Nicolas Laprovittola em ação contra o Bauru
(Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket)
(Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket)
Quando atletas argentinos decidem jogar por clubes brasileiros, seja qual for o esporte, geralmente, ou eles passam batidos ou viram grandes ídolos. Em sua primeira temporada no Brasil, o armador Nicolas Laprovittola já conquistou a imensa torcida flamenguista com uma mistura de qualidade e raça em quadra. Maestro do Fla, ele já foi campeão carioca e da Liga das Américas. Agora, depois de ser o cestinha do time, com 24 pontos, no jogo em que o Flamengo eliminou o Bauru e avançou às semifinais do NBB, Laprovittola quer ser campeão da principal competição brasileira, para poder dizer que conquistou tudo que disputou no Brasil.
– Nós temos objetivos claros. Lutamos para ser campeão de tudo que disputamos. O Flamengo é um clube muito grande e estou apaixonado por ele. É um orgulho estar numa equipe como essa. Eu acertei quando escolhi sair da Argentina para jogar no Brasil. Nós podemos ganhar tudo, vou lutar muito para ser campeão de tudo com meus companheiros. Não é fácil, mas podemos – afirmou o argentino de 24 anos.
Ao contrário do que havia ocorrido no jogo 3 da série contra o Bauru, no último sábado, Laprovittola não demorou para "entrar" no jogo 4, na noite de segunda-feira, também em Bauru. Desde o início, o gringo foi o jogador mais vibrante do Flamengo e demonstrou que estava com a mão muito calibrada, tanto que acabou a partida com 75% de aproveitamento dos arremessos, tendo convertido cinco de sete da linha dos três, três de quarto de dois pontos e os três lances livres aos quais ele teve direito.
– O meu aproveitamento foi muito bom. Mas eu não me importo com os números. Foi um grande trabalho de todos do Flamengo, do Olivinha, do Marquinhos, do Meynisse, de todos. Nós somos uma equipe inteligente. A verdade é quando um não está bem, outro está bem e assim vamos vencendo as partidas.
Técnico do Flamengo, José Neto comemora o fato de ter um armador da seleção argentina no seu time. Segundo ele, Nicolas conseguiu retomar a condição de condutor do time após uma lesão muscular que o deixou sem ritmo.
– Na final da Liga das Américas, ele teve uma lesão e ficou muito tempo fora, afastado um pouco dos treinos. Isso lhe custou perder um pouco de ritmo. Mas ele se recuperou muito bem e voltou a ser um ótimo condutor do time. Ele assume muito a responsabilidade e é muito inteligente. Ele pode ajudar muito a gente – comentou o treinador.
Laprovittola parte para cima de Larry Taylor na vitória do Flamengo sobre o Bauru (Foto: Caio Casagrande/Bauru Basket
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