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O mistério saiu da defesa e foi para o meio-campo, mas continua fazendo parte da realidade do Chelsea para decisão do Mundial de Clubes, domingo, às 8h30m (de Brasília), contra o Corinthians, no Estádio Internacional de Yokohama. A principal questão após a vitória sobre o Monterrey, quinta-feira, foi esclarecida: David Luiz volta a atuar na zaga ao lado de Cahill, com Ivanovic sendo deslocado para lateral direita. O problema é que surgiram duas novas dúvidas: Lampard eRamires disputam a vaga de volante aberta pela saída de Azpilicueta, e um surpreendente Marko Marin foi testado no lugar de Oscar em trabalho tático.
Como foi costume durante toda competição, o Chelsea fechou a atividade após os primeiros 15 minutos. Rafa Benítez, por sua vez, surpreendeu ao não se incomodar de dividir as equipes ainda com as câmeras ligadas e deu a entender que o trabalho colocaria frente a frente defesa e ataque titulares. De um lado, Ivanovic, Cahill, David Luiz e Ashley Cole formaram uma linha de quatro, com Obi Mikel e Lampard a frente, em equipe que tinha ainda Oscar, Piazon, Moses e Zenden. Do outro, Mata, Hazard, Marin e Torres compunham o quarteto ofensivo de um time que contava também com Azpilicueta, Paulo Ferreira, Hilário, Bertrand, Saville e Ramires.
O quebra-cabeça montado pelo espanhol começa a ganhar forma a partir do momento em que os principais homens de defesa e ataque são escalados juntos e em equipes distintas. As duas peças restantes na escalação, entretanto, levantam dúvidas por motivos distintos. Primeiro, tanto Lampard quanto Ramires podem ser observados como “titulares” em seus respectivos times. Ao mesmo tempo em que colocar o inglês ao lado de Obi Mikel na proteção a zaga faz todo sentido, a participação do brasileiro como ponto de iniciação das jogadas ofensivas também, o que dá espaço para o mistério.
Alemão pode ser a surpresa dos Blues
Já a presença de Marko Marin ao lado de Mata e Hazard foi o ponto mais surpreendente. Apesar de ser ter sido contratado com uma das grandes promessas alemãs, o meia passou por um longo período lesionado e disputou apenas três partidas com a camisa azul, nenhuma como titular. Sua possível escalação chama ainda mais a atenção se levado em conta o histórico de Rafa Benítez, que vinha promovendo um rodízio entre Oscar e Victor Moses na posição.
A atividade tática durou cerca de 30 minutos e deu lugar a um trabalho em campo reduzido em dois toques e com uma regra curiosa: dois jogadores de cada equipe ficavam após a linha de fundo com a missão de recolocar em jogo para os companheiros as bolas desperdiçadas. No fim da atividade, os Blues demonstraram respeito e preocupação com o Corinthians e treinaram cobranças de pênaltis.
Quase todo o elenco efetuou cobranças, com destaque para David Luiz e Lampard, únicos que chutaram três vezes e com 100% de aproveitamento. Juan Mata, Oscar e Gary Cahill também se destacaram, com dois gols, enquanto Ramires e Victor Moses foram os únicos que desperdiçaram suas tentativas. O camisa 7 acertou o travessão e parou em Cech. Já o nigeriano cobrou de forma displicente para defesa do goleiro.
A julgar pela atividade deste sábado, a tendência é que o Chelsea encare o Corinthians com a seguinte escalação: Cech, Ivanovic, Gary Cahill, David Luiz e Ashley Cole; Obi Mikel e Ramires (Lampard); Mata, Hazard e Marin (Oscar); Fernando Torres.
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