Que um treinador caseiro assuma uma equipe depois de uma saída traumática como foi a de “Mané” Menezes do Flamengo e procure recuperar a autoestima de um grupo que foi chamado de burro pelo antecessor, tudo bem. Quase sempre funciona. A curto prazo. Mas daí a acreditar que só passando a mão na cabeça de jogador, não admitindo as falhas individuais e os erros de escalação, super valorizando a qualidade de jogadores apenas medianos (ou horrorosos mesmo) e tratando um bando de marmanjo barbado de “meninos”, irá funcionar para sempre, vai uma distância estelar. No próprio Flamengo, temos exemplos clássicos. Os dois últimos títulos brasileiros do Flamengo, foram conquistados por treinadores prata da casa, que assumiram o comando técnico da equipe em momentos de turbulência. Em 1992, com Carlinhos e só 17 anos depois, com Andrade em 2009. Apesar dos títulos, Carlinhos e Andrade não tiveram vida longa como treinadores na Gávea.
A situação voltou a se repetir no ano passado com o pedido de demissão de “Mané” Menezes e a efetivação do auxiliar Jayme de Almeida. Com o seu jeito peculiar de “paizão” de todos, Jayme conseguiu resultados dentro de campo que surpreenderam a todos. De repente um time cuja temporada de 2013 caminhava para um fiasco total, conseguiu um título inesperado da Copa do Brasil eliminando equipes bem melhores colocadas no Campeonato Brasileiro, inclusive o campeão com sobras, Cruzeiro. E de lambuja, ainda lhe caiu no colo uma das cobiçadas vagas na Libertadores. O “paizão” se transformou em gênio da bola da noite para o dia e virou exemplo a ser seguido por todos os clubes que pagam salários milionários para treinadores de grife. Solução caseira contra todos os males. Bom e barato. E o Flamengo foi dormir o sono dos tranquilos ao final de 2013, achando que tinha time para brigar por título na Libertadores e Campeonato Brasileiro. O depauperado Campeonato Carioca serviria apenas de pré-temporada valendo pontos. Se viesse o título, maravilha. Se não, que venha a conquista da América. Começou 2014, já de cara perdendo Elias, o melhor jogador na conquista da Copa do Brasil. Não me cabe aqui discutir se a diretoria agiu corretamente ou não, ao não cometer loucuras financeiras para segurar o jogador. Só sei que ele foi parar no Corinthians, tão falido – ou mais – quanto o Flamengo. E ainda ficou sem conseguir inscrever Luiz Antonio na Libertadores por conta de uma pendenga trabalhista que perdurou até o mês passado. Reforços? O contestado Alecssandro que ameaçou brilhar no Carioca (foi vice-artilheiro, mas isso não conta), mas que nessas duas primeiras rodadas de Brasileirão só reclama e não consegue dominar uma bola, Elano, “O Bichado”, que não conseguiu jogar ainda 180 minutos com a camisa rubro-negra, Lucas Mugni, o melhorzinho, mas que não consegue se firmar, Erazo (não vale rir) e outros (tivemos outros?) menos cotados. Na Libertadores, mais um vexame contabilizado com a eliminação ainda na primeira fase. Mais um título de Campeonato Carioca de nível técnico ridículo, em uma decisão com dois jogos tenebrosos (dois 1 a 1) contra o eterno vice, Vasco da Gama, que só rendeu mais notícias por causa do “roubado é mais gostoso” de Felipe.
E essas duas primeiras rodadas do Brasileirão, com um empate melancólico de 0 a 0 na estreia em casa contra o Goiás e na derrota para o Corinthians por 2 a 0, só serviram para deixar no torcedor rubro-negro a sensação que esse campeonato vai durar uma eternidade. E ainda faltam 36 rodadas e no mínimo 47 pontos a serem conquistados. E já inauguramos a zona de rebaixamento. E ainda tem a parada para a Copa do Mundo.
Mas “Jaymanta” de Almeida, continua achando que está tudo uma maravilha. Os “meninos” estão de parabéns pela brilhante atuação de ontem. O time brigou muito e merecia resultado melhor. E depois dessa, minha paciência com esse tapado, se esgotou. E Paulo Autuori e Renato Gaúcho estão desempregados. E CR7 tá vindo aí. Não o português e sim “Caça Rato” do Santa Cruz.
Fonte: http://marcotuliotudo.com/2014/04/28/agora-ja-chega-ne-jayme-de-almeida/
A situação voltou a se repetir no ano passado com o pedido de demissão de “Mané” Menezes e a efetivação do auxiliar Jayme de Almeida. Com o seu jeito peculiar de “paizão” de todos, Jayme conseguiu resultados dentro de campo que surpreenderam a todos. De repente um time cuja temporada de 2013 caminhava para um fiasco total, conseguiu um título inesperado da Copa do Brasil eliminando equipes bem melhores colocadas no Campeonato Brasileiro, inclusive o campeão com sobras, Cruzeiro. E de lambuja, ainda lhe caiu no colo uma das cobiçadas vagas na Libertadores. O “paizão” se transformou em gênio da bola da noite para o dia e virou exemplo a ser seguido por todos os clubes que pagam salários milionários para treinadores de grife. Solução caseira contra todos os males. Bom e barato. E o Flamengo foi dormir o sono dos tranquilos ao final de 2013, achando que tinha time para brigar por título na Libertadores e Campeonato Brasileiro. O depauperado Campeonato Carioca serviria apenas de pré-temporada valendo pontos. Se viesse o título, maravilha. Se não, que venha a conquista da América. Começou 2014, já de cara perdendo Elias, o melhor jogador na conquista da Copa do Brasil. Não me cabe aqui discutir se a diretoria agiu corretamente ou não, ao não cometer loucuras financeiras para segurar o jogador. Só sei que ele foi parar no Corinthians, tão falido – ou mais – quanto o Flamengo. E ainda ficou sem conseguir inscrever Luiz Antonio na Libertadores por conta de uma pendenga trabalhista que perdurou até o mês passado. Reforços? O contestado Alecssandro que ameaçou brilhar no Carioca (foi vice-artilheiro, mas isso não conta), mas que nessas duas primeiras rodadas de Brasileirão só reclama e não consegue dominar uma bola, Elano, “O Bichado”, que não conseguiu jogar ainda 180 minutos com a camisa rubro-negra, Lucas Mugni, o melhorzinho, mas que não consegue se firmar, Erazo (não vale rir) e outros (tivemos outros?) menos cotados. Na Libertadores, mais um vexame contabilizado com a eliminação ainda na primeira fase. Mais um título de Campeonato Carioca de nível técnico ridículo, em uma decisão com dois jogos tenebrosos (dois 1 a 1) contra o eterno vice, Vasco da Gama, que só rendeu mais notícias por causa do “roubado é mais gostoso” de Felipe.
E essas duas primeiras rodadas do Brasileirão, com um empate melancólico de 0 a 0 na estreia em casa contra o Goiás e na derrota para o Corinthians por 2 a 0, só serviram para deixar no torcedor rubro-negro a sensação que esse campeonato vai durar uma eternidade. E ainda faltam 36 rodadas e no mínimo 47 pontos a serem conquistados. E já inauguramos a zona de rebaixamento. E ainda tem a parada para a Copa do Mundo.
Mas “Jaymanta” de Almeida, continua achando que está tudo uma maravilha. Os “meninos” estão de parabéns pela brilhante atuação de ontem. O time brigou muito e merecia resultado melhor. E depois dessa, minha paciência com esse tapado, se esgotou. E Paulo Autuori e Renato Gaúcho estão desempregados. E CR7 tá vindo aí. Não o português e sim “Caça Rato” do Santa Cruz.
Fonte: http://marcotuliotudo.com/2014/04/28/agora-ja-chega-ne-jayme-de-almeida/