O caso André ganhou contornos de novela no Flamengo. Na tarde desta segunda-feira, Vanderlei Luxemburgo estava reunido com o vice de finanças Michel Levy e com o diretor de futebol Luiz Augusto Veloso. De repente, André, na companhia do pai e de dois amigos, aparece no saguão do Hotel Windsor, na Barra da Tijuca (Zona Oeste do Rio). Todos se abraçam, trocam algumas palavras, mas nada de concreto.
Segundo os envolvidos, um encontro casual. A novidade - ou não - é que o Rubro-Negro está confuso na negociação: o empresário de André, Jean Neto, fala de um lado, um emissário do Dínamo de Kiev rebate do outro. E gera um ruído.
- Estava com o Vanderlei e o Veloso no Windsor. O André apareceu com o pai e mais dois amigos. Foi um encontro casual. Nem poderíamos discutir nada ali, pois a negociação é de clube com clube - garantiu Michel Levy.
O Flamengo já acertou tudo com André há mais de uma semana. O problema agora é na linha cruzada das negociações. Além do empresário Jean Neto, que faz a ponte Rio-Ucrânia, apareceu mais um dirigente do Dínamo para participar das conversas. E com um detalhe: ele fala português. Mas tem nome desconhecido por Michel Levy.
- São duas pessoas negociando, o Jean Neto é um deles. O outro eu até esqueci o nome, é um representante do Dínamo, entende português. Acabou que ninguém resolveu. Temos que definir quem vai resolver, pedimos essa definição. Esperamos uma resposta ainda esta semana - declarou Michel Levy.
Além da indefinição entre os dois emissários, o que complica a negociação é o presidente do Dínamo de Kiev, Igor Surkis, que não tem pressa para tomar uma decisão.
Os ucranianos têm contrato com o jogador até agosto de 2015 e aceitam vendê-lo. Há um ano, o clube pagou € 8 milhões (R$ 18,2 milhões) para tirá-lo do Santos e pretende recuperar boa parte do investimento.
André está orientado para evitar entrevistas.
A seguir, cenas dos próximos capítulos.
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