9 de jan. de 2011

Loja se antecipa e vende camisa do Fla com nome de Ronaldinho

Na quinta-feira, o presidente do Grêmio, Paulo Odone, disse para o elenco do Tricolor Gaúcho que Ronaldinho Gaúcho "suaria a camisa" como qualquer outro jogador da equipe. Mas 48 horas depois, neste sábado, Ronaldinho ficou muito próximo de vestir um outro uniforme até 2014. Que, inclusive, já começou a ser vendido no Rio de Janeiro. Uma loja de um shopping na Tijuca (Zona Norte do Rio) se antecipou e, apostando no acerto final entre o Flamengo e o jogador, já colocou à venda camisas do Fla como o número 10 e nome do craque. O saldo foi positivo: em três horas, dez camisas foram comercializadas.




A diretoria do Flamengo já se mobiliza para a assinatura do contrato com o seu tão desejado reforço. Enquanto acerta detalhes do contrato com os advogados do atleta, o clube aguarda a volta de Ronaldinho ao Rio na segunda-feira (ele passa o fim de semana em Florianópolis) e já planeja uma grande festa de apresentação. Maracanãzinho e Praça da Apoteose, palco do Carnaval carioca, são locais analisados pela direção, que espera um grande número de rubro-negros.



E o clube também já estuda o momento mais adequado para a estreia do jogador. Uma corrente na Gávea defende que Ronaldinho somente defenda o Rubro-Negro carioca em fevereiro, quando o contrato com a Batavo, atual patrocinadora da camisa, já terá terminado. Assim, o clube poderá negociar com o novo anunciante com o trunfo de ele poder ter o privilégio de ter sua marca presente na estreia do atleta.



O sábado confirmou a reviravolta no caso Ronaldinho Gaúcho. Um dia depois de chegar a instalar caixas de som no gramado do estádio Olímpico, a diretoria do Grêmio anunciou, de forma oficial, o fim das negociações com Assis e Ronaldinho.



A decisão, comunicada à imprensa por Paulo Odone, foi tomada duas horas depois da presidente do Fla, Patrícia Amorim, ter revelado que havia chegado a um acordo com o Milan para a transferência do jogador. Vice-presidente do clube italiano, Adriano Galliani estimou que a possibilidade de Ronaldinho defender o Fla era de "99,99%".



Os anúncios no Rio e Porto Alegre causaram, como esperado, reações nas torcidas dos dois clubes. No Rio, integrantes de um facção organizada apresentaram uma bandeira com o rosto de Ronaldinho, com um lenço com a sigla CRF na cabeça.



No Olímpico, torcedores chamaram Ronaldinho de "mercenário" e Assis de "traidor". E mostraram aprovação à decisão da diretoria de encerrar as negociações. Paulo Odone chegou a ser aplaudido por alguns gremistas.



Criticado pelos fãs do Grêmio, Assis procurou se defender. Em entrevista ao jornal "Zero Hora", o empresário e irmão de Ronaldinho Gaúcho negou que já houvesse um acerto do jogador com o Flamengo e responsabilizou o Milan pelo fracasso nas negociações com o Grêmio.



- Nunca falei que esse negócio seria uma barbada. Infelizmente, tem o Milan na negociação. O Ronaldo é atleta do Milan, ele tem que cumprir o que o Milan determina - argumentou, admitindo que inicialmente havia um acordo com o Tricolor Gaúcho.

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