No primeiro tempo do jogo contra o Corinthians, quarta-feira, Vanderlei Luxemburgo escalou pela primeira vez Diogo, Diego Maurício e Deivid juntos. O chamado ataque 3D, no entanto, não empolgou. No intervalo, o técnico tirou o camisa 99 e lançou o meia Marquinhos para corrigir o posicionamento do setor de criação. Nesta primeira experiência, Diogo exerceu uma função diferente. Jogou mais recuado, como um armador.
- Não deu muito certo pelo primeiro tempo ruim que fizemos, erramos passe, faltou concentração. Tem muita coisa para melhorar e pode ser que dê certo também. Tem tudo para dar certo. Na Portuguesa, quando subi da base, eu era meia. Depois virei atacante. Fazia um tempo que não jogava nesta posição e tenho que me readaptar. Nela, você joga um pouco mais de costas. Tem de virar de frente, ou dificulta muito para os dois que estão à frente – comentou.
Recuperado de uma lesão na panturrilha direita, que o afastou dos jogos contra Vasco e Inter, o atacante Val Baiano também está nesta briga. Ele entrou no segundo tempo contra o Corinthians e foi discreto. Com humor apurado, o atacante entrou na brincadeira dos jornalistas sobre as possibilidades ofensivas. Deixa claro que não tem nada contra os ataques D2 ou 3D. Mas faz uma ressalva.
- Prefiro que o “V” esteja lá. Tomara que ele esteja na lista. Pode ser DVD, está bom – disse, aos risos.
Se Diogo já jogou como meia, Val lembra que na temporada passada, quando se destacou no Grêmio Barueri, atual Prudente, jogava num esquema com três atacantes.
- Jogávamos eu, Fernandinho e Flavinho, às vezes o Thiago Humberto, um meia-atacante. Aqui, eu, Deivid, Diogo e Diego Maurício já formamos trios de ataque. Não vejo dificuldades. Estou acostumado – comentou.
Nesta quinta, os titulares do Flamengo fizeram um trabalho de recuperação física no Ninho do Urubu. Os demais disputaram um jogo-treino contra os garotos da base. Nesta sexta, haverá atividade em dois períodos. A equipe enfrenta o Ceará, na quarta que vem, em Fortaleza. O Rubro-Negro tem 39 pontos, em 13º.
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