O Sport deu uma enorme passo rumo à modernidade.
Na noite desta quinta-feira, 17, o conselho deliberativo do clube, em assembléia, aprovou o projeto do consórcio Plurisports para a construção da arena do clube. A próxima etapa prevê a votação em assembleia geral, com todos o sócios em dia, maiores de 18 anos com pelo menos um ano no quadro. A provável data para a realização do novo pleito é o dia 7 de abril.
O novo estádio, que deve continuar sendo chamado de Ilha do Retiro, mas com uma empresa atrelada a ele (como aconteceu com a Arena da Baixada e a multinacional Kyocera) será erguido sobre um estacionamento de 1.500 vagas e terá cobertura translúcida. Também estão previstas a construção de um shopping center, centro de convenções, hotel, empresarial e possivelmente um anfiteatro, com capacidade para 15 mil pessoas. Tais características se aplicam ao conceito da arena.
O estádio terá capacidade para 45 mil lugares e toda a obra deve custar R$ 500 milhões.
Nenhum centavo desse montante sairá do cofre do clube. Tudo será bancado pela Plurisports, que posteriormente lucrará com as receitas da arena. Segundo o presidente do Sport, Gustavo Dubeux, o clube pernambucano terá 100% dos lucros das bilheterias, quadro de associados etc. já nas receitas da arena, que compreendem às cadeiras cativas, eventos, publicidades, são 7% na primeira década e passam a 15% no décimo quinto ano. Com duas décadas, chega aos 25%. O consórcio tem duração de 30 anos.
Se aprovada pelos sócios, o que deve acontecer, a Ilha do Retiro começa a ser demolida no fim deste ano. Não um fim, mas sim um novo começo que norteará a sobrevivência financeira do Sport num futuro bem próximo
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