A segunda tentativa do técnico Vanderlei Luxemburgo de escalar o Flamengo com o ataque 3D, Diogo, Diego Maurício e Deivid, não empolgou. Assim o como na partida contra o Corinthians, a linha de frente encontrou dificuldades diante do Ceará, nesta quarta-feira, no empate por 2 a 2, no Castelão. Ao contrário do jogo contra os paulistas, semana passada, Luxa não mudou o setor no intervalo. Esperou 15 minutos do segundo tempo para sacar Diogo e Diego Maurício e lançar Marquinhos e Val Baiano.
As mudanças, segundo o treinador, surtiram o efeito esperado, apesar de o Rubro-Negro não ter conseguido a vitória.
- Encaixamos no time deles. Faltou movimentação no primeiro tempo. O Deivid se movimentou bem, mas o Diego e o Diogo não se movimentaram. Pareciam dois postes. Até comentei com eles que tinham que fugir da marcação, como o Magno Alves e o Geraldo, do Ceará. Cobrei isso no intervalo. No segundo tempo, quis mudar, coloquei o Val, o Marquinhos, e o time cresceu no jogo. Adiantei o Renato e coloquei o Fernando para fechar o corredor pelo lado direito. Estava tudo sossegado, mas tomamos o gol. São coisas do futebol – comentou.
Vanderlei Luxemburgo tem demonstrado confiança no meia Marquinhos. O técnico comandou o Flamengo em seis partidas no Brasileirão. Até aqui, foram duas vitórias e quatro empates. Marquinhos foi utilizado em quatro oportunidades e correspondeu. Luxa, no entanto, não se precipita ao falar em chances de promovê-lo ao time titular.
- O elenco é para isso e você tem que usar, é assim que funciona. Tenho gostado das atuações dele, mas se vai ser titular é uma outra situação. Eu entendo algumas cobranças, os questionamentos, mas tenho de ter o discernimento do que tem de ser feito. É importante que todos estejam à disposição – afirmou.
O Flamengo tem 40 pontos na tabela, em 13º lugar. O time volta a jogar neste domingo, contra o Atlético-PR, em Volta Redonda. A partida será às 19h30m (de Brasília).
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