Lionel Messi pode ser a grande estrela da seleção argentina na Copa América. Mas Carlitos Tevez é, de longe, o mais amado pelos hermanos. Convocado por Sergio Batista depois de forte apelo da mídia e dos torcedores, o ex-corintiano é chamado de “jogador do povo”. E um dos motivos para essa paixão é o fato dele ser de origem humilde, criado em um dos bairros mais pobres e violentos do país: o Forte Apache, na periferia de Buenos Aires.
Fundado em março de 1978 para abrigar moradores desalojados de regiões onde foram erguidos estádios para Copa do Mundo da Argentina, o local, cujo nome oficial é “Complexo Habitacional Exército de Los Andes”, ocupa uma área de cerca de nove mil metros quadrados na região de Ciudadela e conta com uma população de aproximadamente 35 mil pessoas. Com o passar dos anos, o bairro ganhou o apelido de Forte Apache, devido aos vários prédios que circundam o lugar. Mas também se tornou bastante perigoso e temido, com alta taxa de criminalidade.
GALERIA DE FOTOS: veja as imagens do bairro onde Carlitos Tevez nasceu
Por conta disso, visitar o lugar onde Tevez nasceu e morou até os 18 anos não é uma das tarefas mais fáceis. São raros os taxistas que se dispõem a ir. Guia turístico como acontece em algumas favelas do Rio de Janeiro? Nem pensar. As duas opções são: ser amigo de algum morador ou conseguir a escolta da Gendarmeria Nacional, uma espécie de força de segurança nacional. A reportagem do GLOBOESPORTE.COM optou pela segunda.
Ao todo, nove guardas, armados com armas de grosso calibre e com coletes à prova de bala, acompanham toda a movimentação. Em um primeiro momento, parecia até uma cobertura de guerra.
- Na verdade, 90% das pessoas que vivem aqui são boa gente. O problema são os outros 10%... – disse um oficial, sempre atento aos pontos mais altos dos prédios em ruínas que norteiam o Forte Apache.
Tio sobre Tevez: ‘Garoto humilde’
Aos poucos, o clima de tensão era deixado de lado. Em um dos quarteirões, cercado de muita sujeira, um prédio especial chamava a atenção com uma enorme pintura de Carlitos Tevez em uma das fachadas.
- Ele morava ali – apontou Vítor Romano, de 61 anos e morador do local desde sua construção, chamando um tio de Carlitos, que estava em uma obra próxima.
Aos 49 anos, Daniel Tevez vive e trabalha como pedreiro no bairro.
- Ele (Tevez) não mudou nada depois que ficou famoso. É claro que não consegue vir sempre aqui por causa do trabalho, dos compromissos. Mas sempre que dá, aparece. E nos ajuda também na medida do possível. É um garoto muito humilde e de ótimo coração. Não é a toa que todos argentinos gostam dele – salientou Daniel, torcedor do Boca, time de coração de Carlitos.
- Mas mesmo quem é River gosta dele – observou Daniel, apontando para Patrício, de 12 anos, “hincha” dos Milionários, que concordou.
- Tevez é o melhor. Maior que Messi. Quero ser como ele – afirmou, empolgado.
Orgulho do El Apache
E a pouco menos de duas quadras da “casa de Tevez”, Patrício tentar seguir o caminho do ídolo no campo do Clube Atlético El Apache, time amador local onde o número 32 do Manchester City deu seus primeiros passos no futebol.
Presidido pelo simpático sessentão Roger Ruiz, ou melhor, “Didi”, como é conhecido por todos no bairro e cujo apelido foi inspirado no ex-jogador brasileiro campeão do mundo em 58 e 62, o modesto clube conta com cerca de 200 crianças em diversas categorias de base.
- Lutamos para tirar os pequenos das ruas. É um trabalho social acima de tudo. E contamos com a ajuda de Tevez. Ele que nos deu dinheiro para fazer esse campo, que antes era de terra batida e, e construir nossa sede – contou Didi, mostrando, orgulhoso, a “cancha” e a pequena casa ao lado.
Nela, alguns troféus e várias fotos de quando Tevez ainda não era famoso.
- Ele merece tudo o que conquistou. E merece muito mais. É um exemplo para o povo – sentenciou Didi.
- O fenômeno que gera Carlos deveria ser estudado por sociólogos. É incrível o sentimento que tem a torcida com ele. Não há dúvidas de que eles se veem representados nele, em sua origem humilde, na sua maneira de falar e no seu modo de ser – afirmou Gabriel Miadosqui, jornalista do diário portenho “Clarín”.
30 de jun. de 2011
Mano comanda coletivo em campo reduzido em busca do entrosamento
O técnico Mano Menezes está dando os últimos retoques na equipe que vai estrear na Copa América, no domingo, às 16h (de Brasília), contra a Venezuela, em La Plata. Nesta quinta-feira, a três dias do confronto, o treinador comandou um coletivo em campo reduzido para trabalhar a aproximação dos atletas e a rápida troca de passes para encontrar os espaços vazios na marcação adversária.
A atividade durou pouco mais de uma hora e meia. A equipe titular entrou em campo com a seguinte formação: Julio César, Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso; Robinho, Neymar e Alexandre Pato.
Confira os melhores momentos do treino da Seleção Brasileira
Enquanto os atletas realizavam a atividade, Mano observava a movimentação atentamente para tirar conclusões visando um melhor desempenho na estreia. A equipe canarinho fará mais dois trabalhos antes do primeiro jogo na Copa América. Na sexta-feira, o treino será à tarde. No sábado, o time fará uma atividade na parte da manhã.
O confronto entre Brasil e Venezuela será transmitido ao vivo pela TV Globo, Sportv e GLOBOESPORTE.COM. O site também acompanha a partida em Tempo Rea
A atividade durou pouco mais de uma hora e meia. A equipe titular entrou em campo com a seguinte formação: Julio César, Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso; Robinho, Neymar e Alexandre Pato.
Confira os melhores momentos do treino da Seleção Brasileira
Enquanto os atletas realizavam a atividade, Mano observava a movimentação atentamente para tirar conclusões visando um melhor desempenho na estreia. A equipe canarinho fará mais dois trabalhos antes do primeiro jogo na Copa América. Na sexta-feira, o treino será à tarde. No sábado, o time fará uma atividade na parte da manhã.
O confronto entre Brasil e Venezuela será transmitido ao vivo pela TV Globo, Sportv e GLOBOESPORTE.COM. O site também acompanha a partida em Tempo Rea
Com metas similares, Messi e Neymar puxam a fila de estrelas ascendentes
Depois de 16 anos, a Copa América volta a ter como sede um país campeão do mundo. Em 1995, jogando em casa, o Uruguai levou o caneco diante do Brasil. Agora, em 2011, a anfitriã Argentina tenta repetir o feito da Celeste tendo o craque Lionel Messi como o grande maestro. Por outro lado, a seleção canarinho, algoz dos hermanos nas duas últimas edições do torneio, busca o tri para consolidar um grupo que buscará o hexa em 2014 e cuja estrela é Neymar.
A dupla, por sinal, conta com objetivos similares. Considerado o maior jogador do Santos depois de Pelé aos 19 anos de idade, Neymar quer conquistar seu primeiro título com o Brasil e virar, de vez, a grande referência do time verde e amarelo. Já Messi, que completou 24 na semana passada, já levou tudo que se pode sonhar com o Barcelona. Mas com a seleção argentina principal... Ou seja, para ambos, a Copa América que começa nesta sexta-feira, com o duelo entre os donos da casa e a Bolívia, pelo Grupo A, é quase um Mundial.
- (A Argentina) era o único lugar onde não me tratavam como em Barcelona. Minha maior esperança e das pessoas que me apoiam é conquistar a Copa América – afirmou Messi.
-- Quero fazer uma ótima Copa América e ajudar a Seleção. Não é um duelo Neymar contra Messi, é Brasil contra Argentina. – disse Neymar, que comanda a Seleção na estreia diante da Venezuela, no próximo domingo, na cidade de La Plata, pelo Grupo B da competição.
CONFIRA A TABELA DE JOGOS E OS GRUPOS DA COPA AMÉRICA DE 2011
Uruguai e Chile apostam em Suárez e Sanchez
Alexis Sánchez, destaque do Chile, é um dos atletas
mais cobiçados no mundo atualmente (Foto: AP)
Mas querendo acabar com essa “decisão dos sonhos” entre Argentina e Brasil, está o Uruguai. Empolgado pela boa campanha na Copa do Mundo de 2010, quando ficou em quarto lugar, vendendo muito caro a vaga na final para a Holanda, a Celeste Olímpica também tem sua jovem estrela em busca de canecos: o atacante Luis Suárez.
Com a mesma idade de Messi e contratado pelo Liverpool no início do ano, ele é a grande esperança do técnico Oscar Tabarez, que deve colocar Suárez ao lado do experiente Forlán e de Cavani, outro atleta em ascensão no futebol europeu. O atacante do Napoli foi o vice-artilheiro do último Campeonato Italiano, com 26 gols. Os uruguaios debutam na Copa América na segunda-feira, em San Juan, contra o Peru, pelo Grupo C do torneio.
Os peruanos, por sinal, assim como os bolivianos, não são tão badalados e nem contam com nenhum grande nome que brilha o Velho Continente. Por outro lado, ambos países já levantaram um título ao menos da Copa América. Feito que os chilenos, que entram com o badalado Alexis Sánchez como o maior astro da delegação, nunca conseguiram.
Por isso, o atacante do Udinese, disputado a peso de ouro por gigantes como Barcelona e Chelsea, tem missão parecida com a de Messi e Neymar, mas um pouco até maior: não ganhar apenas seu primeiro troféu com o Chile, mas levar o primeiro troféu de peso em toda a história da seleção andina, que estreia diante do México.
Convidados, os mexicanos, assim como a Costa Rica, chegam à Argentina com uma equipe formada basicamente por atletas sub-23 por conta da recém encerrada Copa Ouro.
Paraguai sem Cardozo, aposta em argentino. Colômbia vai de Falcao
Considerado o rival mais complicado para o Brasil no Grupo B, o Paraguai chega para a Copa América sem o seu principal jogador na Copa do Mundo de 2010: Oscar Cardozo. O matador do Benfica, sem nenhuma explicação, ficou fora da lista do técnico Gerardo Martino. A esperança de gols agora fica ao cargo do argentino naturalizado paraguaio Lucas Barrios, campeão alemão com o Borussia Dortmund na última temporada. Os guaranis fazem seu primeiro jogo na Copa América diante do Equador, domingo, em Santa Fé.
Se o Paraguai é o grande adversário do Brasil, a Argentina tem na Colômbia seu teste mais forte no Grupo A. E o time do técnico Hernan Dario Gomez conta com a excepcional fase de Radamés Falcao, figura de destaque do Porto campeão português e da Liga Europa, para complicar a vida dos hermanos.
A Copa América pode não ter um brilho tão intenso como o de um Mundial, mas tem estrelas que estão encantando o planeta.
A dupla, por sinal, conta com objetivos similares. Considerado o maior jogador do Santos depois de Pelé aos 19 anos de idade, Neymar quer conquistar seu primeiro título com o Brasil e virar, de vez, a grande referência do time verde e amarelo. Já Messi, que completou 24 na semana passada, já levou tudo que se pode sonhar com o Barcelona. Mas com a seleção argentina principal... Ou seja, para ambos, a Copa América que começa nesta sexta-feira, com o duelo entre os donos da casa e a Bolívia, pelo Grupo A, é quase um Mundial.
- (A Argentina) era o único lugar onde não me tratavam como em Barcelona. Minha maior esperança e das pessoas que me apoiam é conquistar a Copa América – afirmou Messi.
-- Quero fazer uma ótima Copa América e ajudar a Seleção. Não é um duelo Neymar contra Messi, é Brasil contra Argentina. – disse Neymar, que comanda a Seleção na estreia diante da Venezuela, no próximo domingo, na cidade de La Plata, pelo Grupo B da competição.
CONFIRA A TABELA DE JOGOS E OS GRUPOS DA COPA AMÉRICA DE 2011
Uruguai e Chile apostam em Suárez e Sanchez
Alexis Sánchez, destaque do Chile, é um dos atletas
mais cobiçados no mundo atualmente (Foto: AP)
Mas querendo acabar com essa “decisão dos sonhos” entre Argentina e Brasil, está o Uruguai. Empolgado pela boa campanha na Copa do Mundo de 2010, quando ficou em quarto lugar, vendendo muito caro a vaga na final para a Holanda, a Celeste Olímpica também tem sua jovem estrela em busca de canecos: o atacante Luis Suárez.
Com a mesma idade de Messi e contratado pelo Liverpool no início do ano, ele é a grande esperança do técnico Oscar Tabarez, que deve colocar Suárez ao lado do experiente Forlán e de Cavani, outro atleta em ascensão no futebol europeu. O atacante do Napoli foi o vice-artilheiro do último Campeonato Italiano, com 26 gols. Os uruguaios debutam na Copa América na segunda-feira, em San Juan, contra o Peru, pelo Grupo C do torneio.
Os peruanos, por sinal, assim como os bolivianos, não são tão badalados e nem contam com nenhum grande nome que brilha o Velho Continente. Por outro lado, ambos países já levantaram um título ao menos da Copa América. Feito que os chilenos, que entram com o badalado Alexis Sánchez como o maior astro da delegação, nunca conseguiram.
Por isso, o atacante do Udinese, disputado a peso de ouro por gigantes como Barcelona e Chelsea, tem missão parecida com a de Messi e Neymar, mas um pouco até maior: não ganhar apenas seu primeiro troféu com o Chile, mas levar o primeiro troféu de peso em toda a história da seleção andina, que estreia diante do México.
Convidados, os mexicanos, assim como a Costa Rica, chegam à Argentina com uma equipe formada basicamente por atletas sub-23 por conta da recém encerrada Copa Ouro.
Paraguai sem Cardozo, aposta em argentino. Colômbia vai de Falcao
Considerado o rival mais complicado para o Brasil no Grupo B, o Paraguai chega para a Copa América sem o seu principal jogador na Copa do Mundo de 2010: Oscar Cardozo. O matador do Benfica, sem nenhuma explicação, ficou fora da lista do técnico Gerardo Martino. A esperança de gols agora fica ao cargo do argentino naturalizado paraguaio Lucas Barrios, campeão alemão com o Borussia Dortmund na última temporada. Os guaranis fazem seu primeiro jogo na Copa América diante do Equador, domingo, em Santa Fé.
Se o Paraguai é o grande adversário do Brasil, a Argentina tem na Colômbia seu teste mais forte no Grupo A. E o time do técnico Hernan Dario Gomez conta com a excepcional fase de Radamés Falcao, figura de destaque do Porto campeão português e da Liga Europa, para complicar a vida dos hermanos.
A Copa América pode não ter um brilho tão intenso como o de um Mundial, mas tem estrelas que estão encantando o planeta.
Gata do dia em Wimbledon: os gritos e a graça da finalista Maria Sharapova
Campeã na grama inglesa em 2004, a russa Maria Sharapova voltou a uma final de Wimbledon após sete anos longe dela. Apesar das 13 duplas faltas no jogo desta quinta contra a bela convidada alemã Sabine Lisicki, ela conseguiu aproveitar a instabilidade da adversária, que nunca tinha chegado tão longe em um Grand Slam. Mas ela não se destaca apenas pela beleza e pelos resultados: os gritos nos jogos também são sua marca registrada (fotos: Getty Images e Reuters).
Nascida em Nyagan, Sharapova tem 59 quilos muito bem distribuídos por seu 1,88 m. Entretanto, ela deu uma má notícia recentemente para seus fãs, já que não deve permanecer solteira por muito tempo. Ela é noiva do armador Sasha Vujacic, do New Jersey Nets, da NBA, que esteve presente a todos os seus jogos em Wimbledon e foi mostrado a toda hora pela transmissão de TV oficial. E a musa permanece firme na briga pelo bicampeonato em Londres
Nascida em Nyagan, Sharapova tem 59 quilos muito bem distribuídos por seu 1,88 m. Entretanto, ela deu uma má notícia recentemente para seus fãs, já que não deve permanecer solteira por muito tempo. Ela é noiva do armador Sasha Vujacic, do New Jersey Nets, da NBA, que esteve presente a todos os seus jogos em Wimbledon e foi mostrado a toda hora pela transmissão de TV oficial. E a musa permanece firme na briga pelo bicampeonato em Londres
Volta ao passado: depois dos gols, Ronaldinho revê amigo Tinga
Jogar bem, fazer gols, distribuir autógrafos (um depois do outro, quase em produção industrial), tirar fotos, bater um papo com Tinga: são horas de resgate do passado para Ronaldinho Gaúcho. Um dia depois de assumir a artilharia do Campeonato Brasileiro, o camisa 10 do Flamengo se despediu de Minas Gerais entre abraços com um parceiro de longa data. Ele e o atleta colorado foram formados praticamente juntos no Grêmio, no final dos anos 90. São amigos até hoje.
O reencontro, na manhã desta quinta-feira, aconteceu no hotel que Flamengo e Inter dividiram em Belo Horizonte – os gaúchos, às 21h, enfrentam o Atlético-MG em Sete Lagoas, onde os cariocas bateram o América-MG por 3 a 2 na noite de quarta. Os jogadores ficaram cerca de 15 minutos conversando por ali, enquanto a delegação rubro-negra se preparava para rumar ao aeroporto. Ronaldinho e Tinga colocaram o papo em dia - interrompidos a cada instante por torcedores em busca de fotos e autógrafos.
Eles jogaram juntos no Grêmio entre 1998 e 1999. Tinga, quase como atacante, jogador franzino e rápido, virou titular primeiro. Ronaldinho teve que esperar mais até entortar Dunga e virar jogador inclusive de Seleção Brasileira. Eles não chegaram a ser titulares absolutos juntos no Tricolor, mas frequentaram o mesmo elenco.
Tinga acabou emprestado ao Kawasaki Frontale, do Japão, ainda em 1999, e depois ao Botafogo. Ronaldinho rumou para o Paris Saint-Germain e não participou das conquistas do amigo, no retorno ao Grêmio, no início dos anos 2000, com o time montado por Tite. Mais de dez anos depois, eles estiveram em vias de voltar a morar na mesma cidade, mas o pentacampeão preferiu defender o Flamengo do que retornar para a antiga cidade dele, onde Tinga é titular do Inter.
A manhã foi de reencontro para outros jogadores de Flamengo e Inter em Belo Horizonte – caso do lateral-esquerdo colorado Kleber e do atacante flamenguista Deivid. Paulo Roberto Falcão e Vanderlei Luxemburgo também circularam por ali e interagiram com os atletas. Eles já haviam se encontrado na noite anterior.
O reencontro, na manhã desta quinta-feira, aconteceu no hotel que Flamengo e Inter dividiram em Belo Horizonte – os gaúchos, às 21h, enfrentam o Atlético-MG em Sete Lagoas, onde os cariocas bateram o América-MG por 3 a 2 na noite de quarta. Os jogadores ficaram cerca de 15 minutos conversando por ali, enquanto a delegação rubro-negra se preparava para rumar ao aeroporto. Ronaldinho e Tinga colocaram o papo em dia - interrompidos a cada instante por torcedores em busca de fotos e autógrafos.
Eles jogaram juntos no Grêmio entre 1998 e 1999. Tinga, quase como atacante, jogador franzino e rápido, virou titular primeiro. Ronaldinho teve que esperar mais até entortar Dunga e virar jogador inclusive de Seleção Brasileira. Eles não chegaram a ser titulares absolutos juntos no Tricolor, mas frequentaram o mesmo elenco.
Tinga acabou emprestado ao Kawasaki Frontale, do Japão, ainda em 1999, e depois ao Botafogo. Ronaldinho rumou para o Paris Saint-Germain e não participou das conquistas do amigo, no retorno ao Grêmio, no início dos anos 2000, com o time montado por Tite. Mais de dez anos depois, eles estiveram em vias de voltar a morar na mesma cidade, mas o pentacampeão preferiu defender o Flamengo do que retornar para a antiga cidade dele, onde Tinga é titular do Inter.
A manhã foi de reencontro para outros jogadores de Flamengo e Inter em Belo Horizonte – caso do lateral-esquerdo colorado Kleber e do atacante flamenguista Deivid. Paulo Roberto Falcão e Vanderlei Luxemburgo também circularam por ali e interagiram com os atletas. Eles já haviam se encontrado na noite anterior.
29 de jun. de 2011
Ronaldinho mantém o brilho: Fla vence o América-MG e chega ao G-4
A rotina de empates do Flamengo parece ter sido superada. Na noite desta quarta-feira, o Rubro-Negro sofreu, mas conseguiu derrotar o América-MG por 3 a 2, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Vitória com a marca de Ronaldinho. Autor de dois gols, o Dente, como é chamado pelos companheiros, não foi brilhante. Mas soube decidir. Foi dele o primeiro, de falta, e o terceiro, após ótima jogada de Bottinelli. Deivid também marcou, chegando a quatro gols na competição. Um a menos do que o Gaúcho, que assumiu a artilharia do nacional.
O Coelho deu trabalho, conseguiu a virada no primeiro tempo, mas se encolheu demais na segunda etapa e convidou o adversário para jogar no seu campo. A expulsão de Leandro Ferreira, aos 27 da etapa final, também atrapalhou. Alessandro e Anderson marcaram para os mineiros, mas não bastou.
Com o resultado, o Fla chega a 13 pontos, sobe quatro posições e assume o terceiro lugar na tabela. O América, com cinco, continua em 17º, na zona de rebaixamento, e ainda pode ser ultrapassado.
No sábado, o América-MG enfrenta o Santos, em São Paulo, em jogo adiado da sexta rodada. A partida será às 18h30m, no Pacaembu. O Flamengo volta a jogar na quarta-feira que vem, contra o São Paulo, no Engenhão, às 21h50m.
R10 faz de vez as pazes com a torcida
Ronaldinho não precisa de muito para fazer valer o talento que tem. E sabe disso. Quando quer jogar e se concentra, quase sempre consegue fazer a diferença. Foi assim no início do primeiro tempo. Poucos toques na bola, alguns bons passes e categoria numa cobrança de falta. O zagueiro Gabriel errou feio ao derrubar o Gaúcho tão perto da área. O camisa 10 colocou a bola no canto de Flávio. Na tentativa de se antecipar, o goleiro ficou sem ação e não conseguiu evitar o gol: 1 a 0 com apenas dez minutos. R10 chegou a quatro gols no Brasileirão e nove na temporada, sendo o segundo de falta. Marcara o primeiro na decisão da Taça Guanabara.
Abrir vantagem no placar era algo que o Flamengo não conseguia desde a estreia contra o Avaí. Mantê-la é que foi o problema. Na Arena do Jacaré, o time de Vanderlei Luxemburgo dominou as ações durante meia hora, mas foi pouco efetivo. Com Willians, Luiz Antonio e Renato, o poder de marcação do meio-campo até aumentou - as pancadas também. A defesa voltou a falhar feio na bola parada, assim como no gol sofrido contra o Atlético-MG, sábado passado. Em uma das sucessivas faltas cometidas pelos rubro-negros na intermediária, Amaral levantou, Welinton cabeceou para trás e acertou o travessão de Felipe. Na sobra, Angelim tentou dominar e permitiu que Alessandro aproveitasse o rebote, aos 37.
O gol mexeu com a equipe de Mauro Fernandes, que adiantou a marcação e levou o time a ficar mais tempo no campo do Fla. Apáticos, os visitantes aceitaram. Ronaldinho sumiu, Thiago Neves não arriscou nada além de um chute fraco de fora da área, e Deivid pouco tocou na bola.
Pelo América, o lateral Gilson foi quem mais tentou nas investidas pela esquerda. Em uma delas, acabou derrubado por Willians no bico da área. Mais uma falta, mais um drama para a zaga rubro-negra. Amaral cruzou na primeira trave, a defesa não cortou outra vez, e o zagueiro Anderson se antecipou para o desvio, aos 45. Virada do Coelho: 2 a 1. A marcação do árbitro Wagner Reway gerou protestos dos rubro-negros. Ronaldinho foi quem mais reclamou antes de seguir para o vestiário, apesar da clara infração de Willians.
No primeiro tempo, foram oito finalizações do América-MG contra apenas quatro do Rubro-Negro. Além disso, o time mineiro alçou cinco bolas na área. O Fla, somente três.
Deivid volta a ser eficiente
Os gritos da torcida rubro-negra por Negueba começaram pouco depois do primeiro gol do América. O garoto voltou do intervalo no lugar de Luiz Antonio, na mesma formação que terminara a partida contra o Galo. Aberto pela direita, ele foi sempre uma boa alternativa e deu velocidade ao time nos contra-ataques. Léo Moura avançou um pouco mais, Ronaldinho arriscou alguns dribles objetivos, Thiago Neves despertou, e Deivid, enfim, começou a se mover para dar opções. Funcionou, aos dez minutos. Thiago Neves dominou na entrada da área, limpou para o chute, mas resolveu dar o passe. Dentro da área, Deivid girou e bateu cruzado: 2 a 2. Na comemoração, ele distribuiu palavrões na direção da arquibancada.
O América se assustou e não manteve o bom ritmo da parte final do primeiro tempo. O time até rondou a área do Flamengo, mas foi previsível e arriscou pouco. Os laterais Gilson e Marcos Rocha e o meia Amaral foram os que mais tentaram. Alessandro e Fábio Junior até batalharam, mas foram raras as chances de concluir. O Coelho ainda perdeu Leandro Ferreira, que fez falta em Willians, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.
Com o cartão vermelho, os dois treinadores mudaram. Luxa tirou Willians e colocou Bottinelli. Mauro Fernandes tirou Rodriguinho e Fábio Júnior para as entradas de Fabrício e Willian Rocha, respectivamente. Virou jogo de ataque contra a defesa. O técnico do Flamengo percebeu e fez outra troca, colocando Diego Maurício no lugar de Deivid. O Flamengo tinha a bola a maior parte do tempo, ocupava o campo do adversário, mas sem conseguir chegar perto do gol. Os chutes de longa distância de Bottinelli foram boas opções, mas foi Ronaldinho quem decidiu. Aos 39, o argentino recebeu na intermediária, teve tempo de olhar e enxergar R10 livre. O Gaúcho ajeitou e bateu colocado, longe do alcance de Flávio: 3 a 2.
O árbitro deu três minutos de acréscimos, o Flamengo recuou, e o América-MG ainda rondou o gol rubro-negro. Era o efeito colateral da falta de marcadores. Exposto, Welinton era facilmente envolvido. Mas, para sorte da torcida rubro-negra, o tempo era curto.
AMÉRICA-MG 2 X 3 FLAMENGO
Flávio, Marcos Rocha, Anderson, Gabriel e Gilson; Dudu, Leandro Ferreira, Amaral (Kempes) e Rodriguinho (Fabrício); Alessandro e Fábio Júnior (Willian Rocha).
Felipe, Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Junior Cesar; Willians (Bottinelli), Luiz Antonio (Negueba), Renato e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Diego Maurício).
Técnico: Mauro Fernandes.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Data: 29/06/2011. Horário: 19h30m (de Brasília). Local: Arena do Jacaré, Sete Lagos (MG). Árbitro: Wagner Reway (PR). Auxiliares: Fábio Rodrigo Rubinho (MT) e Joadir Leite Pimenta (MT).
Cartões amarelos: Amaral, Alessandro e Leandro Ferreira (América-MG). Willians, Ronaldinho Gaúcho, Junior Cesar e Bottinelli (Flamengo). Cartão vermelho: Leandro Ferreira.
Gols: Ronaldinho Gaúcho, aos 10, Alessandro, aos 37, e Anderson, aos 45 minutos do primeiro tempo. Deivid, aos 10, e Ronaldinho Gaúcho, aos 39 minutos do segundo tempo
O Coelho deu trabalho, conseguiu a virada no primeiro tempo, mas se encolheu demais na segunda etapa e convidou o adversário para jogar no seu campo. A expulsão de Leandro Ferreira, aos 27 da etapa final, também atrapalhou. Alessandro e Anderson marcaram para os mineiros, mas não bastou.
Com o resultado, o Fla chega a 13 pontos, sobe quatro posições e assume o terceiro lugar na tabela. O América, com cinco, continua em 17º, na zona de rebaixamento, e ainda pode ser ultrapassado.
No sábado, o América-MG enfrenta o Santos, em São Paulo, em jogo adiado da sexta rodada. A partida será às 18h30m, no Pacaembu. O Flamengo volta a jogar na quarta-feira que vem, contra o São Paulo, no Engenhão, às 21h50m.
R10 faz de vez as pazes com a torcida
Ronaldinho não precisa de muito para fazer valer o talento que tem. E sabe disso. Quando quer jogar e se concentra, quase sempre consegue fazer a diferença. Foi assim no início do primeiro tempo. Poucos toques na bola, alguns bons passes e categoria numa cobrança de falta. O zagueiro Gabriel errou feio ao derrubar o Gaúcho tão perto da área. O camisa 10 colocou a bola no canto de Flávio. Na tentativa de se antecipar, o goleiro ficou sem ação e não conseguiu evitar o gol: 1 a 0 com apenas dez minutos. R10 chegou a quatro gols no Brasileirão e nove na temporada, sendo o segundo de falta. Marcara o primeiro na decisão da Taça Guanabara.
Abrir vantagem no placar era algo que o Flamengo não conseguia desde a estreia contra o Avaí. Mantê-la é que foi o problema. Na Arena do Jacaré, o time de Vanderlei Luxemburgo dominou as ações durante meia hora, mas foi pouco efetivo. Com Willians, Luiz Antonio e Renato, o poder de marcação do meio-campo até aumentou - as pancadas também. A defesa voltou a falhar feio na bola parada, assim como no gol sofrido contra o Atlético-MG, sábado passado. Em uma das sucessivas faltas cometidas pelos rubro-negros na intermediária, Amaral levantou, Welinton cabeceou para trás e acertou o travessão de Felipe. Na sobra, Angelim tentou dominar e permitiu que Alessandro aproveitasse o rebote, aos 37.
O gol mexeu com a equipe de Mauro Fernandes, que adiantou a marcação e levou o time a ficar mais tempo no campo do Fla. Apáticos, os visitantes aceitaram. Ronaldinho sumiu, Thiago Neves não arriscou nada além de um chute fraco de fora da área, e Deivid pouco tocou na bola.
Pelo América, o lateral Gilson foi quem mais tentou nas investidas pela esquerda. Em uma delas, acabou derrubado por Willians no bico da área. Mais uma falta, mais um drama para a zaga rubro-negra. Amaral cruzou na primeira trave, a defesa não cortou outra vez, e o zagueiro Anderson se antecipou para o desvio, aos 45. Virada do Coelho: 2 a 1. A marcação do árbitro Wagner Reway gerou protestos dos rubro-negros. Ronaldinho foi quem mais reclamou antes de seguir para o vestiário, apesar da clara infração de Willians.
No primeiro tempo, foram oito finalizações do América-MG contra apenas quatro do Rubro-Negro. Além disso, o time mineiro alçou cinco bolas na área. O Fla, somente três.
Deivid volta a ser eficiente
Os gritos da torcida rubro-negra por Negueba começaram pouco depois do primeiro gol do América. O garoto voltou do intervalo no lugar de Luiz Antonio, na mesma formação que terminara a partida contra o Galo. Aberto pela direita, ele foi sempre uma boa alternativa e deu velocidade ao time nos contra-ataques. Léo Moura avançou um pouco mais, Ronaldinho arriscou alguns dribles objetivos, Thiago Neves despertou, e Deivid, enfim, começou a se mover para dar opções. Funcionou, aos dez minutos. Thiago Neves dominou na entrada da área, limpou para o chute, mas resolveu dar o passe. Dentro da área, Deivid girou e bateu cruzado: 2 a 2. Na comemoração, ele distribuiu palavrões na direção da arquibancada.
O América se assustou e não manteve o bom ritmo da parte final do primeiro tempo. O time até rondou a área do Flamengo, mas foi previsível e arriscou pouco. Os laterais Gilson e Marcos Rocha e o meia Amaral foram os que mais tentaram. Alessandro e Fábio Junior até batalharam, mas foram raras as chances de concluir. O Coelho ainda perdeu Leandro Ferreira, que fez falta em Willians, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.
Com o cartão vermelho, os dois treinadores mudaram. Luxa tirou Willians e colocou Bottinelli. Mauro Fernandes tirou Rodriguinho e Fábio Júnior para as entradas de Fabrício e Willian Rocha, respectivamente. Virou jogo de ataque contra a defesa. O técnico do Flamengo percebeu e fez outra troca, colocando Diego Maurício no lugar de Deivid. O Flamengo tinha a bola a maior parte do tempo, ocupava o campo do adversário, mas sem conseguir chegar perto do gol. Os chutes de longa distância de Bottinelli foram boas opções, mas foi Ronaldinho quem decidiu. Aos 39, o argentino recebeu na intermediária, teve tempo de olhar e enxergar R10 livre. O Gaúcho ajeitou e bateu colocado, longe do alcance de Flávio: 3 a 2.
O árbitro deu três minutos de acréscimos, o Flamengo recuou, e o América-MG ainda rondou o gol rubro-negro. Era o efeito colateral da falta de marcadores. Exposto, Welinton era facilmente envolvido. Mas, para sorte da torcida rubro-negra, o tempo era curto.
AMÉRICA-MG 2 X 3 FLAMENGO
Flávio, Marcos Rocha, Anderson, Gabriel e Gilson; Dudu, Leandro Ferreira, Amaral (Kempes) e Rodriguinho (Fabrício); Alessandro e Fábio Júnior (Willian Rocha).
Felipe, Léo Moura, Welinton, Ronaldo Angelim e Junior Cesar; Willians (Bottinelli), Luiz Antonio (Negueba), Renato e Thiago Neves; Ronaldinho Gaúcho e Deivid (Diego Maurício).
Técnico: Mauro Fernandes.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Data: 29/06/2011. Horário: 19h30m (de Brasília). Local: Arena do Jacaré, Sete Lagos (MG). Árbitro: Wagner Reway (PR). Auxiliares: Fábio Rodrigo Rubinho (MT) e Joadir Leite Pimenta (MT).
Cartões amarelos: Amaral, Alessandro e Leandro Ferreira (América-MG). Willians, Ronaldinho Gaúcho, Junior Cesar e Bottinelli (Flamengo). Cartão vermelho: Leandro Ferreira.
Gols: Ronaldinho Gaúcho, aos 10, Alessandro, aos 37, e Anderson, aos 45 minutos do primeiro tempo. Deivid, aos 10, e Ronaldinho Gaúcho, aos 39 minutos do segundo tempo
27 de jun. de 2011
Time sub-15 do Flamengo vence nos pênaltis e conquista Lion City Cup
Com uma vitória nos pênaltis, o time sub-15 do Flamengo conquistou o título da Lion City Cup, maior competição do mundo da categoria. Depois de um empate por 0 a 0 no tempo normal contra a seleção sub-16 da Cingapura, que jogava em casa, os garotos rubro-negros levaram a melhor nos pênaltis: 4 a 3.
O goleiro Renan foi o grande nome da decisão, depois de garantir o título ao Fla com dois pênaltis defendidos. O meia Caio Rangel foi eleito o melhor jogador da competição e ganhou mais um prêmio para o time
O goleiro Renan foi o grande nome da decisão, depois de garantir o título ao Fla com dois pênaltis defendidos. O meia Caio Rangel foi eleito o melhor jogador da competição e ganhou mais um prêmio para o time
Poucas palavras, vontade de sobra: Airton se inspira em 2009
Um ano e meio depois da transferência para o Benfica, Airton volta ao Flamengo. Segundo o volante, o período que passou em Portugal lhe deu mais experiência. Aos 21 anos, o jogador se considera mais maduro. O que não mudou nada foi a timidez. Nesta segunda, durante apresentação no Ninho do Urubu sem a presença de qualquer dirigente, o novo camisa 55 rubro-negro, número escolhido pela esposa Darlene, foi econômico nas palavras. Soltou apenas frases curtas para falar sobre a satisfação de voltar ao clube onde conquistou o título brasileiro em 2009.
- Me sinto muito bem. Estou feliz por estar voltando ao Flamengo, por poder rever os amigos e jogar novamente com a camisa do clube. Minha família está muito feliz, espero retribuir a confiança. O título de 2009 foi a melhor lembrança, muito importante, quase ninguém acreditava no nosso grupo, mas conseguimos ser campeões.
Na Europa, ele jogou pouco. Na temporada passada, foram apenas 15 partidas. De férias há um mês, ainda não sabe quando terá condições de estrear.
- A partir de sexta-feira já devo começar a trabalhar com o grupo, mas não sei quanto tempo será necessário para aprimorar a forma física. Joguei poucos jogos lá, fiquei um mês de férias treinando de vez em quando.
A expectativa é que ele tenha condições de jogar em 6 de julho, contra o São Paulo, no Rio. O volante chega para dar mais proteção aos defensores. Ele, aliás, também jogou na zaga durante a conquista do hexa.
- Lá (no Benfica), joguei de volante, minha posição de origem, joguei algumas vezes de lateral-direito também. A posição que gosto é a de volante, mas não tenho preferência. Até cheguei a me adaptar bem, mas era uma opção do técnico, o elenco era bom, só 11 jogam, preferiram me emprestar para jogar mais um pouco. Agradeço ao Flamengo por ter se empenhado para me trazer.
Com a volta de Airton, será refeita a parceria com Willians. A dupla fez sucesso em 2009 ao lado de Maldonado (depois Toró) e Petkovic.
- Minha relação é muito boa com o Willians, é um grande jogador. Tomara que a gente consiga repetir aquele bom desempenho.
Airton tem contrato com o Benfica até 2015. Os lusos cobraram R$ 1 milhão para emprestar o jogador por uma temporada. Após o período de um ano, o Flamengo terá prioridade na compra. O volante deixou a Gávea em janeiro do ano passado e custou € 3 milhões (R$ 6,8 milhões) aos portugueses.
- Me sinto muito bem. Estou feliz por estar voltando ao Flamengo, por poder rever os amigos e jogar novamente com a camisa do clube. Minha família está muito feliz, espero retribuir a confiança. O título de 2009 foi a melhor lembrança, muito importante, quase ninguém acreditava no nosso grupo, mas conseguimos ser campeões.
Na Europa, ele jogou pouco. Na temporada passada, foram apenas 15 partidas. De férias há um mês, ainda não sabe quando terá condições de estrear.
- A partir de sexta-feira já devo começar a trabalhar com o grupo, mas não sei quanto tempo será necessário para aprimorar a forma física. Joguei poucos jogos lá, fiquei um mês de férias treinando de vez em quando.
A expectativa é que ele tenha condições de jogar em 6 de julho, contra o São Paulo, no Rio. O volante chega para dar mais proteção aos defensores. Ele, aliás, também jogou na zaga durante a conquista do hexa.
- Lá (no Benfica), joguei de volante, minha posição de origem, joguei algumas vezes de lateral-direito também. A posição que gosto é a de volante, mas não tenho preferência. Até cheguei a me adaptar bem, mas era uma opção do técnico, o elenco era bom, só 11 jogam, preferiram me emprestar para jogar mais um pouco. Agradeço ao Flamengo por ter se empenhado para me trazer.
Com a volta de Airton, será refeita a parceria com Willians. A dupla fez sucesso em 2009 ao lado de Maldonado (depois Toró) e Petkovic.
- Minha relação é muito boa com o Willians, é um grande jogador. Tomara que a gente consiga repetir aquele bom desempenho.
Airton tem contrato com o Benfica até 2015. Os lusos cobraram R$ 1 milhão para emprestar o jogador por uma temporada. Após o período de um ano, o Flamengo terá prioridade na compra. O volante deixou a Gávea em janeiro do ano passado e custou € 3 milhões (R$ 6,8 milhões) aos portugueses.
26 de jun. de 2011
Choro e drama: River Plate empata e é rebaixado no Monumental de Nuñez
O dia 26 de junho era até este domingo motivo de muita festa e alegria para o River Plate. Em 1996, há exatos 15 anos, os Milionários venciam o América de Cali, da Colômbia, por 2 a 0, e se sagravam campeões da Taça Libertadores da América pela segunda vez. Agora, o gigante argentino terá de dividir a data com a maior decepção de seus 110 anos de história. Com o empate por 1 a 1 com o Belgrano, no Monumental de Nuñez, o clube presidido por Daniel Passarella foi rebaixado para a Segunda Divisão nacional.
BLOG BRASIL MUNDIAL F.C.: repórter acompanha drama ao lado da torcida
Após perder na quarta-feira por 2 a 0 em Córdoba, na última quarta-feira, o River precisava vencer por dois gols de diferença. Saiu na frente, logo aos cinco minutos, permitiu a igualdade na etapa final e até desperdiçou um pênalti em seguida. No fim, torcedores invadiram o gramado e paralisaram a partida, que sequer teve continuação.
BLOG FUTEBOL ARGENTINO: leia mais e comente sobre o rebaixamento do River Plate
Primeiro tempo é animador
Apesar do gol anulado do Belgrano logo aos quatro minutos, corretamente marcado pelo árbitro Sergio Pezzota, foi o River Plate quem mandou no primeiro tempo. Empurrado por sua torcida, que lotou o Monumental e fez linda festa, os Milionários nem pareciam a mesma equipe apática de quarta-feira.
Não à toa a resposta ao susto foi efetiva e muito rápida. Após lançamento, Pavone dominou, girou e emendou bonito, de fora da área. O chute rasteiro entrou no canto. Eram apenas cinco minutos de jogo.
Os donos da casa foram para cima e passaram a acreditar ainda mais na possibilidade de se salvar do descenso. Aos 25, reclamaram com razão de um pênalti não marcado pelo juiz em cima de Caruso. No lance seguinte, a cabeçada de Díaz passou raspando o travessão e assustou. A última jogada de grande perigo veio aos 30, com Pavone, em chute de fora da área.
Falha da zaga, pênalti perdido: River não resiste e é rebaixado no Monumental
O apito final trouxe minutos de incrível atmosfera no estádio. A torcida colocou a paixão no canto e enviou mensagem de apoio à equipe. Mas foi novamente o Belgrano quem criou ótima oportunidade na etapa final. Aos 3, Pereyra avançou livre em contra-golpe e tentou por cobertura. Carrizo rezou e a viu sair por cima.
O tempo passava rápido para o River, que já não era o mesmo e tentava administra o nervosismo com o futebol. Mas nova falha do sistema defensivo praticamente pôs tudo a perder. Aos 17, Díaz e Ferrero protagonizaram cena de trapalhões e viram a bola sobrar limpa para Farré empurrar.
As expressões da torcida já eram de desânimo e desespero quando Caruso sofreu pênalti aos 22. Pavone, autor do primeiro gol, assumiu a responsabilidade e foi para a cobrança pela qual certamente não será esquecido. Um chute rasteiro, no centro do gol, acabou nas mãos do goleiro Olave, que sequer deu rebote.
Àquela altura, alguns torcedores já choravam. O River ocupou boa parte do tempo restante no campo ofensivo, ensaiou uma pressão, mas a missão era mesmo espinhosa. Aos 45, alguns invadiram o gramado e o jogo foi paralisado. Bombeiros usaram mangueiras d'água para afastar os mais nervosos. Não houve volta. Houve choro e muito drama, refletido no rosto do goleiro Carrizo e de tantos outros. Era o fim de uma era na elite, agora com o espaço ocupado pelo modesto Belgrano.
VEJA MAIS: Tumulto e confusão após a partida nas ruas de Buenos Aires
BLOG BRASIL MUNDIAL F.C.: repórter acompanha drama ao lado da torcida
Após perder na quarta-feira por 2 a 0 em Córdoba, na última quarta-feira, o River precisava vencer por dois gols de diferença. Saiu na frente, logo aos cinco minutos, permitiu a igualdade na etapa final e até desperdiçou um pênalti em seguida. No fim, torcedores invadiram o gramado e paralisaram a partida, que sequer teve continuação.
BLOG FUTEBOL ARGENTINO: leia mais e comente sobre o rebaixamento do River Plate
Primeiro tempo é animador
Apesar do gol anulado do Belgrano logo aos quatro minutos, corretamente marcado pelo árbitro Sergio Pezzota, foi o River Plate quem mandou no primeiro tempo. Empurrado por sua torcida, que lotou o Monumental e fez linda festa, os Milionários nem pareciam a mesma equipe apática de quarta-feira.
Não à toa a resposta ao susto foi efetiva e muito rápida. Após lançamento, Pavone dominou, girou e emendou bonito, de fora da área. O chute rasteiro entrou no canto. Eram apenas cinco minutos de jogo.
Os donos da casa foram para cima e passaram a acreditar ainda mais na possibilidade de se salvar do descenso. Aos 25, reclamaram com razão de um pênalti não marcado pelo juiz em cima de Caruso. No lance seguinte, a cabeçada de Díaz passou raspando o travessão e assustou. A última jogada de grande perigo veio aos 30, com Pavone, em chute de fora da área.
Falha da zaga, pênalti perdido: River não resiste e é rebaixado no Monumental
O apito final trouxe minutos de incrível atmosfera no estádio. A torcida colocou a paixão no canto e enviou mensagem de apoio à equipe. Mas foi novamente o Belgrano quem criou ótima oportunidade na etapa final. Aos 3, Pereyra avançou livre em contra-golpe e tentou por cobertura. Carrizo rezou e a viu sair por cima.
O tempo passava rápido para o River, que já não era o mesmo e tentava administra o nervosismo com o futebol. Mas nova falha do sistema defensivo praticamente pôs tudo a perder. Aos 17, Díaz e Ferrero protagonizaram cena de trapalhões e viram a bola sobrar limpa para Farré empurrar.
As expressões da torcida já eram de desânimo e desespero quando Caruso sofreu pênalti aos 22. Pavone, autor do primeiro gol, assumiu a responsabilidade e foi para a cobrança pela qual certamente não será esquecido. Um chute rasteiro, no centro do gol, acabou nas mãos do goleiro Olave, que sequer deu rebote.
Àquela altura, alguns torcedores já choravam. O River ocupou boa parte do tempo restante no campo ofensivo, ensaiou uma pressão, mas a missão era mesmo espinhosa. Aos 45, alguns invadiram o gramado e o jogo foi paralisado. Bombeiros usaram mangueiras d'água para afastar os mais nervosos. Não houve volta. Houve choro e muito drama, refletido no rosto do goleiro Carrizo e de tantos outros. Era o fim de uma era na elite, agora com o espaço ocupado pelo modesto Belgrano.
VEJA MAIS: Tumulto e confusão após a partida nas ruas de Buenos Aires
Timão derruba os 100% do São Paulo com goleada histórica no Pacaembu
Os velhinhos do Corinthians merecem respeito. Em um clássico quente neste domingo, a garotada do São Paulo não foi capaz de manter os 100% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro e sucumbiu frente a um Alvinegro mais experiente e inspiradíssimo. Com gols dos veteranos Danilo, Liedson (três) e Jorge Henrique e um show no segundo tempo, o Timão goleou sem piedade o Tricolor por 5 a 0, no Pacaembu, e embolou a briga pela liderança.
O Corinthians foi melhor durante toda a partida contra um São Paulo defensivo e sem brilho ofensivo. A expulsão de Carlinhos Paraíba, aos 40 minutos da etapa inicial, foi decisiva para a história do clássico. Em apenas 16 minutos da parte final do Majestoso, o Alvinegro já vencia por três gols de vantagem, arrancando gritos de “olé” e de “o freguês voltou" da Fiel.
Mais do que o massacre, os corintianos deixaram o Pacaembu com o sabor de vingança nos lábios. Rogério Ceni, que fez seu centésimo gol no último encontro entre as equipes, falhou no gol de Jorge Henrique, que fechou o placar, e levou a torcida ao delírio. É a maior vitória do Timão sobre o rival na história do Brasileirão, igualando feito de 1996.
Invicto, o Corinthians chega ao 17º clássico de invencibilidade no Pacaembu e se transforma em líder do Brasileirão em aproveitamento. É o segundo colocado na tabela, com 13 pontos, mas tendo ainda um jogo por fazer - o duelo contra o Santos foi transferido para 10 de agosto. Na próxima quarta-feira, visita o Bahia, às 21h50m, em Pituaçu.
O São Paulo, que atuou com cinco desfalques, perde a invencibilidade, mas continua em primeiro na tabela: segue com seus 15 pontos. Também na quarta-feira, recebe o Botafogo, às 21h50m, no Morumbi.
Expulsão e desequilíbrio tricolor
O Corinthians não deu tempo para o São Paulo respirar no primeiro tempo. Tite apostou novamente na marcação sob pressão, em cima dos defensores rivais, adiantando suas peças. Vaiado pela torcida alvinegra pelo gol marcado no último encontro entre os clubes, Rogério Ceni desta vez trabalhou com as mãos em ótima defesa no canto direito após chute do homem surpresa Paulinho, logo a um minuto.
O São Paulo precisou de pouco tempo para se acertar. Carpegiani rapidamente corrigiu a marcação feita pela garotada. Os meninos tricolores, aliás, se destacaram no primeiro tempo. O estreante Rodrigo Caio colou em Danilo e atrapalhou a criação corintiana. Jean e Luiz Eduardo seguraram Jorge Henrique e Willian, respectivamente, deixando Liedson isolado. Wellington foi um gigante no combate defensivo e o jogador mais lúcido na saída para o ataque.
A formação defensiva, porém, permitiu que o Corinthians dominasse o jogo. O São Paulo só reagiu nos contra-ataques. Em um dos poucos que os atacantes conseguiram acertar, faltou pontaria. Dagoberto, aos 28, desperdiçou bela oportunidade ao furar na área um cruzamento vindo de Jean pela direita.
A chuva que caiu sobre São Paulo neste domingo não esfriou os ânimos no encontro de dois grandes rivais. Depois de ser punido com cartão amarelo por se desentender com Paulinho, Carlinhos Paraíba recebeu o vermelho ao fazer falta dura em Weldinho. O clima esquentou, e o árbitro Rodrigo Braghetto não economizou, com cinco advertências. O Timão ainda reclamou de um pênalti de Bruno Uvini em Willian, aos 35.
Timão atropela Tricolor após intervalo
A vantagem de ter um jogador a mais em campo favoreceu o Corinthians durante todo o segundo tempo. O Timão voltou do intervalo pressionando novamente e não demorou a abrir o placar com um golaço, logo a um minuto. Danilo recebeu na área, deu um drible desconcertante em Bruno Uvini e tocou no canto direito de Ceni. Explosão alvinegra no Pacaembu!
Sem Carlinhos Paraíba, seu único articulador, o São Paulo não conseguiu deixar o campo defensivo e foi outra vez encurralado. Rogério Ceni voltou a aparecer com ótimas defesas, mas a cota de milagres tem limites. Aos oito, depois de pegar uma cabeçada de Paulinho, a bola sobrou nos pés do artilheiro Liedson livre na pequena área: 2 a 0.
O placar desfavorável afundou o São Paulo. A garotada se perdeu na marcação e sucumbiu diante da velocidade corintiana. Ralf carimbou a trave aos 14, dando uma amostra do que viria pouco depois, aos 15. Liedson girou sobre Xandão na área e disparou um torpedo para cima de Rogério Ceni, fazendo o terceiro.
Carpegiani ainda tentou fazer sua equipe melhorar com as entradas de Ilsinho e Henrique. Em vão. O Corinthians não deu qualquer chance de reação e entrou no embalo dos gritos de “olé” vindos da Fiel. Ainda restava tempo para mais, aos 34. Danilo fez boa jogada e cruzou na medida para Liedson fazer o terceiro dele. Dois minutos depois, Rogério Ceni engoliu um frango em chute de Jorge Henrique. Era o que a torcida queria para ir embora do Pacaembu ainda mais feliz.
CORINTHIANS 5 X 0 SÃO PAULO
Julio Cesar; Weldinho, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo (Morais); Willian (Emerson), Liedson e Jorge Henrique.
Rogério Ceni; Jean, Xandão, Bruno Uvini e Luiz Eduardo; Rodrigo Caio, Wellington e Carlinhos Paraíba; Marlos (Ilsinho), Dagoberto e Fernandinho (Henrique).
Técnico: Tite
Técnico: Paulo César Carpegiani.
Gols: Danilo, no 1º minuto, Liedson, aos oito, aos 15 e aos 34 minutos; Jorge Henrique aos 36 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Leandro Castán, Liedson, Paulinho (COR); Rogério Ceni, Carlinhos Paraíba, Wellington.
Vermelho: Carlinhos Paraíba
Data: 26/06/2011. Local: Pacaembu, em São Paulo. Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP). Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Vicente Romano Neto (SP). Renda e público: R$ 955.263,00 / 30.351 pagantes
O Corinthians foi melhor durante toda a partida contra um São Paulo defensivo e sem brilho ofensivo. A expulsão de Carlinhos Paraíba, aos 40 minutos da etapa inicial, foi decisiva para a história do clássico. Em apenas 16 minutos da parte final do Majestoso, o Alvinegro já vencia por três gols de vantagem, arrancando gritos de “olé” e de “o freguês voltou" da Fiel.
Mais do que o massacre, os corintianos deixaram o Pacaembu com o sabor de vingança nos lábios. Rogério Ceni, que fez seu centésimo gol no último encontro entre as equipes, falhou no gol de Jorge Henrique, que fechou o placar, e levou a torcida ao delírio. É a maior vitória do Timão sobre o rival na história do Brasileirão, igualando feito de 1996.
Invicto, o Corinthians chega ao 17º clássico de invencibilidade no Pacaembu e se transforma em líder do Brasileirão em aproveitamento. É o segundo colocado na tabela, com 13 pontos, mas tendo ainda um jogo por fazer - o duelo contra o Santos foi transferido para 10 de agosto. Na próxima quarta-feira, visita o Bahia, às 21h50m, em Pituaçu.
O São Paulo, que atuou com cinco desfalques, perde a invencibilidade, mas continua em primeiro na tabela: segue com seus 15 pontos. Também na quarta-feira, recebe o Botafogo, às 21h50m, no Morumbi.
Expulsão e desequilíbrio tricolor
O Corinthians não deu tempo para o São Paulo respirar no primeiro tempo. Tite apostou novamente na marcação sob pressão, em cima dos defensores rivais, adiantando suas peças. Vaiado pela torcida alvinegra pelo gol marcado no último encontro entre os clubes, Rogério Ceni desta vez trabalhou com as mãos em ótima defesa no canto direito após chute do homem surpresa Paulinho, logo a um minuto.
O São Paulo precisou de pouco tempo para se acertar. Carpegiani rapidamente corrigiu a marcação feita pela garotada. Os meninos tricolores, aliás, se destacaram no primeiro tempo. O estreante Rodrigo Caio colou em Danilo e atrapalhou a criação corintiana. Jean e Luiz Eduardo seguraram Jorge Henrique e Willian, respectivamente, deixando Liedson isolado. Wellington foi um gigante no combate defensivo e o jogador mais lúcido na saída para o ataque.
A formação defensiva, porém, permitiu que o Corinthians dominasse o jogo. O São Paulo só reagiu nos contra-ataques. Em um dos poucos que os atacantes conseguiram acertar, faltou pontaria. Dagoberto, aos 28, desperdiçou bela oportunidade ao furar na área um cruzamento vindo de Jean pela direita.
A chuva que caiu sobre São Paulo neste domingo não esfriou os ânimos no encontro de dois grandes rivais. Depois de ser punido com cartão amarelo por se desentender com Paulinho, Carlinhos Paraíba recebeu o vermelho ao fazer falta dura em Weldinho. O clima esquentou, e o árbitro Rodrigo Braghetto não economizou, com cinco advertências. O Timão ainda reclamou de um pênalti de Bruno Uvini em Willian, aos 35.
Timão atropela Tricolor após intervalo
A vantagem de ter um jogador a mais em campo favoreceu o Corinthians durante todo o segundo tempo. O Timão voltou do intervalo pressionando novamente e não demorou a abrir o placar com um golaço, logo a um minuto. Danilo recebeu na área, deu um drible desconcertante em Bruno Uvini e tocou no canto direito de Ceni. Explosão alvinegra no Pacaembu!
Sem Carlinhos Paraíba, seu único articulador, o São Paulo não conseguiu deixar o campo defensivo e foi outra vez encurralado. Rogério Ceni voltou a aparecer com ótimas defesas, mas a cota de milagres tem limites. Aos oito, depois de pegar uma cabeçada de Paulinho, a bola sobrou nos pés do artilheiro Liedson livre na pequena área: 2 a 0.
O placar desfavorável afundou o São Paulo. A garotada se perdeu na marcação e sucumbiu diante da velocidade corintiana. Ralf carimbou a trave aos 14, dando uma amostra do que viria pouco depois, aos 15. Liedson girou sobre Xandão na área e disparou um torpedo para cima de Rogério Ceni, fazendo o terceiro.
Carpegiani ainda tentou fazer sua equipe melhorar com as entradas de Ilsinho e Henrique. Em vão. O Corinthians não deu qualquer chance de reação e entrou no embalo dos gritos de “olé” vindos da Fiel. Ainda restava tempo para mais, aos 34. Danilo fez boa jogada e cruzou na medida para Liedson fazer o terceiro dele. Dois minutos depois, Rogério Ceni engoliu um frango em chute de Jorge Henrique. Era o que a torcida queria para ir embora do Pacaembu ainda mais feliz.
CORINTHIANS 5 X 0 SÃO PAULO
Julio Cesar; Weldinho, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo (Morais); Willian (Emerson), Liedson e Jorge Henrique.
Rogério Ceni; Jean, Xandão, Bruno Uvini e Luiz Eduardo; Rodrigo Caio, Wellington e Carlinhos Paraíba; Marlos (Ilsinho), Dagoberto e Fernandinho (Henrique).
Técnico: Tite
Técnico: Paulo César Carpegiani.
Gols: Danilo, no 1º minuto, Liedson, aos oito, aos 15 e aos 34 minutos; Jorge Henrique aos 36 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Leandro Castán, Liedson, Paulinho (COR); Rogério Ceni, Carlinhos Paraíba, Wellington.
Vermelho: Carlinhos Paraíba
Data: 26/06/2011. Local: Pacaembu, em São Paulo. Árbitro: Rodrigo Braghetto (SP). Auxiliares: Marcelo Carvalho Van Gasse (Fifa-SP) e Vicente Romano Neto (SP). Renda e público: R$ 955.263,00 / 30.351 pagantes
Cielo domina os 50m livre e mostra que ainda é o gatilho mais rápido
Assim que bateu em primeiro lugar nos 50m livre e confirmou seu terceiro ouro no Aberto de Paris, Cesar Cielo fez questão de deixar claro para a torcida que é o gatilho mais rápido da natação mundial. Ainda na água, o brasileiro imitou pistolas com as duas mãos e soprou as pontas dos dedos, sorrindo com a missão cumprida neste domingo. Com o tempo de 21s66, melhor do ano, ele superou o rival Frédérick Bousquet, que nadava em casa e ficou com a prata ao cravar 21s78. O ucraniano Andrii Govorov completou o pódio com 22s04. O brasileiro Bruno Fratus chegou em quinto lugar, com o tempo de 22s31.
O melhor tempo de Cielo no ano nos 50m livre tinha sido 21s73, no Troféu Maria Lenk. Com os 21s66, ele conquista seu terceiro ouro no Aberto de Paris. Os outros dois tinham vindo no sábado, nos 50m borboleta e nos 100m livre.
Concentrado para a prova desde o início, Cielo caiu na água e conseguiu se desvencilhar dos adversários na segunda metade. Comemorou o ouro e, a caminho do pódio, ainda pegou uma bandeira do Brasil para colocar sobre o ombro esquerdo. Cumprimentou Bousquet e, após receber a medalha, agradeceu aos torcedores de Paris.
- Amo Paris, amo a torcida, aqui tem alguns dos melhores nadadores do mundo e adoro competir contra eles – disse, arrancando aplausos.
O melhor tempo de Cielo no ano nos 50m livre tinha sido 21s73, no Troféu Maria Lenk. Com os 21s66, ele conquista seu terceiro ouro no Aberto de Paris. Os outros dois tinham vindo no sábado, nos 50m borboleta e nos 100m livre.
Concentrado para a prova desde o início, Cielo caiu na água e conseguiu se desvencilhar dos adversários na segunda metade. Comemorou o ouro e, a caminho do pódio, ainda pegou uma bandeira do Brasil para colocar sobre o ombro esquerdo. Cumprimentou Bousquet e, após receber a medalha, agradeceu aos torcedores de Paris.
- Amo Paris, amo a torcida, aqui tem alguns dos melhores nadadores do mundo e adoro competir contra eles – disse, arrancando aplausos.
25 de jun. de 2011
Mano faz outro treino tático antes do primeiro esboço da equipe titular
Mano Menezes realizou mais um treinamento tático na tarde deste sábado, em Campana, na Argentina. No entanto, ainda não fez um esboço da provável equipe titular para a Copa América. Em campo reduzido, o comandante da Seleção Brasileira dividiu dois grupos, com prováveis titulares e reservas misturados.
Assim como fez na última sexta-feira, Mano Menezes orientou bastante os jogadores e intensificou o trabalho de marcação nas laterais e no meio de campo. Neste domingo pela manhã, o comandante da equipe verde e amarela deve fazer o primeiro coletivo dessa preparação, já desenhando o time da estreia.
No treinamento desta tarde, as equipes foram divididas assim: de um lado, Victor, Daniel Alves, David Luiz, Lúcio e Adriano; Lucas Leiva, Elias, Lucas e Ganso; Robinho e Fred. E do outro, Julio César; Maicon, Luisão, Thiago Silva e André Santos; Sandro, Ramires, Elano e Jadson; Neymar e Alexandre Pato.
O primeiro jogo da Seleção Brasileira na Copa América será no dia 3 de julho, contra a Venezuela, em La Plata. No Grupo B da competição, o Brasil ainda encara o Paraguai, no dia 9, e o Equador, no dia 13. Esses dois duelos serão em Córdoba.
Neste domingo, depois do treinamento da manhã, os jogadores da Seleção Brasileira receberão folga. Voltam a treinar apenas na tarde de segunda-feira.
Assim como fez na última sexta-feira, Mano Menezes orientou bastante os jogadores e intensificou o trabalho de marcação nas laterais e no meio de campo. Neste domingo pela manhã, o comandante da equipe verde e amarela deve fazer o primeiro coletivo dessa preparação, já desenhando o time da estreia.
No treinamento desta tarde, as equipes foram divididas assim: de um lado, Victor, Daniel Alves, David Luiz, Lúcio e Adriano; Lucas Leiva, Elias, Lucas e Ganso; Robinho e Fred. E do outro, Julio César; Maicon, Luisão, Thiago Silva e André Santos; Sandro, Ramires, Elano e Jadson; Neymar e Alexandre Pato.
O primeiro jogo da Seleção Brasileira na Copa América será no dia 3 de julho, contra a Venezuela, em La Plata. No Grupo B da competição, o Brasil ainda encara o Paraguai, no dia 9, e o Equador, no dia 13. Esses dois duelos serão em Córdoba.
Neste domingo, depois do treinamento da manhã, os jogadores da Seleção Brasileira receberão folga. Voltam a treinar apenas na tarde de segunda-feira.
Ramires elogia Messi, mas avisa: 'Nós temos Neymar, Lucas, Ganso...'
O grande nome da Argentina na Copa América é Lionel Messi. No último encontro do hermano com a Seleção Brasileira, em novembro do ano passado, em Doha, no Qatar, bastou uma arrancada do atacante no minuto final da partida para os rivais venceram por 1 a 0. Agora, na Copa América, o duelo pode se repetir. Apesar da preocupação com o atacante, o volante Ramires afirmou que a Seleção Brasileira não pode pensar apenas em “La Pulga”.
- O Messi é um craque. Não é à toa que é o melhor do mundo. Não podemos nos preocupar só com o Messi. A Argentina tem outros jogadores de qualidade. Temos muitos adversários pela frente e não podemos pensar apenas nele – afirmou o jogador.
Apesar dos elogios a Messi, Ramires mostrou confiança ao comentar a qualidade do elenco canarinho. Na opinião do volante do Chelsea, a Seleção tem jogadores que podem desequilibrar ao longo do torneio continental, que será disputado entre os dias 1º e 24 de julho, na Argentina.
Do mesmo jeito que a Argentina tem o Messi, nós temos o Neymar, o Lucas, o Ganso, o Robinho"
Ramires
- Do mesmo jeito que a Argentina tem o Messi, nós temos o Neymar, o Lucas, o Ganso, o Robinho. Temos que entrar com respeito ao adversário e não achar que somos melhores ou piores do que ninguém – analisou o volante.
Ao ser questionado sobre o favoritismo da Argentina, Ramires afirmou que os rivais levam uma pequena vantagem por atuaram diante dos seus torcedores.
- Pelo fato de estar jogando em casa, no país deles, claro que eles são favoritos. Entramos em uma competição com o mesmo objetivo deles, que é a vitória. Mas é impossível não afirmar que, jogando em casa, com o melhor jogador do mundo, eles são os favoritos – disse.
A Seleção Brasileira vai estrear na Copa América no dia 3 de julho, contra a Venezuela, em La Plata. Nos jogos seguintes, os adversários serão o Paraguai, no dia 9, e o Equador, no dia 13. As duas partidas vão acontecer em Córdoba.
- O Messi é um craque. Não é à toa que é o melhor do mundo. Não podemos nos preocupar só com o Messi. A Argentina tem outros jogadores de qualidade. Temos muitos adversários pela frente e não podemos pensar apenas nele – afirmou o jogador.
Apesar dos elogios a Messi, Ramires mostrou confiança ao comentar a qualidade do elenco canarinho. Na opinião do volante do Chelsea, a Seleção tem jogadores que podem desequilibrar ao longo do torneio continental, que será disputado entre os dias 1º e 24 de julho, na Argentina.
Do mesmo jeito que a Argentina tem o Messi, nós temos o Neymar, o Lucas, o Ganso, o Robinho"
Ramires
- Do mesmo jeito que a Argentina tem o Messi, nós temos o Neymar, o Lucas, o Ganso, o Robinho. Temos que entrar com respeito ao adversário e não achar que somos melhores ou piores do que ninguém – analisou o volante.
Ao ser questionado sobre o favoritismo da Argentina, Ramires afirmou que os rivais levam uma pequena vantagem por atuaram diante dos seus torcedores.
- Pelo fato de estar jogando em casa, no país deles, claro que eles são favoritos. Entramos em uma competição com o mesmo objetivo deles, que é a vitória. Mas é impossível não afirmar que, jogando em casa, com o melhor jogador do mundo, eles são os favoritos – disse.
A Seleção Brasileira vai estrear na Copa América no dia 3 de julho, contra a Venezuela, em La Plata. Nos jogos seguintes, os adversários serão o Paraguai, no dia 9, e o Equador, no dia 13. As duas partidas vão acontecer em Córdoba.
Batista corta três 'argentinos' e vai com sete atacantes para Copa América
O técnico Sergio Batista anunciou a lista definitiva da seleção argentina que vai disputar a Copa América a partir do dia 1º de julho. Os três dispensados pelo treinador são atletas que atuam no país: o lateral Luciano Monzón (Boca Juniors) e os meias Diego Valeri (Lanús) e Enzo Pérez (Estudiantes).
O comandante da seleção vai contar com sete atacantes no elenco de 23 nomes: Messi, Di María, Tevez, Higuaín, Lavezzi, Agüero e Diego Milito. O goleiro Carrizo, que vive o drama do rebaixamento com o River Plate, é o único "argentino" que participará da competição sul-americana. No entanto, segundo a imprensa, isso não aborrecerá os torcedores locais.
- O povo sabe que os que estão na lista são indescutíveis e vão apoiar a seleção normalmente. Mas acredito que Enzo Pérez, na minha opinião o melhor jogador do campeonato argentino, poderia ter ficado. O problema é que o Batista prefere volantes centrais, já que era um nos tempos de jogador, do que meias mais avançados - ressaltou Juan Pablo, editor do jornal "Olé".
Opinião diferente tem seu colega de profissão, Antonio Serpa.
- Foram cortes lógicos. Os três jogadores daqui que foram chamados foram por conta de dúvidas com os europeus que poderiam estar machucado. Sinceramente, não me surpreendeu – disse.
A seleção da Argentina está no Grupo A e faz a partida de abertura da competição, na próxima sexta-feira, contra a Bolívia, em La Paz.
Confira a lista dos 23 dos escolhidos por Batista e os números de suas camisas:
Goleiros: 23 - Sergio Romero (AZ Alkmaar), 1 - Juan Pablo Carrizo (River Plate) e 12 - Mariano Andújar (Catania).
Defensores: 6 - Gabriel Milito (Barcelona), 2 - Ezequiel Garay (Real Madrid), 4 - Nicolás Burdisso (Roma), 8 - Javier Zanetti (Inter de Milão), 13 - Nicolás Pareja (Spartak Moscou), 17 - Marcos Rojo (Spartak Moscou) e 3 - Pablo Zabaleta (Manchester City).
Meio-campistas: 14 - Javier Mascherano (Barcelona), 15 - Lucas Biglia (Anderlecht), 19 - Ever Banega (Valencia), 5 - Esteban Cambiasso (Inter de Milão), 18 - Javier Pastore (Palermo) e 20 - Fernando Gago (Real Madrid).
Atacantes: 10 - Lionel Messi (Barcelona), 7 - Ángel Di María (Real Madrid), 9 - Gonzalo Higuaín (Real Madrid), 16 - Sergio Agüero (Atlético de Madri), 21 - Ezequiel Lavezzi (Napoli), 22 - Diego Milito (Inter de Milão) e 11 - Carlos Tevez (Manchester City).
O comandante da seleção vai contar com sete atacantes no elenco de 23 nomes: Messi, Di María, Tevez, Higuaín, Lavezzi, Agüero e Diego Milito. O goleiro Carrizo, que vive o drama do rebaixamento com o River Plate, é o único "argentino" que participará da competição sul-americana. No entanto, segundo a imprensa, isso não aborrecerá os torcedores locais.
- O povo sabe que os que estão na lista são indescutíveis e vão apoiar a seleção normalmente. Mas acredito que Enzo Pérez, na minha opinião o melhor jogador do campeonato argentino, poderia ter ficado. O problema é que o Batista prefere volantes centrais, já que era um nos tempos de jogador, do que meias mais avançados - ressaltou Juan Pablo, editor do jornal "Olé".
Opinião diferente tem seu colega de profissão, Antonio Serpa.
- Foram cortes lógicos. Os três jogadores daqui que foram chamados foram por conta de dúvidas com os europeus que poderiam estar machucado. Sinceramente, não me surpreendeu – disse.
A seleção da Argentina está no Grupo A e faz a partida de abertura da competição, na próxima sexta-feira, contra a Bolívia, em La Paz.
Confira a lista dos 23 dos escolhidos por Batista e os números de suas camisas:
Goleiros: 23 - Sergio Romero (AZ Alkmaar), 1 - Juan Pablo Carrizo (River Plate) e 12 - Mariano Andújar (Catania).
Defensores: 6 - Gabriel Milito (Barcelona), 2 - Ezequiel Garay (Real Madrid), 4 - Nicolás Burdisso (Roma), 8 - Javier Zanetti (Inter de Milão), 13 - Nicolás Pareja (Spartak Moscou), 17 - Marcos Rojo (Spartak Moscou) e 3 - Pablo Zabaleta (Manchester City).
Meio-campistas: 14 - Javier Mascherano (Barcelona), 15 - Lucas Biglia (Anderlecht), 19 - Ever Banega (Valencia), 5 - Esteban Cambiasso (Inter de Milão), 18 - Javier Pastore (Palermo) e 20 - Fernando Gago (Real Madrid).
Atacantes: 10 - Lionel Messi (Barcelona), 7 - Ángel Di María (Real Madrid), 9 - Gonzalo Higuaín (Real Madrid), 16 - Sergio Agüero (Atlético de Madri), 21 - Ezequiel Lavezzi (Napoli), 22 - Diego Milito (Inter de Milão) e 11 - Carlos Tevez (Manchester City).
Depois das vaias, Ronaldinho tem nome gritado pela torcida
Depois das vaias, o reconhecimento. Ronaldinho Gaúcho começou mal no jogo contra o Atlético-MG na noite deste sábado, subiu de produção no segundo tempo, fez um golaço, protagonizou bons lances na etapa final e foi saudado pela torcida aos gritos de ‘Ah, é Ronaldinho’. No último domingo, no mesmo Engenhão, o camisa deixou o gramado aos 44 minutos do segundo tempo sob vaias dos rubro-negros.
No fim, o jogador, já sem camisa, se dirigiu à torcida, bateu no peito e fez um misto de agradecimento com pedido de desculpa. Na saída do campo, o jogador não concedeu entrevista e desceu para o vestiário com os punhos cerrados em direção às arquibancadas.
Ronaldinho não marcava desde o empate em 3 a 3 com o Bahia, no dia 29 de maio. Com o golaço neste sábado, ele contabiliza três no Campeonato Brasileiro. Durante a semana, o camisa 10 foi alvo de muitas críticas por conta das fracas atuações e dos excessos na vida particular.
No fim, o jogador, já sem camisa, se dirigiu à torcida, bateu no peito e fez um misto de agradecimento com pedido de desculpa. Na saída do campo, o jogador não concedeu entrevista e desceu para o vestiário com os punhos cerrados em direção às arquibancadas.
Ronaldinho não marcava desde o empate em 3 a 3 com o Bahia, no dia 29 de maio. Com o golaço neste sábado, ele contabiliza três no Campeonato Brasileiro. Durante a semana, o camisa 10 foi alvo de muitas críticas por conta das fracas atuações e dos excessos na vida particular.
Fla goleia o Galo, e Ronaldinho Gaúcho faz as pazes com a torcida
Ronaldinho Gaúcho é o termômetro do Flamengo. A partir do momento que o camisa 10 esquenta, o time embala e caminha junto. Foi o que aconteceu na noite deste sábado, no Engenhão. Com um golaço do craque (veja ao lado), a equipe rubro-negra venceu o Atlético-MG de virada por 4 a 1 e conseguiu encerrar a incômoda sequência de empates. Além de Ronaldinho, Deivid (duas vezes) e Thiago Neves marcaram. Justamente na semana em que recebeu mais críticas desde que chegou ao clube, em função da frequência na noite carioca, o camisa 10 mostrou que ainda pode fazer a diferença. E o Atlético-MG pagou o pato. Depois de sair na frente do placar e recuar, viu o rival conseguir a reação com direito a "olé" da torcida.
Com o resultado, o Flamengo chega a dez pontos, subindo para a quinta colocação. O Galo fica com oito pontos, em sétimo. Na próxima rodada, o Fla enfrenta outro mineiro, o América, na quarta-feira, na Arena do Jacaré, enquanto o Atlético-MG recebe o Inter no mesmo local, mas na quinta-feira.
Com muita disposição, os dois times jogavam em velocidade, mas até certo ponto afobados, o que determinava grande número de passes errados. No Flamengo, Ronaldinho, que teve seu nome gritado antes da partida, dava sequência às jogadas, mas encontrava os parceiros de frente - Thiago Neves e Wanderley - numa noite ruim. Léo Moura jogava com a disposição de sempre, mas Junior Cesar não conseguia acertar os cruzamentos.
Com um meio-campo e um ataque rápido, o Galo subia bem algumas vezes, principalmente quando a bola chegava em Guilherme. Daniel Carvalho exagerava nos lançamentos e acertava muito pouco, facilitando a vida da zaga do Flamengo. O árbitro Wilson Luiz Seneme deixava o jogo correr, ignorando várias faltas, o que começou a irritar o time rubro-negro. O juiz teve que começar a trabalhar firme após entradas duras de Guilherme e Dudu Cearense. Os dois jogadores do Atlético-MG foram punidos com o cartão amarelo, assim como Thiago Neves, que reclamou muito após uma falta não marcada.
Vaias na saída para o intervalo
Em menos de três minutos, o Flamengo criou duas boas chances e quase marcou, em chutes de Renato Abreu e Léo Moura que passaram muito perto. Mas o Galo também estava atento e aproveitava a desorganização dos três zagueiros do rival. Tanto que Felipe foi obrigado a fazer boa defesa em conclusão de Guilherme. A prova do equilíbrio da primeira etapa foi traduzida no número de passes errados - 23 a 23 - e a posse de bola, com o Flamengo com 51%, contra 49% do rival. E os comandados de Vanderlei Luxemburgo ouviram vaias na saída para o intervalo.
Irritado com a atuação do time nos primeiros 45 minutos, o técnico Dorival Júnior voltou para o segundo tempo com Renan Oliveira e Neto Berola nas vagas de Daniel Carvalho e Magno Alves. O Galo ganhou mais velocidade e conseguiu sair na frente aos sete minutos. Serginho mandou o chuveirinho para a área, e Dudu Cearense, livre, desviou de cabeça para fazer 1 a 0.
Ronaldinho, enfim, acorda e recebe aplausos
Sem ver saída para o Flamengo reagir, Luxemburgo fez duas alterações aos 14, colocando o time mais para frente. O zagueiro David Braz deu lugar ao atacante Negueba, enquanto o inoperante Wanderley saiu para a entrada de Deivid.
E, finalmente, Ronaldinho apareceu como Ronaldinho. Foi aos 21 minutos, quando a bola foi cruzada da direita e encontrou o camisa 10 do lado esquerdo da área. Ele dominou na coxa e bateu com muito estilo, mandando no ângulo esquerdo para fazer um golaço. 1 a 1. Na comemoração, Ronaldinho fez um gesto reverenciando a torcida, como fazem os japoneses em sinal de respeito, apesar das vaias que recebeu no empate com o Botafogo.
O gol serviu como uma injeção de ânimo para o Flamengo, que passou a criar diversas chances em sequência. Thiago Neves e o próprio Ronaldinho quase viraram o placar em chutes perigosos. O Galo, inexplicavelmente, parou de jogar, asstindo ao ataque rival trocar passes.
A empolgação rubro-negra se transformou na virada aos 31, quando Negueba foi acionado na área pela direita e bateu cruzado, encontrando Thiago Neves livre para tocar para a rede e fazer 2 a 1. Festa no Engenhão.
Solto em campo, Ronaldinho distribuía passes com categoria e ouviu mais uma vez seu nome gritado pela torcida. A galera rubro-negra voltou a vibrar aos 40, quando Muralha achou Deivid em boa condição, e o atacante bateu no alto, na saída de Renan Ribeiro, para fazer 3 a 1.
Mas não parou por aí. Aos 45, o baile ficou completo. Leo Moura recebeu de Negueba e teve toda a calma do mundo para achar Deivid. O centroavante só empurrou a bola para o gol e fechou o caixão do Galo. Final: 4 a 1. Nos embalos de sábado à noite, Ronaldinho se destacou.
FLAMENGO 4 X 1 ATLÉTICO-MG
Felipe, Welinton, David Braz (Negueba) e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Luiz Antônio (Muralha), Renato Abreu, Thiago Neves e Junior Cesar; Ronaldinho e Wanderley (Deivid).
Renan Ribeiro, Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Giovanni Augusto (Toró), Serginho, Dudu Cearense e Daniel Carvalho (Renan Oliveira); Magno Alves (Neto Berola) e Guilherme.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Técnico: Dorival Júnior.
Data: 25/06/2011. Horário: 18h30 (de Brasília). Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ). Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP/FIFA). Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP/FIFA) e Alessandro Rocha de Matos (BA/FIFA).
Cartões amarelos: Guilherme, Dudu Cearense e Renan Ribeiro (Atlético-MG); Thiago Neves (Flamengo)
Gols: Dudu Cearense, aos sete minutos do segundo tempo; Ronaldinho Gaúcho, aos 21 minutos do segundo tempo; Thiago Neves aos 31 minutos do segundo tempo; Deivid aos 40 e 45 minutos do segundo tempo
Público pagante: 14.054. Público presente: 16.870. Renda: R$ 393.100,00.
Com o resultado, o Flamengo chega a dez pontos, subindo para a quinta colocação. O Galo fica com oito pontos, em sétimo. Na próxima rodada, o Fla enfrenta outro mineiro, o América, na quarta-feira, na Arena do Jacaré, enquanto o Atlético-MG recebe o Inter no mesmo local, mas na quinta-feira.
Com muita disposição, os dois times jogavam em velocidade, mas até certo ponto afobados, o que determinava grande número de passes errados. No Flamengo, Ronaldinho, que teve seu nome gritado antes da partida, dava sequência às jogadas, mas encontrava os parceiros de frente - Thiago Neves e Wanderley - numa noite ruim. Léo Moura jogava com a disposição de sempre, mas Junior Cesar não conseguia acertar os cruzamentos.
Com um meio-campo e um ataque rápido, o Galo subia bem algumas vezes, principalmente quando a bola chegava em Guilherme. Daniel Carvalho exagerava nos lançamentos e acertava muito pouco, facilitando a vida da zaga do Flamengo. O árbitro Wilson Luiz Seneme deixava o jogo correr, ignorando várias faltas, o que começou a irritar o time rubro-negro. O juiz teve que começar a trabalhar firme após entradas duras de Guilherme e Dudu Cearense. Os dois jogadores do Atlético-MG foram punidos com o cartão amarelo, assim como Thiago Neves, que reclamou muito após uma falta não marcada.
Vaias na saída para o intervalo
Em menos de três minutos, o Flamengo criou duas boas chances e quase marcou, em chutes de Renato Abreu e Léo Moura que passaram muito perto. Mas o Galo também estava atento e aproveitava a desorganização dos três zagueiros do rival. Tanto que Felipe foi obrigado a fazer boa defesa em conclusão de Guilherme. A prova do equilíbrio da primeira etapa foi traduzida no número de passes errados - 23 a 23 - e a posse de bola, com o Flamengo com 51%, contra 49% do rival. E os comandados de Vanderlei Luxemburgo ouviram vaias na saída para o intervalo.
Irritado com a atuação do time nos primeiros 45 minutos, o técnico Dorival Júnior voltou para o segundo tempo com Renan Oliveira e Neto Berola nas vagas de Daniel Carvalho e Magno Alves. O Galo ganhou mais velocidade e conseguiu sair na frente aos sete minutos. Serginho mandou o chuveirinho para a área, e Dudu Cearense, livre, desviou de cabeça para fazer 1 a 0.
Ronaldinho, enfim, acorda e recebe aplausos
Sem ver saída para o Flamengo reagir, Luxemburgo fez duas alterações aos 14, colocando o time mais para frente. O zagueiro David Braz deu lugar ao atacante Negueba, enquanto o inoperante Wanderley saiu para a entrada de Deivid.
E, finalmente, Ronaldinho apareceu como Ronaldinho. Foi aos 21 minutos, quando a bola foi cruzada da direita e encontrou o camisa 10 do lado esquerdo da área. Ele dominou na coxa e bateu com muito estilo, mandando no ângulo esquerdo para fazer um golaço. 1 a 1. Na comemoração, Ronaldinho fez um gesto reverenciando a torcida, como fazem os japoneses em sinal de respeito, apesar das vaias que recebeu no empate com o Botafogo.
O gol serviu como uma injeção de ânimo para o Flamengo, que passou a criar diversas chances em sequência. Thiago Neves e o próprio Ronaldinho quase viraram o placar em chutes perigosos. O Galo, inexplicavelmente, parou de jogar, asstindo ao ataque rival trocar passes.
A empolgação rubro-negra se transformou na virada aos 31, quando Negueba foi acionado na área pela direita e bateu cruzado, encontrando Thiago Neves livre para tocar para a rede e fazer 2 a 1. Festa no Engenhão.
Solto em campo, Ronaldinho distribuía passes com categoria e ouviu mais uma vez seu nome gritado pela torcida. A galera rubro-negra voltou a vibrar aos 40, quando Muralha achou Deivid em boa condição, e o atacante bateu no alto, na saída de Renan Ribeiro, para fazer 3 a 1.
Mas não parou por aí. Aos 45, o baile ficou completo. Leo Moura recebeu de Negueba e teve toda a calma do mundo para achar Deivid. O centroavante só empurrou a bola para o gol e fechou o caixão do Galo. Final: 4 a 1. Nos embalos de sábado à noite, Ronaldinho se destacou.
FLAMENGO 4 X 1 ATLÉTICO-MG
Felipe, Welinton, David Braz (Negueba) e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Luiz Antônio (Muralha), Renato Abreu, Thiago Neves e Junior Cesar; Ronaldinho e Wanderley (Deivid).
Renan Ribeiro, Patric, Réver, Leonardo Silva e Guilherme Santos; Giovanni Augusto (Toró), Serginho, Dudu Cearense e Daniel Carvalho (Renan Oliveira); Magno Alves (Neto Berola) e Guilherme.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Técnico: Dorival Júnior.
Data: 25/06/2011. Horário: 18h30 (de Brasília). Local: Engenhão, Rio de Janeiro (RJ). Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP/FIFA). Auxiliares: Emerson Augusto de Carvalho (SP/FIFA) e Alessandro Rocha de Matos (BA/FIFA).
Cartões amarelos: Guilherme, Dudu Cearense e Renan Ribeiro (Atlético-MG); Thiago Neves (Flamengo)
Gols: Dudu Cearense, aos sete minutos do segundo tempo; Ronaldinho Gaúcho, aos 21 minutos do segundo tempo; Thiago Neves aos 31 minutos do segundo tempo; Deivid aos 40 e 45 minutos do segundo tempo
Público pagante: 14.054. Público presente: 16.870. Renda: R$ 393.100,00.
24 de jun. de 2011
Seleção Brasileira cancela treino no Boca e escapa de confusão do River
Inicialmente, a programação da Seleção Brasileira previa um treinamento no CT do Boca Juniors, em Buenos Aires, no domingo, dia 26 de junho, às 16h. Só que nesta sexta-feira, a diretoria de comunicação da CBF informou que não haverá mais essa atividade na capital argentina. Os jogadores treinarão pela manhã, em Campana.
Dessa maneira, a delegação verde e amarela escapa de um provável clima tenso em Buenos Aires. No mesmo horário em que estava marcada a atividade, no estádio Monumental de Nuñez, o River Plate joga com o Belgrano a partida de sua vida. Se não vencer por dois gols de diferença, a equipe cai para segunda divisão.
Na última quarta-feira, o River perdeu por 2 a 0 na primeira partida da repescagem, em Córdoba. Torcedores chegaram a invadir o gramado e a partida ficou paralisada. No mesmo dia, em Buenos Aires, uma equipe do SporTV foi agredida durante a realização de uma matéria em uma pizzaria com fanáticos.
A partida decisiva do River Plate chegou a correr o risco de ser com portões fechados, por conta da ira da torcida. Nesta sexta-feira, cerca de 500 torcedores do clube argentino entraram em confronto com a polícia na capital.
No próximo domingo, depois do treinamento da manhã, em Campana, os jogadores da Seleção Brasileira vão ganhar folga. Só retornam na segunda-feira.
Dessa maneira, a delegação verde e amarela escapa de um provável clima tenso em Buenos Aires. No mesmo horário em que estava marcada a atividade, no estádio Monumental de Nuñez, o River Plate joga com o Belgrano a partida de sua vida. Se não vencer por dois gols de diferença, a equipe cai para segunda divisão.
Na última quarta-feira, o River perdeu por 2 a 0 na primeira partida da repescagem, em Córdoba. Torcedores chegaram a invadir o gramado e a partida ficou paralisada. No mesmo dia, em Buenos Aires, uma equipe do SporTV foi agredida durante a realização de uma matéria em uma pizzaria com fanáticos.
A partida decisiva do River Plate chegou a correr o risco de ser com portões fechados, por conta da ira da torcida. Nesta sexta-feira, cerca de 500 torcedores do clube argentino entraram em confronto com a polícia na capital.
No próximo domingo, depois do treinamento da manhã, em Campana, os jogadores da Seleção Brasileira vão ganhar folga. Só retornam na segunda-feira.
Lionel Messi completa 24 anos, assina com Unicef e fica de ‘castigo’
No dia em que completou 24 anos, o craque Lionel Messi ganhou um presente de grego. Nesta sexta-feira, após o treinamento da manhã da seleção argentina no CT de Ezeiza, o atacante participou de um evento do Unicef com Tevez e Agüero e planejava, após o compromisso, viajar para Rosário para curtir o aniversário com a família. No entanto, o técnico Sergio Batista resolveu mudar a programação da equipe albiceleste e programou um trabalho para manhã deste sábado, frustrando o craque do Barcelona.
Além de celebrar os 24 anos de idade, Messi também participaria de outro evento, este organizado pelo fundo que leva o seu nome, na cidade de San Juan. Um jatinho particular, inclusive, estava a disposição da “Pulga”.
No evento realizado no CT de Ezeiza, Messi, embaixador da Boa Vontade do Unicef, Sergio Agüero e Carlitos Tevez assinaram um documento no qual se comprometem a lutar a favor da infância e contra a discriminação social. Ao contrário do que era esperado, os jogadores falaram apenas sobre o tema e não comentaram nenhum assunto futebolís
Entre os atletas argentinos, nada de farinha ou ovos sobre Messi, como é tradicional no Brasil quando um jogador faz aniversário. Perguntados se haveria alguma surpresa para o melhor jogador do mundo ou algum presente especial, o goleiro Sergio Romero e o volante Lucas Biglia disseram que, na verdade, quem recebe o presente são eles.
– O melhor de tudo é estar com ele aqui. Eu que ganho um presente em estar ao lado de Messi e não ter de enfrentá-lo – afirmou Biglia, jogador do Anderlecht, da Bélgica.
– Apenas brindamos com ele um ótimo aniversário. Que ele tenha um grande dia e festeje bastante – adicionou Romero, arqueiro do AZ Alkmaar, da Holanda.
A Argentina, que está treinando desde o dia 8 de junho para a Copa América, estreia no torneio no próximo dia 1º de julho, contra a Bolívia, na cidade de La Plata, em jogo válido pelo Grupo A
Além de celebrar os 24 anos de idade, Messi também participaria de outro evento, este organizado pelo fundo que leva o seu nome, na cidade de San Juan. Um jatinho particular, inclusive, estava a disposição da “Pulga”.
No evento realizado no CT de Ezeiza, Messi, embaixador da Boa Vontade do Unicef, Sergio Agüero e Carlitos Tevez assinaram um documento no qual se comprometem a lutar a favor da infância e contra a discriminação social. Ao contrário do que era esperado, os jogadores falaram apenas sobre o tema e não comentaram nenhum assunto futebolís
Entre os atletas argentinos, nada de farinha ou ovos sobre Messi, como é tradicional no Brasil quando um jogador faz aniversário. Perguntados se haveria alguma surpresa para o melhor jogador do mundo ou algum presente especial, o goleiro Sergio Romero e o volante Lucas Biglia disseram que, na verdade, quem recebe o presente são eles.
– O melhor de tudo é estar com ele aqui. Eu que ganho um presente em estar ao lado de Messi e não ter de enfrentá-lo – afirmou Biglia, jogador do Anderlecht, da Bélgica.
– Apenas brindamos com ele um ótimo aniversário. Que ele tenha um grande dia e festeje bastante – adicionou Romero, arqueiro do AZ Alkmaar, da Holanda.
A Argentina, que está treinando desde o dia 8 de junho para a Copa América, estreia no torneio no próximo dia 1º de julho, contra a Bolívia, na cidade de La Plata, em jogo válido pelo Grupo A
Neymar e camisa 'provocativa' do Brasil ganham destaque na Argentina
Aos poucos, a Copa América começa a dar as caras em Buenos Aires a uma semana do início da competição. Em uma loja do fornecedor de material esportivo da Seleção Brasileira no centro da cidade, uma camisa que relembra a eterna rivalidade com a anfitriã Argentina chama a atenção dos consumidores, assim como um enorme cartaz de Neymar.
Com a estampa “A batalha no campo do inimigo” na frente, um escudo da CBF nas mangas e a inscrição “É nossa hora” nas costas, a peça promove o torneio continental
Além do Brasil, Chile, Venezuela, Equador, Peru, Uruguai e Paraguai contam com camisas especiais para a Copa América, mas nenhuma delas fazendo referência a algum rival. Cada peça sai por 149 pesos (cerca de R$ 70) e, de acordo com uma vendedora, a canarinho é a mais vendida desde que foi colocada à disposição do público no início da semana.
“A batalha” da Seleção Brasileira começa no próximo 3 de julho, contra a Venezuela, em La Plata. O “inimigo”, por sua vez, abre a Copa América, dois dias antes, no mesmo local, contra a Bolívia.
Com a estampa “A batalha no campo do inimigo” na frente, um escudo da CBF nas mangas e a inscrição “É nossa hora” nas costas, a peça promove o torneio continental
Além do Brasil, Chile, Venezuela, Equador, Peru, Uruguai e Paraguai contam com camisas especiais para a Copa América, mas nenhuma delas fazendo referência a algum rival. Cada peça sai por 149 pesos (cerca de R$ 70) e, de acordo com uma vendedora, a canarinho é a mais vendida desde que foi colocada à disposição do público no início da semana.
“A batalha” da Seleção Brasileira começa no próximo 3 de julho, contra a Venezuela, em La Plata. O “inimigo”, por sua vez, abre a Copa América, dois dias antes, no mesmo local, contra a Bolívia.
Alegria e ousadia dos pés de Neymar encabeçam chuteiras personalizadas
Nome dos filhos, mensagens, apelidos, siglas, assinaturas... As chuteiras utilizadas pelos jogadores de futebol estão cada dia mais personalizadas. Virou estilo entre os boleiros. E na Seleção Brasileira que vai disputar a Copa América na Argentina não é diferente. A maioria dos 23 convocados tem algo especial nos pés.
A começar por Neymar, principal estrela da Seleção Brasileira do técnico Mano Menezes. O garoto de 19 anos não só tem a sua sigla, acompanhada do seu número, nos dois pés da chuteira (NJR11), como também mandou colocar duas palavras que exemplificam bem o seu estilo de jogo: alegria e ousadia
- Sempre levo comigo a alegria de jogar futebol e a ousadia de partir para cima com um drible. Essas palavras eu levo como o estilo Neymar - disse o atacante.
Isso também poderia estar escrito nas chuteiras de Robinho, apelidado de Rei do Drible, mas o atacante do Milan optou por colocar uma mensagem para o seu filho. No pé esquerdo, a frase “pai te ama” dá o toque especial ao material. E no direito, mandou grafar o nome do garoto, "Junior".
CONFIRA A GALERIA DE FOTOS DAS CHUTEIRAS DOS ATLETAS DA SELEÇÃO
Outros atletas também adotaram esse tipo de homenagem. Elano, por exemplo, pediu para grafar Maria Clara e Maria Teresa, uma em cada pé. O mesmo fez o lateral Adriano com os nomes dos filhos (Azhaf e Adrian), os zagueiros Thiago Silva (Isabele e Iago) e Luisão (Sophia) e o volante Lucas Leiva (Pedro Lucas).
Na linha das siglas está André Santos, com o AS27. São suas iniciais e o número que ele usava no Corinthians e atualmente utiliza no turco Fenerbahçe. Alexandre Pato também adotou o estilo, com o P7, assim Ganso, com o PH Ganso. Já Victor, Elias, Ramires e Maicon apenas assinam seus nomes nas chuteiras.
O curioso atualmente é que as tradicionais chuteiras pretas viraram exceção. Poucos atletas são adeptos do modelo. As coloridas ganharam o espaço e dominam os gramados do mundo inteiro. Tem prateada, dourada, roxa, amarela, laranja, verde, azul, rosa, branca e assim por diante.
A começar por Neymar, principal estrela da Seleção Brasileira do técnico Mano Menezes. O garoto de 19 anos não só tem a sua sigla, acompanhada do seu número, nos dois pés da chuteira (NJR11), como também mandou colocar duas palavras que exemplificam bem o seu estilo de jogo: alegria e ousadia
- Sempre levo comigo a alegria de jogar futebol e a ousadia de partir para cima com um drible. Essas palavras eu levo como o estilo Neymar - disse o atacante.
Isso também poderia estar escrito nas chuteiras de Robinho, apelidado de Rei do Drible, mas o atacante do Milan optou por colocar uma mensagem para o seu filho. No pé esquerdo, a frase “pai te ama” dá o toque especial ao material. E no direito, mandou grafar o nome do garoto, "Junior".
CONFIRA A GALERIA DE FOTOS DAS CHUTEIRAS DOS ATLETAS DA SELEÇÃO
Outros atletas também adotaram esse tipo de homenagem. Elano, por exemplo, pediu para grafar Maria Clara e Maria Teresa, uma em cada pé. O mesmo fez o lateral Adriano com os nomes dos filhos (Azhaf e Adrian), os zagueiros Thiago Silva (Isabele e Iago) e Luisão (Sophia) e o volante Lucas Leiva (Pedro Lucas).
Na linha das siglas está André Santos, com o AS27. São suas iniciais e o número que ele usava no Corinthians e atualmente utiliza no turco Fenerbahçe. Alexandre Pato também adotou o estilo, com o P7, assim Ganso, com o PH Ganso. Já Victor, Elias, Ramires e Maicon apenas assinam seus nomes nas chuteiras.
O curioso atualmente é que as tradicionais chuteiras pretas viraram exceção. Poucos atletas são adeptos do modelo. As coloridas ganharam o espaço e dominam os gramados do mundo inteiro. Tem prateada, dourada, roxa, amarela, laranja, verde, azul, rosa, branca e assim por diante.
Luxa sobre o caso Ronaldinho: ‘Antigamente já teria chutado o balde’
Vanderlei Luxemburgo comentou nesta sexta-feira o caso Ronaldinho Gaúcho. Nos últimos dias, o camisa 10 foi alvo de críticas por conta das fracas atuações e dos excessos nas noites cariocas. O técnico admitiu que os fatos divulgados pela imprensa sobre o jogador são concretos, afirmou que em outras épocas "já teria chutado o balde" e disse entender as cobranças feitas pela torcida. O técnico revelou que Ronaldinho viveu uma situação diferente nos últimos dias.
- Pela experiência, tratei o assunto com mais calma. Antigamente, já teria chutado o balde de outra forma... Discutimos nosso trabalho internamente. Já tomei muitas decisões duras. Os fatos divulgados pela imprensa são concretos. Não são factoides – afirmou o técnico rubro-negro.
Luxa lembrou o episódio que aconteceu em 1995, quando entrou em colisão com Romário e deixou o clube.
- Na minha discussão com Romário, acabou que eu saí do clube. Todo mundo bancava o Romário, diziam que ele era fantástico, que ia para noite e no dia seguinte resolvia. As mesmas pessoas que defendiam o jogador naquela época hoje criticam o Ronaldo.
O treinador rubro-negro comentou a presença de alguns integrantes de torcida organizadas no Ninho do Urubu na última terça-feira. Os torcedores não tiveram os pedidos para conversar com jogadores e comissão técnica atendidos.
- Não vejo problema em conversar civilizadamente numa sala. Mas o CT é nosso local de treinamento.
Segundo o técnico, Ronaldinho viveu uma semana diferente, sob pressão.
- É normal que ele fique mais retraído, mas nos últimos treinos ele já demonstrou estar bem. Ele é um cara consagrado, levou uma porção de pancada durante a semana e talvez não estivesse acostumado a isso.
Percentual de gordura tem redução
Vanderlei, inclusive, defendeu o camisa 10.
- Contra o Botafogo, ele correu e lutou como os demais jogadores. Achei uma injustiça, pois as vaias no jogo contra o Botafogo foram pelas coisas que aconteceram durante a semana. Não tirei o jogador para que ele fosse vaiado ou criasse qualquer situação. Tirei porque achei necessário – explicou o técnico
Segundo o treinador, nesta quinta-feira foi medido o percentual de gordura de Ronaldinho. E o resultado agradou.
- Ele diminuiu ainda mais. Estava com 9%, ou mais um pouquinho. A motivação para ele alcançar os objetivos tem que partir do próprio Ronaldo.
Ronaldinho Gaúcho estará novamente no centro das atenções neste sábado, quando o Flamengo enfrentará o Atlético-MG, às 18h30m, no Engenhão.
- Pela experiência, tratei o assunto com mais calma. Antigamente, já teria chutado o balde de outra forma... Discutimos nosso trabalho internamente. Já tomei muitas decisões duras. Os fatos divulgados pela imprensa são concretos. Não são factoides – afirmou o técnico rubro-negro.
Luxa lembrou o episódio que aconteceu em 1995, quando entrou em colisão com Romário e deixou o clube.
- Na minha discussão com Romário, acabou que eu saí do clube. Todo mundo bancava o Romário, diziam que ele era fantástico, que ia para noite e no dia seguinte resolvia. As mesmas pessoas que defendiam o jogador naquela época hoje criticam o Ronaldo.
O treinador rubro-negro comentou a presença de alguns integrantes de torcida organizadas no Ninho do Urubu na última terça-feira. Os torcedores não tiveram os pedidos para conversar com jogadores e comissão técnica atendidos.
- Não vejo problema em conversar civilizadamente numa sala. Mas o CT é nosso local de treinamento.
Segundo o técnico, Ronaldinho viveu uma semana diferente, sob pressão.
- É normal que ele fique mais retraído, mas nos últimos treinos ele já demonstrou estar bem. Ele é um cara consagrado, levou uma porção de pancada durante a semana e talvez não estivesse acostumado a isso.
Percentual de gordura tem redução
Vanderlei, inclusive, defendeu o camisa 10.
- Contra o Botafogo, ele correu e lutou como os demais jogadores. Achei uma injustiça, pois as vaias no jogo contra o Botafogo foram pelas coisas que aconteceram durante a semana. Não tirei o jogador para que ele fosse vaiado ou criasse qualquer situação. Tirei porque achei necessário – explicou o técnico
Segundo o treinador, nesta quinta-feira foi medido o percentual de gordura de Ronaldinho. E o resultado agradou.
- Ele diminuiu ainda mais. Estava com 9%, ou mais um pouquinho. A motivação para ele alcançar os objetivos tem que partir do próprio Ronaldo.
Ronaldinho Gaúcho estará novamente no centro das atenções neste sábado, quando o Flamengo enfrentará o Atlético-MG, às 18h30m, no Engenhão.
Patricia mantém interesse por Kleber e nega ter pedido desculpas a Tirone
A presidente do Flamengo, Patricia Amorim, confirmou que ligou para o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, mas negou que tenha pedido desculpas por ter feito a proposta por Kleber. Nesta quinta-feira, o dirigente do clube paulista revelou a conversa com a do Rubro-Negro e procurou encerrar a possibilidade de uma transferência do atacante.
- Não acredito que o Flamengo ainda tenha intenção de levar o Kleber. Conversei com a Patricia na última segunda-feira. Ela se desculpou por ter entendido algo diferente (em relação ao contrato do atacante).
Patricia explicou que a intenção era fazer o contato antes que o interesse no jogador se tornasse público e ainda assim fez o telefonema.
- Liguei para ele na segunda-feira, pois queria esperar passar o fim de semana por conta dos jogos. Apesar de ter assinado a proposta na sexta, queria ter falado com ele antes que a oferta se tornasse pública. Mas a coisa vazou. Mesmo assim encaminhamos o e-mail e a carta. Não chegou a ser um pedido de desculpas. Não retiro a proposta, está de pé e falei isso com ele. Não teria motivo para pedir desculpas porque fazer uma proposta é algo normal. Qualquer empresa pode fazer isso quando se interessa por algum profissional - afirmou.
Apesar de Tirone considerar o assunto encerrado, a presidente do Flamengo diz que o clube ainda estuda uma forma de investir no jogador. No sábado passado, o Flamengo fez uma proposta de € 3 milhões (cerca de R$ 7 milhões) por 50% dos direitos econômicos de Kleber - a outra metade pertence ao Cruzeiro. A oferta foi recusada pelo Verdão. Os cariocas estudam a possibilidade de pagar a multa rescisória de € 6 milhões (equivalente a R$ 13,7 milhões), valor estabelecido por Palmeiras e Cruzeiro e firmado em documento. Desta maneira, o Alviverde não teria como frear o negócio, e a decisão ficaria com o jogador.
- O Flamengo não abandonou. Sabemos que é difícil, mas vamos estudar a possibilidade de fazer uma nova proposta. Caso seja possível, será feita.
O presidente alviverde diz que a multa rescisória acertada com Kleber é muito maior do que a oferta rubro-negra e ultrapassa os R$ 100 milhões. De fato há uma multa entre Kleber e Palmeiras em caso de rescisão antes do término do contrato (junho de 2015), mas ela não inviabilizaria o negócio. O valor exato é de R$ 240 milhões.
Na última quarta-feira, Kleber reafirmou seu desejo de permanecer no Palmeiras, mas não descartou ouvir a oferta do Fla.
Por ora, André também não está descartado
André, que já foi a primeira opção do Flamengo para o ataque, ainda não saiu da pauta. O jogador pertence ao Dínamo de Kiev e tem contrato até 2015. Há um ano, os ucranianos pagaram € 8 milhões (cerca de R$ 18 milhões) ao Santos e pretendem recuperar boa parte do investimento. Patricia Amorim, no entanto, diz que o negócio é complicado.
- Não desistimos de ninguém. As coisas esfriam e esquentam a todo momento. Às vezes, você tem de falar com um lado para depois falar com outro. Mas é muito difícil (o caso de André). Falamos com muita gente. Todo dia alguém oferece algum jogador. Sabemos que precisamos trazer (reforços).
- Não acredito que o Flamengo ainda tenha intenção de levar o Kleber. Conversei com a Patricia na última segunda-feira. Ela se desculpou por ter entendido algo diferente (em relação ao contrato do atacante).
Patricia explicou que a intenção era fazer o contato antes que o interesse no jogador se tornasse público e ainda assim fez o telefonema.
- Liguei para ele na segunda-feira, pois queria esperar passar o fim de semana por conta dos jogos. Apesar de ter assinado a proposta na sexta, queria ter falado com ele antes que a oferta se tornasse pública. Mas a coisa vazou. Mesmo assim encaminhamos o e-mail e a carta. Não chegou a ser um pedido de desculpas. Não retiro a proposta, está de pé e falei isso com ele. Não teria motivo para pedir desculpas porque fazer uma proposta é algo normal. Qualquer empresa pode fazer isso quando se interessa por algum profissional - afirmou.
Apesar de Tirone considerar o assunto encerrado, a presidente do Flamengo diz que o clube ainda estuda uma forma de investir no jogador. No sábado passado, o Flamengo fez uma proposta de € 3 milhões (cerca de R$ 7 milhões) por 50% dos direitos econômicos de Kleber - a outra metade pertence ao Cruzeiro. A oferta foi recusada pelo Verdão. Os cariocas estudam a possibilidade de pagar a multa rescisória de € 6 milhões (equivalente a R$ 13,7 milhões), valor estabelecido por Palmeiras e Cruzeiro e firmado em documento. Desta maneira, o Alviverde não teria como frear o negócio, e a decisão ficaria com o jogador.
- O Flamengo não abandonou. Sabemos que é difícil, mas vamos estudar a possibilidade de fazer uma nova proposta. Caso seja possível, será feita.
O presidente alviverde diz que a multa rescisória acertada com Kleber é muito maior do que a oferta rubro-negra e ultrapassa os R$ 100 milhões. De fato há uma multa entre Kleber e Palmeiras em caso de rescisão antes do término do contrato (junho de 2015), mas ela não inviabilizaria o negócio. O valor exato é de R$ 240 milhões.
Na última quarta-feira, Kleber reafirmou seu desejo de permanecer no Palmeiras, mas não descartou ouvir a oferta do Fla.
Por ora, André também não está descartado
André, que já foi a primeira opção do Flamengo para o ataque, ainda não saiu da pauta. O jogador pertence ao Dínamo de Kiev e tem contrato até 2015. Há um ano, os ucranianos pagaram € 8 milhões (cerca de R$ 18 milhões) ao Santos e pretendem recuperar boa parte do investimento. Patricia Amorim, no entanto, diz que o negócio é complicado.
- Não desistimos de ninguém. As coisas esfriam e esquentam a todo momento. Às vezes, você tem de falar com um lado para depois falar com outro. Mas é muito difícil (o caso de André). Falamos com muita gente. Todo dia alguém oferece algum jogador. Sabemos que precisamos trazer (reforços).
22 de jun. de 2011
Seleção de Mano treina pela primeira vez em resort de luxo na Argentina
Após a primeira noite de sono em Campana, no interior da Argentina, os jogadores da Seleção Brasileira acordaram cedo para iniciar os treinos visando à Copa América, que será disputada entre os dias 1º e 24 de julho. Na primeira atividade no hotel Sofitel Reserva Cardales, os atletas deram voltas em torno do gramado e fizeram uma atividade técnica. Os goleiros trabalharam em um outro campo com o preparador Francisco Cersósimo.
Em um primeiro momento, os atletas correram em volta do gramado. Em seguida, troca de passes e trotes com mudança de direção. Na terceira parte da atividade, Mano Menezes dividiu os jogadores de linha em dois times de oito, com um curinga (Lucas, do São Paulo). Por enquanto, o treinador ainda não deu indícios da equipe que começará a Copa América, no dia 3 de julho, contra a Venezuela, em La Plata.
Na primeira atividade realizada na Argentina, Mano não pôde contar com os meias Elano e Paulo Henrique e com o atacante Neymar, todos do Santos. Os três vão disputar nesta quarta-feira, contra o Peñarol, no Pacaembu, em São Paulo, a final da Libertadores. Na partida de ida, empate por 0 a 0. O Peixe precisa de uma vitória simples para levantar o tricampeonato.
Mas quem marcou presença no primeiro dos 17 treinos até a estreia foi o frio de Campana. Os jogadores encararam 11 graus e um vento forte. A garoa também se fez presente durante dez minutos durante a atividade desta quarta-feira. Para suportar a baixa temperatura, os atacantes Alexandre Pato e Fred utilizaram gorros durante parte do treinamento.
Na parte da tarde, o treinador da Seleção Brasileira comandará uma nova atividade, também no gramado localizado na concentração, em Campana.
Em um primeiro momento, os atletas correram em volta do gramado. Em seguida, troca de passes e trotes com mudança de direção. Na terceira parte da atividade, Mano Menezes dividiu os jogadores de linha em dois times de oito, com um curinga (Lucas, do São Paulo). Por enquanto, o treinador ainda não deu indícios da equipe que começará a Copa América, no dia 3 de julho, contra a Venezuela, em La Plata.
Na primeira atividade realizada na Argentina, Mano não pôde contar com os meias Elano e Paulo Henrique e com o atacante Neymar, todos do Santos. Os três vão disputar nesta quarta-feira, contra o Peñarol, no Pacaembu, em São Paulo, a final da Libertadores. Na partida de ida, empate por 0 a 0. O Peixe precisa de uma vitória simples para levantar o tricampeonato.
Mas quem marcou presença no primeiro dos 17 treinos até a estreia foi o frio de Campana. Os jogadores encararam 11 graus e um vento forte. A garoa também se fez presente durante dez minutos durante a atividade desta quarta-feira. Para suportar a baixa temperatura, os atacantes Alexandre Pato e Fred utilizaram gorros durante parte do treinamento.
Na parte da tarde, o treinador da Seleção Brasileira comandará uma nova atividade, também no gramado localizado na concentração, em Campana.
Espião! Tevez passa folga ao lado da Seleção Brasileira, em Los Cardales
A Seleção Brasileira está hospedada no quintal do inimigo. Ou seria espião? A poucos metros do campo de treinamento em que o time de Mano Menezes faz seus treinamentos preparatórios para a Copa América, em Los Cardales, na Argentina, está a casa de campo de Carlitos Tevez, uma das estrelas da seleção anfitriã.
Hospedada no mesmo hotel em que a Seleção Brasileira, a reportagem do Globoesporte.com resolveu fazer uma visita à casa de Tevez. Perguntou primeiro a um jardineiro do vizinho se aquela luxuosa casa, com um moderno carro estacionado à porta, era mesmo do ex-jogador do Corinthians. E a resposta foi sim.
Ao tocar a campainha, na expectativa de que um empregado ou algum familiar do argentino pudesse comentar a presença da Seleção Brasileira no local, os repórteres foram surpreendidos com um “hola” (olá em espanhol”) do próprio Tevez. Com a porta entreaberta, sem dar muito espaço, ele foi simpático, mesmo depois que foi informado que tratava-se de jornalistas em busca de uma entrevista.
Porém, deu de ombros para a presença da Seleção Brasileira no “quintal” de sua casa e não quis fazer nenhum comentário extenso sobre o fato.
- Estou sabendo, sim, mas para mim não faz diferença – falou Carlitos, que teve passagem de destaque pelo Corinthians em 2005 e 2006.
Estou sabendo, sim (da presença da Seleção, mas para mim não faz diferença "
Tevez
De folga da preparação da seleção argentina para a Copa América, Tevez optou por passar o dia com sua família em Los Cardales, bem pertinho do “inimigo”. A casa, inclusive, é a única no condomínio enfeitada nas cores da seleção argentina.
- A preparação da seleção argentina está muito boa, mas não posso falar mais do que isso agora – resumiu, já finalizando a curta entrevista.
Por fim, a reportagem do Globoesporte.com pediu a Carlitos Tevez que posasse para uma foto em frente a sua casa. Mas o atacante não aceitou. Afirmou que só aceitaria fazê-la se fosse com um dos repórteres envolvidos na matéria. Márcio Iannacca, então, ficou ao lado do craque argentino, que, em seguida, disse: “Adiós”.
Foi assim o curto encontro com Carlitos Tevez na sua base em Los Cardales. Da janela de sua casa, talvez, ele dê uma espiada no treinamento da Seleção Brasileira na tarde desta quarta-feira. Mas é bem provável que o argentino não tenha muitas informações relevantes para passar aos seus companheiros.
Só que ao longo da Copa América essa janela pode servir para o técnico dos anfitriões, Sergio Batista, espionar o trabalho de Mano Menezes.
Hospedada no mesmo hotel em que a Seleção Brasileira, a reportagem do Globoesporte.com resolveu fazer uma visita à casa de Tevez. Perguntou primeiro a um jardineiro do vizinho se aquela luxuosa casa, com um moderno carro estacionado à porta, era mesmo do ex-jogador do Corinthians. E a resposta foi sim.
Ao tocar a campainha, na expectativa de que um empregado ou algum familiar do argentino pudesse comentar a presença da Seleção Brasileira no local, os repórteres foram surpreendidos com um “hola” (olá em espanhol”) do próprio Tevez. Com a porta entreaberta, sem dar muito espaço, ele foi simpático, mesmo depois que foi informado que tratava-se de jornalistas em busca de uma entrevista.
Porém, deu de ombros para a presença da Seleção Brasileira no “quintal” de sua casa e não quis fazer nenhum comentário extenso sobre o fato.
- Estou sabendo, sim, mas para mim não faz diferença – falou Carlitos, que teve passagem de destaque pelo Corinthians em 2005 e 2006.
Estou sabendo, sim (da presença da Seleção, mas para mim não faz diferença "
Tevez
De folga da preparação da seleção argentina para a Copa América, Tevez optou por passar o dia com sua família em Los Cardales, bem pertinho do “inimigo”. A casa, inclusive, é a única no condomínio enfeitada nas cores da seleção argentina.
- A preparação da seleção argentina está muito boa, mas não posso falar mais do que isso agora – resumiu, já finalizando a curta entrevista.
Por fim, a reportagem do Globoesporte.com pediu a Carlitos Tevez que posasse para uma foto em frente a sua casa. Mas o atacante não aceitou. Afirmou que só aceitaria fazê-la se fosse com um dos repórteres envolvidos na matéria. Márcio Iannacca, então, ficou ao lado do craque argentino, que, em seguida, disse: “Adiós”.
Foi assim o curto encontro com Carlitos Tevez na sua base em Los Cardales. Da janela de sua casa, talvez, ele dê uma espiada no treinamento da Seleção Brasileira na tarde desta quarta-feira. Mas é bem provável que o argentino não tenha muitas informações relevantes para passar aos seus companheiros.
Só que ao longo da Copa América essa janela pode servir para o técnico dos anfitriões, Sergio Batista, espionar o trabalho de Mano Menezes.
Jogadores ganham camisa de luxo da Seleção antes da Copa América
Os jogadores brasileiros ganharam de presente uma caixa especial da fornecedora de material esportivo da Seleção antes da Copa América. Dentro dela, cada atleta encontrou um uniforme preto, considerado de luxo, e que vai ser lançado no mercado. Mas a camisa não pode ser usada em partidas oficiais já que o estatuto da CBF prevê que a Seleção Brasileira sempre entre em campo com camisas das cores amarelo ou azul.
O objetivo da fabricação da terceira camisa da Seleção Brasileira – que não pode ser utilizada em qualquer partida - é oferecer um estilo mais social fora do campo aos torcedores. Os detalhes em amarelo conectam com o uniforme tradicional. E a camisa preta segue todo o design das duas oficiais de jogo.
O objetivo da fabricação da terceira camisa da Seleção Brasileira – que não pode ser utilizada em qualquer partida - é oferecer um estilo mais social fora do campo aos torcedores. Os detalhes em amarelo conectam com o uniforme tradicional. E a camisa preta segue todo o design das duas oficiais de jogo.
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