3 de abr. de 2013

Argentinos agridem policiais e são detidos no vestiário do Independência


Após mais uma goleada do Atlético-MG sobre o Arsenal-ARG, por 5 a 2, no Independência, os jogadores argentinos se envolveram em uma enorme confusão com a Polícia Militar de Minas Gerais. Assim que soou o apito final, os atletas foram para cima do trio de arbitragem. Os policiais que trabalhavam na partida, imediatamente, cercaram os árbitros, para evitar que fossem agredidos. Porém, quem sofreu com a violência dos argentinos foram os próprios policiais, que receberam chutes, socos e pontapés.
Arsenal de Sarandi confusão policia, Atlético-MG (Foto: AP)Jogadores do Arsenal-ARG se envolvem em confusão com a polícia (Foto: AP)
A reação foi imediata. Com escudos e cassetetes, além de espingardas com balas de borracha, os policiais acuaram os jogadores nos vestiários do Independência. O espaço restrito e acanhado do estádio apenas aumentou a tensão. Cadeiras voaram de dentro dos vestiários e atingiram policiais e profissionais de imprensa.
Foi uma confusão enorme, que foi observada à distância pelo presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, que defendeu os policiais.
- A polícia está aqui para proteger, está aqui para isso. Não pode ser desrespeitada. A polícia está aqui para proteger todo mundo. Mas não tão aqui para ser agredidos. Em nenhum lugar do mundo, vão agredir a polícia e sair impunes. Nosso time está no vestiário, tranquilo. O que estamos fazendo é assisti isso aqui. Tomaram de cinco e estão reclamando. Se somar, perderam de dez. Apanharam do Atlético-MG e apanharam da polícia. Têm que ser eliminados, como foram.
Coronel Cícero Nunes (Foto: Reprodução SporTV)Coronel Cícero Nunes dá entrevista ao Sportv
(Foto: Reprodução SporTV)
O tenente-coronel Cícero, responsável pelo policiamento no Independência, disse que ainda investiga as causas de toda a confusão e que requisitará as imagens à TV. A primeira intenção era a de encaminhar toda a delegação do Arsenal-ARG para a delegacia, onde deveria ser registrado um boletim de ocorrência. Porém, os atletas serão ouvidos ainda no estádio Independência. A coronel Cláudia, que também estava no tumulto, relatou que recebeu um tapa na cabeça. A juíza Patrícia Froes já está no local para ouvir os envolvidos.
- Foi uma conduta criminosa, fora do âmbito do jogo de futebol. Podem ser presos, afirmou o tenente-coronel Cícero.
Alexandre Kalil ainda falou sobre a atitude que o Atlético-MG poderá tomar.
- Vamos ter o comportamento que todos esperam que tenhamos. O delegado do jogo assistiu a tudo. Temos que ver qual a providência que a polícia vai tomar. O que houve foi uma agressão à Polícia Militar de Minas Gerais. Aprendi isso muito novo. Em polícia não se bate.
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