7 de fev. de 2014

Sem estrelismos, Flamengo espera ter sucesso

Alegria. Felipe sorridente na nova fase do Flamengo
Alegria. Felipe sorridente na nova fase do Flamengo Foto: Guito Moreto / Guito Moreto
Tatiana Furtado - O Globo
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Do lado do adversário deste sábado à noite, um goleiro que briga por vaga na Copa do Mundo e outros jogadores de seleção. Do lado do Flamengo, um time que deixou de ser chacota, conquistou um título nacional e pode se dar ao luxo ver o clássico com o Fluminense como mais uma etapa na preparação para a Copa Libertadores.
Tanta mudança tem explicação simples nas palavras do goleiro Felipe — que, apesar dos anos nas seleções de base, não passou perto da principal como o amigo Diego Cavalieri, arqueiro do tricolor. O Flamengo de hoje é um time sem estrelas, a começar por ele.
— Não há estrela, não há vaidade. Um corre pelo outro. Nem sempre ter estrelas, jogadores de seleção, resolve. Você vê os problemas que muitos times com jogadores de nome têm tido. Há time que, pelo elenco, nem deveria empatar, que já seria um pecado — argumenta o camisa 1.
Felipe consegue identificar o momento específico em que o grupo tomou essa consciência: na goleada sofrida para o Atlético-PR por 4 a 2, no Maracanã, após ter feito 2 a 0. Resultado que levou o técnico Mano Menezes a pedir demissão. No entanto, não joga toda a responsabilidade no ex-treinador.
— A virada foi aquele 4 a 2, a saída do Mano. Não vou falar que melhorou porque ele saiu. Fizemos uma reunião e falamos: “Já estamos aqui há sete meses, passaram três técnicos, e nenhum resolveu. Então, nós é que temos de mudar.” Será que o problema eram eles ou éramos nós? Foi a atitude que mudou. Entendemos que, se nós não mudássemos, não ia ter jeito — lembrou o goleiro.
Com a confiança retomada e o título da Copa do Brasil, veio a certeza de que o atual time está mais bem preparado para os desafios do ano. Como a Libertadores, que começa na próxima quarta-feira para o clube — e que, nos planos de Felipe, será bem diferente da de 2102 (o rubro-negro foi eliminado na primeira fase).
— Preparado, a gente também estava naquela época. Tinha um elenco muito forte, com Vágner Love, Ronaldinho Gaúcho. Mas tínhamos muitos problemas extracampo. Hoje, é totalmente diferente. Entramos em campo tranquilos, sabendo que a diretoria está fazendo a parte dela. Em 2012, nem passamos da primeira fase. Eram muitos problemas — disse Felipe.
Éverton estreia
Para o clássico, o Flamengo terá duas mudanças em relação ao time considerado titular. Finalmente regularizado na Federação do Rio, Éverton fará sua reestreia no clube. Ele entrará no lugar de Carlos Eduardo. A defesa também terá novidade. O equatoriano Erazo formará a dupla de zaga com Wallace, deixando Samir no banco. Mesmo tendo levado 15 pontos na cabeça, após choque sofrido no treino de anteontem, ele iniciará a partida.


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