A reportagem “O outro lado: com futebol do Fla em alta, marketing passa por crise interna”, publicada na terça-feira, provocou uma resposta no Flamengo. Em nota publicada no site oficial, e assinada pelo departamento citado, o clube contestou algumas das informações publicadas. Segue a íntegra da nota oficial:
"Em virtude da reportagem publicada na última terça-feira (09.08) pelo veículo de comunicação Globoesporte.com, assinada pelo repórter Eduardo Peixoto, o Departamento de Marketing do Flamengo vem a público esclarecer que não há nem houve nenhum conluio para beneficiar qualquer funcionário do departamento.
O Marketing do Flamengo está reorganizando os cargos e funções de seus funcionários e, como em qualquer empresa, alguns reajustes estão sendo efetuados, mas todos passando pelo crivo da autoridade máxima do clube, a presidente Patricia Amorim, diferente do que especulou a referida matéria.
Há de se lamentar que apenas um dos funcionários do Flamengo citados na reportagem tenha sido ouvido. Este, no caso, ainda afirmou que a especulação de tratativas realizadas sem consentimento da presidência do clube seriam mesmo especulações
Já sobre os produtos licenciados do atleta Ronaldinho Gaúcho, o departamento mantém o cronograma divulgado anteriormente pelo Site Oficial do Flamengo. Apesar de a reportagem induzir o torcedor a achar que existe algum tipo de atraso ou descaso com o lançamento, o mesmo continua programado para setembro".
COMENTÁRIO: A reportagem do GLOBOESPORTE.COM não induziu o leitor a acreditar em atraso (ou descaso). Ela apenas relatou um fato (que a nota não desmentiu): em julho, um dia após a publicação de uma outra reportagem, sobre a ausência de produtos licenciados de Ronaldinho, o clube divulgou a foto de um boneco do craque que era apenas um protótipo (e cujo lançamento está previsto para setembro). A reportagem ouviu o coordenador do departamento de marketing sobre o tema (e sobre as outras informações publicadas) e teve acesso ao Comunicado Interno (CI) redigido por ele durante o período de férias da presidente Patrícia Amorim. Por fim, a reportagem não é especulativa e baseia-se em informações coletadas ao longo de duas semanas de apuração.
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