- despedidaPacaembuO Corinthians se despede do estádio com uma vitória, a de número 996 em 1.687 jogos. Foram ainda 395 empates e 326 derrotas.
- expulsãoLéo MouraLateral do Flamengo levou o vermelho por falta em Petros no fim do primeiro tempo e dificultou a vida do Rubro-Negro, que ainda lutou na etapa final.
- estatísticaschutes a golO Corinthians teve menos finalizações do que o Flamengo (9 a 10), porém foi mais eficiente, com mais chances claras de marcar (4 a 1).
A CRÔNICA
por GloboEsporte.com
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O Corinthians não fez muito, mas deixa o campo com a sensação de dever cumprido. Marcou muito, criou pouco e venceu no adeus ao Pacaembu. O Flamengo fez menos ainda, completou a quinta partida sem vencer, duas sem fazer gol, e volta para o Rio preocupado com o que vislumbra para o futuro. Na festa programada pelo Timão para despedida de sua casa habitual antes da mudança para o Itaquerão, o 2 a 0 ficou sob medida para mais de 39 mil presentes. O bom futebol, neste caso, ficou em segundo plano.
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Com o resultado, os corintianos chegaram aos quatro pontos, pulando para terceira colocação no Brasileirão. O próximo compromisso acontece no domingo, contra a Chapecoense, na Arena Condá, às 18h30m (de Brasília). Em seguida, há ainda o clássico com o São Paulo, dia 11, em Barueri, antes do tão esperado retorno a São Paulo, para inauguração do novo estádio, dia 17 contra o Figueirense. A história no Pacaembu foi encerrada com 966 vitórias, 395 empates e 326 derrotas, em 1.687 jogos.
Já o torcedor do Flamengo tem motivos para se preocupar. Com mais uma atuação pobre técnica e taticamente, o Rubro-Negro tem início idêntico ao do Brasileirão do ano passado, quando lutou para não ser rebaixado. Com um ponto, é o 16º na tabela e recebe o Palmeiras, domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã. O revés em São Paulo ampliou para cinco a série sem vitórias, a pior sob o comando de Jayme de Almeida.
Muito badalado na semana que antecedeu ao jogo, o reencontro de Mano Menezes com o Flamengo aconteceu em clima cordial. Jogadores e membros da comissão técnica fizeram questão de cumprimentar o ex-comandante antes do apito inicial. Sinal de respeito. Sentimento que foi visto também com a bola rolando. Com duas linhas de quatro atrás da linha da bola, os rubro-negro davam campo aos rivais e tentavam se fechar na defesa. Não deu muito certo. Logo aos 10 minutos, em jogada de escanteio, a bola sobrou para Guilherme abrir o placar e, consequentemente, colocar um freio no ritmo intenso que os donos da casa demonstraram nas ações iniciais.
A desvantagem obrigava o Flamengo a sair para o ataque. Faltava, então, qualidade nos passes. Muito nervoso, Alecsandro recuava para tentar armar e errava tudo que tentava. O atacante chegou até a discutir com Jayme, que pedia velocidade na troca de passes. Já o Corinthians esperava espaços que praticamente não existiram para contra-ataque. Nos minutos finais, a expulsão de Léo Moura por carrinho em Petros foi o lance derradeiro de uma etapa com raros lances de emoção. Foram somente duas finalizações para cada lado, nenhuma defesa dos goleiros.
Na volta do intervalo, Nixon substituiu o irritado Alecsandro. Segundo Jayme, nenhuma retaliação, apenas uma estratégia para dar velocidade ao jogo. E deu certo. Mesmo com um a menos, o Flamengo se mantinha no campo de ataque e tinha maior posse de bola. O próprio Nixon perdeu grande chance na pequena área, Luiz Antonio obrigou Cássio a fazer grande defesa. O empate parecia estar maduro. Mas só parecia. Incomodado pela primeira vez no jogo, o Corinthians trocou peças, renovou o gás, e ampliou com Gil. Futebol burocrático, mas festa empolgante de um torcedor que já sente saudade nas arquibancadas. Enquanto os cariocas voltam para casa de cabeça cheia, os paulistas se despedem com o dever cumprido, como quem diz: "Muito obrigado, Pacaembu".
Gil comemora o último gol do Corinthians como mandante de um jogo no Pacaembu (Foto: Marco
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