uruguai, hospedado no mesmo local antes de enfrentar a Inglaterra, pela primeira fase do Mundial. O zagueiro e capitão Diego Lugano, por exemplo, era facilmente visto no saguão e concedeu diversos autógrafos a torcedores. Holanda e Coreia do Sul também fizeram esquemas mais simples no hotel

Clássico x ousado: goleiros argelino e alemão opõem estilos e se destacam

Alemanha e Argélia não têm apenas um abismo de tradição em Copas do Mundo que teima separá-los. Basta olhar para as extremidades do gramado, no objetivo de todo o jogador, o gol. Lá moram dois goleiros que em nada se parecem. A não ser pelo bom motivo de terem sido destaques nesta segunda-feira no Beira-Rio, em emocionante confronto que levou, a muito suor e sofrimento e a despeito da desigual tradição, os alemães às quartas de final com a vitória por 2 a 1 construída construída nas agruras finais da prorrogação. Muito por causa desses homens de luvas.
A dupla conseguiu se sobressair mesmo com números tão díspares. O argelino Rais M'Bolhi teve mais trabalho, com 22 finalizações alemãs. Enquanto isso, Neuer viu seu gol ser fustigado em sete oportunidades. Mas o seu destaque pessoal foi menos em intervenções perto da linha fatal e muito mais em saídas precisas e arrojadas contra a velocidade africana.
O único item em que M'Bolhi parece ousar é no fardamento. Um laranja daqueles cintilantes, à la cone de trânsito. De resto, esbanja sobriedade. O argelino é um goleiro clássico, de saltos precisos e que dispensa estripulias. Se um tapa discreto resolver, isso será feito, sem enfeites. Assim o fez em chute de fora da área de Lahm, aos nove minutos do primeiro tempo. Primeiro indicativo de uma noite de muito trabalho.
Islam Slimani e Manuel Neuer Alemanha x Argélia (Foto: Getty Images)Neuer voa para, fora da área, afastar de cabeça o perigo argelino (Foto: Getty Images)
Não que o alemão Manuel Neuer não estivesse em apuros. Estava, claro. Porque a Argélia não se apequenou diante de uma tetracampeã mundial. Foi ao ataque com desenvoltura, velocidade e qualidade. Características que levaram o goleiro alemão a exercitar um de seus dons preferidos. Saídas da meta em alta velocidade. Trabalhou como líbero boa parte do jogo. Em sua primeira intervenção, foi assim. Praticamente correu lado a lado com Slimani, travando-o num carrinho, fora da área, de dar inveja a muito zagueiro rompedor.
Enquanto isso, M'Bolhi preferia ficar sob as traves. Até porque ali, na morada tradicional de um goleiro clássico, já há muito trabalho. Normalmente, conseguia segurar os petardos que caíam sobre seu colo. Quando isso não foi possível, fez milagre. Aos 40 minutos do primeiro tempo, espalmou foguete de Özil. Götze, sozinho, chegou a pensar num gol fácil. Até a muralha laranja de 1,90m se transformar num armário de seis portas: defesaça. 
mapa de calor alemanha argélia neuer mbolhi (Foto: Reprodução)nMapa de calor e o contraste das posturas: Neuer age quase na meia-lua, e M'Bolhi, na pequena área (Foto: Reprodução)

Goleiro do CSKA Sofia, da Bulgária, M'Bolhi mostrou no segundo tempo que também é bom em bolas altas. Lahm resolveu, aos nove minutos, colocar no ângulo. A rede já estava à espera da bola quando apareceu a luva branca do argelino. Uma defesa que nem mil replays explicam. De cinema. Já a praia do carismático Neuer é mesmo cativar pelo ar performático. Numa saída de bola, ensaiou um drible de letra. Depois, mostrou saber jogar sério. 
Aos 26, o alemão se antecipou ao lançamento nas costas da defesa e tirou de cabeça, corajoso. Logo depois, agarrou chute perigoso de fora da área. Lá da meia-lua para frente, local em que, ousado, costuma assistir às investidas de seu ataque, observou de camarote a mais um milagre do colega. Müller cabeceou à queima-roupa, e M'Bolhi defendeu, é claro.
M'Bolhi Alemanha x Argélia (Foto: Reuters)M'Bolhi em um dos vários momentos em que mostrou segurança e sobriedade ao defender (Foto: Reuters)


Também virou rotina Neuer sair bem do gol. Aos 43 minutos, não havia margem de erro. Se faltasse velocidade, Fegholli entraria com bola e tudo. Aos 49, Sandro Meira Ricci encerrava o tempo normal. O último a tocar na bola? M'Bolhi.

Seria melhor para ele que assim terminasse de vez. Um fim perfeito. Mas havia a letra de Schürrle, um calcanhar de puro oportunismo que merecia o caminho das redes, e a insistência de Özil, em gol praticamente quando não havia tempo para mais nada. Ou para a Argélia levar a decisão da vaga para os pênaltis. Neuer também acabou batido, nos acréscimos, por Djabou. A prorrogação contou com três gols, mas não apagou o brilho dos goleiros, que, na tentativa de evitar o melhor do futebol, provaram, cada um a seu modo, que o "quase" também tem valor.

Folga de Neymar teve jogatina entre amigos em sua casa no Guarujá

Neymar aproveitou sua folga, neste domingo, 29, entre amigos, em sua casa no Guarujá. Em fotos postadas por fãs no Instagram, o jogador aparece posando com amigos sorridente e jogando cartas à beira da piscina, com a namorada, Bruna Marquezine, o observando.
COPA DO MUNDO 2014

Um dos amigos que curtiu a festa animada de Neymar foi o MC Nego do Borel, que postou vídeo com o craque e fez pose de marrento ao lado de Marquezine e Rafaella Santos.
O jogador e seus colegas da seleção brasileira se reapresentam à Granja Comary nesta segunda, 30, para treinar para o jogo contra a Colômbia, nas quartas de final.
Neymar (Foto: Reprodução/ Instagram)Neymar (Foto: Reprodução/ Instagram)

Martín Cáceres sofre acidente de carro em Montevidéu, mas sai ileso

Martín Cáceres, lateral do Uruguai (Foto: Gettyimages)Martín Cáceres foi titular de todos os jogos do Uruguai na Copa do Mundo (Foto: Gettyimages)
O zagueiro e lateral uruguaio Martín Cáceres teve um susto na tarde desta segunda-feira. O jogador, de 27 anos, sofreu um acidente de carro na região de La Blanqueada, em Montevidéu, segundo informou a Rádio Universal, da capital uruguaia. De acordo com a rádio, Cáceres saiu ileso do acidente. Não há informações sobre como foi o acidente e se o jogador uruguaio estava acompanhado. 
Há pouco mais de um ano, o mesmo Cáceres sofreu um acidente em Turim, na Itália, onde atua pelo Juventus, mas não teve a mesma sorte. O jogador precisou ficar afastado dos gramados por pelo menos 30 dias.
Os jogadores uruguaios estão em Montevidéu desde a tarde deste domingo, quando retornaram ao país após a eliminação na Copa do Mundo, com a derrota por 2 a 0 para a Colômbia. Centenas de torcedores foram ao aeroporto para recepcionar a Celeste

Argentino do basquete do Fla procura ingresso para oitavas contra Suíça

Basquete NBB jogo das Estrelas - Laprovittola (Foto: Thiago Lavinas)Laprovittola: esperança em conseguir ingresso para oitavas da Copa (Foto: Thiago Lavinas)
Armador do time de basquete do Flamengo, o argentino Nicolas Laprovittola quer assistir a partida de sua seleção contra a Suíça na Arena Corinthians. O jogador avisou em seu Twitter que estará na capital paulista nesta terça-feira e que procura ingressos para a partida válida pelas oitavas de final, às 13h. 
- Alguém com entradas para amanhã? Quero ver a Argentina! Vou estar em São Paulo...
Craque da galera e campeão do NBB 6 e da Liga das Américas, Laprovittola renovou contrato com o clube rubro-negro na semana passada. Pelo Flamengo, o compromisso mais importante de Laprovittola será o Mundial de Clubes contra o Maccabi Tel Avivi, de Israel, em duas partidas no Maracanãzinho. Também na semana passada, o armador ficou de fora da primeira lista de convocados da Argentina para o Mundial da Espanha. Ainda restam duas vagas para serem completadas.

Messi ganha camisa 10 do Timão: "Bem-vindo à Arena Corinthians"

No reconhecimento do gramado da Arena Corinthians, em São Paulo, nesta segunda-feira, Lionel Messi foi presenteado com uma camisa do Corinthians de número 10. 
- Messi é da Fiel!! Seja bem-vindo à nossa casa. #TimaoNaCopa - postou o Corinthians no Instagram oficial do clube.
Messi com a camisa do corinthians (Foto: Reprodução / Instagram)Messi com a camisa do Corinthians (Foto: Reprodução / Instagram)

Outro a receber a camisa alvinegra foi o volante Javier Mascherano, também do Barcelona, que atuou de 2005 a 2006 no Corinthians e foi campeão brasileiro ao lado do atacante Carlos Tevez.Sua presença na partida de estreia dos hermanos contra a Bósnia, no Maracanã, havia sido destacada pelo Timão.
Corinthians presenteia Mascherano (Foto: Divulgação)Corinthians presenteou Mascherano com a camisa de número 3 (Foto: Divulgação)
A Argentina enfrenta a Suíça nesta terça-feira, às 13h (de Brasília), na Arena Corinthians. A partida é válida pelas oitavas de final da Copa do Mundo.

Perto de acerto com Orlando City, Kaká é recebido por centenas nos EUA

Convocados pelo Orlando City, centenas de torcedores foram ao aeroporto da cidade norte-americana para receber o novo reforço Kaká. Embora ainda não tenha sido confirmada, a contratação do meia brasileiro está bem encaminhada, tanto que o jogador chegou no início da noite em Orlando para tratar do acerto.
Na chegada, Kaká atendeu os fãs e distribuiu autógrafos, além de posar para fotos. O clube está realizando uma promoção e vai escolher dez pessoas que acompanharam o desembarque para participarem de um almoço com o novo atleta da equipe. 
Chegada Kaká Aeroporto Orlando (Foto: Reprodução / Twitter)Kaká usa cachecol do Orlando City no aeroporto logo após o desembarque  (Foto: Reprodução / Twitter)


O ex-jogador do Milan deve entrar em campo pelo novo time somente em 2015, quando começa a primeira temporada do clube na Major League Soccer (MLS), a principal liga de futebol dos Estados Unidos. Até lá, Kaká vai atuar pelo São Paulo, clube que revelou o meia.
Chegada Kaká Aeroporto Orlando (Foto: Reprodução / Twitter)Centenas de torcedores foram ao aeroporto prestigiar Kaká na chegada a Orlando (Foto: Reprodução / Twitter)
Chegada Kaká Aeroporto Orlando (Foto: Reprodução / Twitter)Simpático, Kaká distribui autógrafos para os torcedores ao chegar a Orlando (Foto: Reprodução / Twitter)

Fornecedora diz que Neymar ainda não explicou troca da chuteira nova

Neymar BRasil e Chile Mineirão (Foto: Agência Getty Images)Neymar iniciou jogo contra o Chile com chuteiras douradas (Foto: Agência Getty Images)
Superstição? Falta de gols? No caso de Neymar, nem um nem outro. A opção por trocar a chuteira dourada pelo modelo vermelho após 45 minutos do jogo contra o Chile, no último sábado, em Belo Horizonte, foi pelo pouco tempo de uso dos calçados. A informação foi confirmada pelo próprio jogador da seleção brasileira. 
Os testes se resumiram a duas atividades de Neymar com a Seleção. De acordo com os representantes da Nike que acompanham o Brasil, o jogador ainda não deu à fornecedora uma explicação para ter trocado o calçado após os 45 minutos iniciais da partida diante dos chilenos.

Após o jogo, Neymar admitiu que não estava acostumado com o novo modelo, feito sob medida para usar durante o mata-mata da Copa do Mundo.

- Já estava mais acostumado com o outro modelo – disse o jogador na zona mista.

A partir desta terça-feira, quando Neymar volta a treinar em campo caso melhore das dores na coxa direita, ele deverá voltar a usar a chuteira dourada. A tendência é que no jogo contra a Colômbia, na sexta-feira, em Fortaleza, pelas quartas de final da Copa do Mundo, ele volte a usar o novo modelo.
neymar brasil x chile (Foto: Reuters)Neymar, com o modelo vermelho, no segundo tempo do jogo contra o Chile (Foto: Reuters)
- Neymar tem a versão dourada e outras variações de cor da chuteira Hypervenom à disposição. Ele optou por usar a dourada no primeiro tempo e a vermelha no segundo – explicou a empresa de material esportivo, via assessoria de imprensa.

Na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, Ronaldo sofreu com um novo par de calçados criado pela fornecedora de material esportivo. O jogador chegou a ter bolhas nos pés. Em 2011, antes de sua despedida da Seleção, o Fenômeno revelou que o roupeiro Barreto era quem amaciava os seus calçados.
 Diante do problema, a Nike informou que, no caso de Neymar, a chuteira foi feita sob medida para o camisa 10 da seleção brasileira e que não haveria a necessidade de ser amaciada pelo profissional da CBF.

O confronto entre Brasil e Colômbia será transmitido ao vivo pela TV Globo, Sportv e GloboEsporte.com. O site também acompanha a partida em Tempo Real

Fernandinho pede atenção especial a James: "Mínimo de espaço possível"

Após o sufoco contra o Chile, a seleção brasileira não tem tempo para respirar. Na sexta-feira, pelas quartas de final, o time de Felipão terá pela frente a Colômbia, sensação da Copa até o momento. Do outro lado, um camisa 10 que vem encantando o mundo: James Rodriguez, artilheiro do Mundial, com cinco gols. Adversário que o volante Fernandinho conhece bem.
- Cheguei a enfrentá-lo na Champions League, mas acho que era a primeira temporada dele na Europa. Ele ainda não era titular (do Porto), mas entrou no decorrer da partida. Já na ocasião mostrou sua qualidade técnica com o pé esquerdo. Nesse Mundial, ele está mostrando a todo mundo por que o Mônaco pagou tanto dinheiro por ele. No jogo, o mínimo de espaço que ele tiver, melhor para o Brasil – disse o volante, em entrevista coletiva na Granja Comary, após o treino desta segunda-feira.
Fernandinho na coletiva da Seleção (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)Fernandinho na coletiva da Seleção: jogador pede atenção a James Rodriguez (Foto: Gaspar Nóbrega / VIPCOMM)

O camisa 5, no entanto, alerta: James Rodriguez não é o único colombiano com o qual a seleção brasileira deve se preocupar no Castelão. 
- Assisti ao primeiro jogo da Colômbia na Copa, contra a Grécia. O primeiro gol me chamou a atenção, com Cuadrado cruzando da direita, e o Armero finalizou na esquerda. Todo o time chega muito forte ao ataque ao mesmo tempo. Temos que ter muito cuidado. O James (Rodriguez) e o Cuadrado talvez sejam os principais articuladores da Colômbia e temos que tomar muito cuidado com eles.
Jogador pode mudar de função
Fernandinho ainda salientou que jogar com só com a camisa, em uma Copa do Mundo, não adianta. O volante citou o exemplo de sucesso Costa Rica, que surpreendeu e terminou na primeira colocação em um grupo com Inglaterra, Uruguai e Itália.

- Para mim, nessa Copa , a maior surpresa é a Costa Rica. Isso mostra que não existe mais bobo no futebol. Se não correr e jogar só com a camisa, não adianta. Tem que ralar e fazer valer o peso da camisa.
Após ganhar a vaga de Paulinho e começar como titular contra o Chile, Fernandinho pode ganhar uma nova função contra a Colômbia. Com a suspensão de Luiz Gustavo, por conta do segundo cartão amarelo, é possível que o camisa 5 seja recuado para atuar como primeiro volante. O atleta do Manchester City se diz preparado, caso seja essa a opção de Felipão. 
- Encaro (a possível mudança) com naturalidade. No dia da convocação, fui chamado como primeiro volante. Assim joguei na Inglaterra em toda a temporada passada. Para mim, (atuar como primeiro volante) não é problema nenhum. Se o Felipão optar por outro jogador, para mim também não será problema. O importante é achar o equilíbrio para que possamos segurar esse meio de campo da Colômbia.
Fernandinho na coletiva da Seleção (Foto: AP)Fernandinho destacou que o grupo tem uma grande responsabilidade nesta Copa do Mundo em casa (Foto: AP)

Por fim, Fernandinho defendeu os jogadores brasileiros, alvo de críticas por conta do destempero emocional na partida contra o Chile. O jogador citou a concentração da equipe nas cobranças de pênaltis para ressaltar que o lado emocional não atrapalhou em campo. 
- Temos uma responsabilidade muito grande, estamos representando uma nação, 200 milhões de pessoas que, pelo futebol, podem ter alegria, um dia a dia melhor, viver melhor. A gente sabe disso. Nós, como seres humanos, podemos sentir emoções, por mais que seja um momento crítico. Mesmo assim, mantivemos a concentração numa hora decisiva, na hora dos pênaltis. Talvez a pessoa que mais tenha se concentrado tenha sido o Julio César. Antes das cobranças, ele transmitiu confiança aos jogadores.
Brasil e Colômbia se enfrentam na próxima sexta-feira, às 17h, no Castelão, pelas quartas de final da Copa do Mundo. Quem avançar, jogará contra o vencedor de Holanda x Costa Rica nas semis.
Confira a entrevista de Fernandinho em tópicos:
Jogo contra a Colômbia
Eu acho que vai ser difícil como foi contra o Chile. Daqui apara frente, não adianta fantasiar e esperar jogos fáceis. O tempo vai passando, adversários vão surgindo, jogos tensos, vamos trabalhar visando isso. Esperamos um jogo difícil, adversário complicado, mas sabemos que temos de superar as adversidades.
Substituto de Luiz Gustavo
Encaro com naturalidade. Fui convocado como primeiro volante também, joguei a temporada passada toda como primeiro volante na Inglaterra. Se (Felipão) optar por outro jogador ali, não tem problema nenhum. O importante é que o time encontre equilíbrio para estar bem no dia do jogo. Os jogadores que entrarem precisam estar bem para tentarmos segurar o meio-campo da Colômbia.
Fernandinho no treino da Seleção na piscina (Foto: Ricardo Stuckert / CBF)Fernandinho no treino da Seleção na piscina (Foto: Ricardo Stuckert / CBF)

Muda o jeito de jogar como primeiro volante?
Cada jogador tem sua maneira. Quando sou primeiro volante, procuro fazer o trabalho de marcação, fechar espaços, não dar espaços aos meias. Cada um dos jogadores tem uma maneira. Se tiver de jogar com algum deles, faremos o melhor para suprir a ausência de Luiz Gustavo.
Características do time da Colômbia
Vemos esses jogadores nos times europeus. Vi o jogo deles contra a Grécia, o primeiro da Copa, e chamou a atenção. Cuadrado cruzou da direita, e Armero pegou na esquerda. Chegam com laterais, com meias, temos de ter atenção e cuidado. James e Cuadrado são os principais articuladores. Temos de ter atenção com esses jogadores.
 As conversas com psicólogos foram muito boas. Agora, são entre atletas, no vestiário. Todo mundo é experiente, cascudo. Temos condições de analisar as coisas e tentar mudar o que está acontecendo. Todos sabem o que temos de melhorar e o que temos que manter. Isso é importante. Procuro ficar tranquilo nas partidas, me focar, mentalizar o que vai acontecer para tomar as decisões 
Fernandinho
 Emoção dos jogadores
O preparo vem sendo feito desde a apresentação, em 26 de maio. Trabalhamos com psicólogo, boas conversas, começamos bem preparados. Não é hora de trabalhar essa parte emocional. Todos sabem o que temos de fazer. É entrar em campo e justificar nossa presença aqui.
Brasil pode jogar mais duro?
Único jogador que não apanhou foi eu. Fiz várias faltas e não sofri nenhuma. Estava em cima dos adversários. Espírito de Copa é isso. Não vai existir pegar a bola e caminhar com tranquilidade, principalmente contra Sul-americanos, que jogam Copa América, Libertadores. A gente vai entrar para evitar as faltas que acarretem o desgaste excessivo.
Favoritismo abalado após drama contra o Chile?
Eu vejo de uma maneira positiva. Passamos de adversário difícil, temos de valorizar. Eliminou o atual campeão do mundo (Espanha). Não foi à toa que chegaram. Nosso time soube lidar com essa pressão, contra um time que não tinha nada a perder, que jogou para empatar ou levar para os pênaltis. Nosso time manteve o nível de concentração até o fim. É importante nessa fase de mata-mata. Se vão apostar no Brasil ou não nas casas de aposta, não tem diferença. O que importa é fazer o nosso trabalho.
Ainda é favorito?
Espero que sim. Na minha concepção, é.
Pressão
As conversas com psicólogos foram muito boas. Agora, são entre atletas, no vestiário. Todo mundo é experiente, cascudo. Temos condições de analisar as coisas e tentar mudar o que está acontecendo. Todos sabem o que temos de melhorar e o que temos que manter. Isso é importante. Procuro ficar tranquilo nas partidas, me focar, mentalizar o que vai acontecer para tomar as decisões rápidas.
Confiança da torcida
Eu espero que o “eu acredito” possa ajudar. Todos falaram que o Mineirão tem dado sorte para a Seleção desde a Copa das Confederações. Conversei com o Jô sobre a Libertadores, que eles ganharam nos pênaltis, naquele mesmo gol. O Mineirão, esse grito da torcida do Atlético-MG na Libertadores, talvez possa ajudar. Mais importante é nossa atitude dentro do campo, quando a gente tem a posse de bola, de maneira bem feita. E quando não tiver a bola, defender de forma aguerrida.
fernandinho diaz Brasil x Chile (Foto: Reuters)Fernandinho acredita que vitória contra o Chile ajuda a dar confiança (Foto: Reuters)

Eliminações nas quartas para França (2006) e Holanda (2010)
A gente não conversa sobre o que passou. A gente vive o presente, o momento maravilhoso da carreira de cada um. Até mesmo os jogadores que estiveram na última Copa. Evitamos falar no que aconteceu. Estamos focados no hoje, no presente. O jogo contra a Colômbia é o mais importante das nossas vidas e vamos fazer tudo para conquistar a classificação.
Excesso de cobrança
O Brasil sempre é favorito. Isso sempre aconteceu. Nós sabemos que temos um grupo forte, ótimos jogadores, crescemos muito desde o início da competição. Isso tem fortalecido a cada dia que passa. Sobre o choro, cada um reage de forma diferente. Cada um tem uma reação. Não adianta dar destaque a isso, talvez não leve nosso time a lugar nenhum. Nesse momento, nosso nível de concentração foi muito bom numa decisão por pênaltis. Qualquer erro colocaria tudo por água abaixo.
Marcação individual sobre James Rodríguez
Nos lugares por onde passei, isso não existe mais. Acho que última vez foi no Atlético-PR, em 2003. Nunca mais joguei dessa forma. Nos clubes e seleções que joguei, é todo mundo marcando por zona. Se o jogador leva o marcador, acaba ficando um espaço muito grande. A marcação tem que ser por zona.
Marcação mais frágil da Colômbia
Diferente do Chile, gostam de jogar mais para o ataque. Os laterais apoiam ao mesmo tempo, meias chegam para finalizar. As seleções sul-americanas são aguerridas, chegam firme.

 Claro que vai. Ele não está machucado. O sentimento sobre ele é normal, vamos torcer para que se recupere o mais rápido possível e esteja preparado.
Fernandinho, sobre Neymar
Evolução dos outros adversários
O nível do futebol mundial está equilibrado, todas as seleções cresceram muito. A gente tem uma prova que foi o Chile, que bateu a Espanha. A Costa Rica se classificou num grupo em que era saco de pancadas. Está muito nivelado. Mas o Brasil, por toda a história, pelos jogadores, estilo de jogo, sempre foi considerado favorito. Isso pode ser bom e pode nos ajudar a crescer. Isso pode fazer com que a equipe renda muito mais.
Neymar vai jogar?
Claro que vai. Ele não está machucado. O sentimento sobre ele é normal, vamos torcer para que se recupere o mais rápido possível e esteja preparado.
Excesso de faltas sobre Neymar
Os jogos são dessa maneira. Neymar tem estilo de jogo que gosta de ir para cima do defensor, tentar o drible, às vezes dois ou três jogadores acabam chegando para fazer a marcação e cometendo as faltas. Os árbitros têm deixado o jogo correr um pouco mais. Evitam de dar amarelo na primeira, segunda ou terceira faltas. Só depois advertem os jogadores. Isso pode estar coibindo os jogadores que usem essa técnica.
Estilo da Colômbia parece com o do Brasil?
Não citaria o futebol brasileiro, mas o sul-americano, que é um futebol alegre. James Rodríguez tem se destacado com gols e assistências. Cuadrado é um dos melhores da equipe, começa todas as ações de ataque do time, fôlego muito grande.
Posse de bola menor contra o Chile
Acho que o jogo foi equilibrado. Até o momento do gol de empate, criamos algumas boas chances, poderíamos ter feito o segundo gol. Analisamos bastante a equipe deles, não tiveram a mesma performance de jogos anteriores. Isso pode preocupar, nosso time é acostumado a controlar o jogo, não conseguimos isso nesse jogo, mas também por causa da tensão, da pressão. Um erro poderia acarretar a eliminação. Isso pode ter contribuído para mudar o estilo de jogo que a gente vinha tendo.
Desconfiança é justa?
Cada um pode ter um conceito. Nós jogadores, nosso grupo, está focado, confiante de que temos condições de passar, precisamos acertar alguma coisa ou outra. Confiança está alta, está grande. Jogo do Chile foi fundamental para que a gente pudesse se fortalecer, chegar mais forte nas quartas. Nós e a comissão estamos focados em fazer um grande resultado contra a Colômbia.
Liderança do Paulinho
Nosso grupo está unido, fechado, trocamos ideias. Tive conversa com vários jogadores, não só com o Paulinho, todos me apoiando. A gente tem esse costume, um orienta o outro, se ajuda. Naquele momento, foi quando o time se reuniu, isso é tradicional, ele encorajou os batedores. Transmitiu confiança para dar segurança a todos. Esse tipo de coisa é o diferencial da equipe. No momento crítico, de tensão, sempre tem alguém que vai tranquilizar.
Pressão por jogar em casa
O estado emocional está bem, tranquilo. Naquele momento, o estádio todo ficou tenso. No fim, tudo deu certo. Estamos tranquilos, essa semana vamos trabalhar para ver o que a equipe da Colômbia tem de forte e de fraco para usarmos na partida. Não adianta dar destaque a isso e esquecer que temos um jogo muito importante na sexta-feira, que pode dar a classificação