Foram muitas polêmicas, gols e um título histórico. Mas o reinado chegou ao fim. Se o imperador Adriano original dominou Roma por 21 anos no século II, o Adriano do Flamengo foi anarquista por pouco mais de 12 meses. O suficiente para marcar o nome na galeria de ídolos do clube. O GLOBOESPORTE.COM apurou que o jogador já avisou aos companheiros e amigos que não fica. Ele tem passagem comprada para a Itália no início de junho, onde, se tudo acontecer conforme o esperado, assinará contrato com o Roma, e desfrutará de um período de férias ao lado de alguns (ex-)companheiros rubro-negros. Será o “bota-fora” imperial (assista no vídeo aos gols da estreia de Adriano, em maio de 2009 - Flamengo 2 x 1 Atlético-PR).
Apesar de o contrato com o Flamengo terminar no dia 30 de maio, ele não deverá jogar pelo clube nas partidas contra Fluminense (quarta-feira) e Grêmio (sábado) e deve se despedir nesta segunda dos companheiros. A diretoria sabe da decisão, mas ainda não se pronunciou. Alguns membros trabalham para convencer o Imperador a atuar pelo menos nesses dois jogos.
Na segunda passagem pelo clube que o revelou, Adriano disputou 47 jogos e fez 35 gols – 19 deles o transformaram no artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2009, o sexto da história rubro-negra. Mas, se no ano passado a vida atribulada fora de campo pouco influiu em seu rendimento, em 2010 a situação foi diferente.
As confusões extracampo o atrapalharam de tal forma que o afastaram da Copa do Mundo. Quando a depressão ameaçou pegá-lo, surpreendeu e teve comportamento exemplar durante a disputa das quartas de final da Libertadores. Mas os dois gols e o suor derramado contra o Universidad de Chile (assista ao vídeo abaixo) foram insuficientes para classificar o Flamengo e mantê-lo no clube.
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