O presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, vai aproveitar o encontro que terá com o colega corintiano, Andres Sanches, nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, para lembrá-lo do acordo que, segundo ele, ambos firmaram há alguns dias: nenhum time brasileiro irá negociar com o meia Paulo Henrique Ganso, que ainda não chegou a um acordo com o Peixe sobre sua renovação contratual.
Nesta terça, Andres confirmou que há uma negociação em andamento com o meia, mas que não vai passar por cima do Santos. Andres, Luis Alvaro e outros presidentes irão se encontrar no Rio com representantes da Rede Globo para discutir direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro.
- Vou lembrar Andres do nosso pacto de respeito. Eu jamais assediaria qualquer jogador que tem contrato com o Corinthians e também acho que ele não faria isso - afirmou Luis Alvaro, em entrevista à Rádio Globo.
O dirigente não conversou apenas com Andres, mas com os presidentes de São Paulo (Juvenal Juvêncio), Palmeiras (Arnaldo Tirone) e do Internacional (Giovanni Luigi), clubes que, segundo o santista, foram procurados por representantes do Grupo DIS, que gerencia a carreira de Ganso e detém 45% dos direitos sobre o atleta. O camisa 10 tem contrato com o Santos até fevereiro de 2015.
- Todos me assegurarem que não aceitariam ser clube de aluguel para o jogador. Nos damos bem, nos respeitamos bastante e não faço com os outros o que não quero que façam comigo. Estudaremos as propostas que recebermos. Não seremos radicais. Só que queremos ele feliz aqui, não vamos formar ninguém a jogar aqui infeliz. Agora, o jogador está sob contrato, que não pode ser rompido por uma vontade unilateral.
Luis Alvaro usa o termo "clube de aluguel" porque a estratégia do DIS, segundo ele afirma, seria a seguinte: algum clube estrangeiro compraria o jogador utilizando uma equipe brasileira como intermediária. Assim, pagaria o valor da multa para o mercado interno, de R$ 60 milhões (a multa para o exterior pe de R$ 114 milhões). Em troca, Ganso ficaria no clube brasileiro que aceitasse a transação por apenas três meses, até a abertura da próxima janela europeia.
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