O cenário registrava com precisão o momento do Flamengo. Sem vencer há oito jogos, em meio à pressão, o grupo se reapresentou, nesta quarta-feira, sob nuvens carregadas e forte chuva. A presidente Patricia Amorim encarou o céu cinzento para marcar presença no treinamento da tarde.
A dirigente chegou já no final da atividade e ficou na beira do campo, acompanhando os últimos toques da movimentação. Quando chegou, alguns jogadores já tinham ido para o vestiário. Ela teve uma conversa descontraída, ainda no gramado, com o técnico Vanderlei Luxemburgo, em quem deu um caloroso abraço. Depois, eles seguiram para uma conversa reservada.
Mas seu principal bombeiro pra pagar crises internas não estava presente. Ronaldinho Gaúcho, líder do grupo e responsável em debater questões como premiações e problemas internos, está com a Seleção Brasileira, que enfrentará a Argentina à noite. Assim como Thiago Neves e Renato, também vozes ativas no elenco.
O efeito de uma conversa sem a presença de R10 não é o mesmo. Além de resolver questões de premiações, ele ajuda alguns companheiros. No início da temporada, por exemplo, Bottineli teve diferença no pagamento do salário e recorreu ao companheiro para que solucionasse o caso junto à presidente.
Nesse momento ruim, Patricia prometeu ficar mais próxima ao grupo. Luxemburgo, que chegou atrasado ao treino da manhã por problema no voo de Palmas para o Rio, comandou o trabalho da tarde.
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