Com receio de sofrer uma ação na Justiça, a cúpula do Flamengo desistiu na noite desta segunda-feira de demitir Bruno pelo envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio. Quem confirmou a informação foi o vice geral do clube, Hélio Ferraz, responsável pelo clube enquanto a presidente Patricia Amorim passa férias na Disney. As informações são do jornal "Extra".
- Sim, decidimos recuar para evitar maiores problemas. Até segunda ordem, não vamos demitir o Bruno por justa causa - disse Helio Ferraz no início da madrugada desta terça-feira.
No último sábado, o LANCENET! antecipou que o Flamengo decidira demitir Bruno por justa causa. Para isso, enviaria uma carta por correio para o Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem (MG), onde ele está detido.
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A presidente do Rubro-Negro, Patricia Amorim, decidiu demitir o jogador na quinta-feira, após três reuniões com um conselho formado para analisar o caso. No dia seguinte, o texto foi formulado pelo departamento jurídico, como explicou Rafael De Piro, procurador geral do Flamengo.
Na carta, o Flamengo justificava que a situação tornara-se insustentável diante das acusações de envolvimento de Bruno com a morte de Eliza Samudio. Outra justificativa era o desgaste da marca do clube e dos patrocinadores.
Em entrevista à revista "Época", a presidente do Flamengo falou da intenção de demitir Bruno por justa causa, ou seja, sem pagar a multa rescisória de 6 milhões de euros. Ela não havia revelado, no entanto, que o procedimento já havia sido oficializado. Patricia também declarara também que pretendia processar o goleiro pelos danos causados ao clube em função do escândalo.
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