Caso consiga a classificação, o atual grupo do Flamengo escreverá mais um capítulo épico na História do clube. Não apenas por igualar um feito antes alcançado somente pela geração de 1981.
Será épica, a classificação, sobretudo pela dificuldade que é bater a Universidad de Chile em seus domínios; pelo fraco desempenho do Flamengo fora de casa quando o assunto é vencer na Libertadores por dois ou mais gols de diferença e pela forma dramática como chegou até aqui.
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O Flamengo já disputou 86 jogos na Libertadores. Até hoje, foram 47 vitórias, 17 empates, 20 derrotas, 162 gols pró e 99 contra. Desses 86 jogos, 41 foram na casa dos adversários. E em apenas oito vezes, desse total, o Flamengo conseguiu vencer por dois gols ou mais.
E a dificuldade não para por aí. A última derrota da La U por diferença de dois gols, em casa, aconteceu há quase um ano. Foi no dia 19 de julho de 2009, pela segunda rodada do Clausura. Na ocasião, a La U perdeu por 5 a 3 para o Rangers. Em 25 de abril, foi derrotada pelo Colo Colo, por 1 a 0. No último dia 9, com time misto por conta da Libertadores, perdeu para Universidad Católica, por 2 a 1. Na temporada, a Universidad de Chile venceu 16 jogos e empatou em seis oportunidades.
Ronaldo Angelim concorda que a tarefa é muito difícil, mas, por conta do elenco rubro-negro, que qualifica como muito bom, a classificação não é impossível. Para isso, acredita o zagueiro, o Flamengo precisa pensar, primeiro, em não levar gols no Estádio Santa Laura, por mais incoerente que isso possa parecer.
- Sofremos gols contra eles nos últimos dois jogos e agora isso não pode voltar a acontecer. Temos de jogar com atitude e raça. A Universidad de Chile é muito bem armada e os chilenos são muito obedientes taticamente. Fazem tudo o que o técnico manda - analisou Angelim.
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