Paulo Henrique Ganso não descarta trocar o Santos por um clube rival de São Paulo, mas as portas para ele não estão muito abertas no Corinthians. Depois de ser muito sondado pelo Timão há alguns meses, o jogador não desperta mais tanto interesse na cúpula do futebol como antigamente.
Os dirigentes corintianos entendem que o camisa 10 do Peixe se transformou em uma grande incógnita a partir de 2012. Além da queda de rendimento, o armador sofreu seguidas lesões, o que deixou a diretoria bastante cautelosa sobre fazer um grande investimento para contratá-lo.
Outro ponto que impede qualquer novo assédio é saída de Andrés Sanches da direção. O atual presidente Mário Gobbi Filho rema para o lado contrário e não se mostra a favor de gastos exagerados em contratações. Além de Ganso, o atual chefe de seleções da CBF chegou a oferecer € 40 milhões por Carlitos Tevez, do Manchester City, da Inglaterra.
Foi o ex-mandatário, aliás, quem mais alinhavou nos bastidores um possível acordo com Paulo Henrique. Apesar de negar publicamente, Sanches mantinha conversas avançadas com o Grupo DIS para tirar o meia da Vila Belmiro e levá-lo ao Parque São Jorge numa tentativa de investir nele como o substituto de Ronaldo nas ações de marketing.
Hoje, a visão do Corinthians mudou, sobretudo com a desconfiança criada em torno do futuro do jogador. Ganso perdeu valor de mercado, virou reserva na seleção brasileira e só voltaria a interesse em um “negócio de ocasião”, no qual o clube gastaria pouco dinheiro para ter o atleta ou teria de arcar somente com os salários.
Ganso retornou dos Jogos Olímpicos não descartando sair do Santos e reconhecendo que foi sondado por Corinthians, Grêmio, Internacional e São Paulo. Segundo o Peixe, o Tricolor foi o último a fazer uma consulta, mas a conversa não caminhou.
Para contratar Paulo Henrique, os clubes brasileiros precisarão desembolsar R$ 53 milhões. As equipes do exterior precisam pagar uma multa de € 50 (R$ 124 milhões). O Santos é dono de 45% dos direitos, enquanto o DIS tem 55%
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