O par escolhido foi confeccionado nas cores branca e prata, com detalhes em rosa na parte de trás. Ele trás os nomes dos filhos dele, Adriano Júnior e Sophia, além do apelido do craque, Imperador. Como precisa amaciar o calçado para o primeiro duelo com a camisa alvinegra, o jogador já o utilizou no trabalho técnico e recreativo que o confirmou para ficar como opção no banco de reservas.
Durante a entrevista coletiva após a atividade, Adriano ficou encabulado, sorriu e evitou falar muito sobre o tema ao ser questionado. Próximo a ele estavam o diretor de futebol Roberto de Andrade e o adjunto Duílio Monteiro Alves, dois representantes da cúpula alvinegra contrários à utilização da chuteira verde.
- Sabia que alguém falaria disso (risos) – limitou-se a dizer o camisa 10, encerrando a conversa.
A polêmica começou na quinta-feira, quando Adriano foi ao gramado com a chuteira verde-limão. Apesar de o centroavante ter aprovado a tonalidade e de querer levá-la para o duelo diante do Dragão, a direção alvinegra se mostrou contrária para evitar qualquer problema com a torcida por causa da alusão ao arquirrival Palmeiras.
O Corinthians enfrentou problemas com cores nos últimos anos. Parte da torcida, principalmente a maior organizada ligada ao clube, não aprova a utilização de uma terceira camisa que não seja preta ou branca. Primeiro, foram os modelos em roxo que receberam críticas. Este ano, a tonalidade vinho, em homenagem ao Torino-ITA, também foi reprovada. Torcedores chegaram a invadir o gramado durante a partida contra o Coritiba, em Araraquara, no primeiro turno do Brasileirão, para reclamar.
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