4 de fev. de 2014

Ainda perseguido pela torcida, Carlos Eduardo desabafa: ‘Todos os treinadore​s que passaram por aqui me botaram para jogar’

Carlos Eduardo: mais explicações
Carlos Eduardo: mais explicações Foto: Gustavo Miranda/09.10.2013
Rafael Oliveira
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No Flamengo, líder isolado do Campeonato Estadual e às vésperas de estrear na Libertadores, nem tudo é um mar de rosas. Carlos Eduardo continua sendo perseguido pela torcida e, jogo após jogo, precisa continuar tendo que provar o seu valor. Nesta terça-feira, o meia resolveu falar. Em meio ao desabafo, admitiu que precisa melhorar a velocidade em campo.
- Passei dificuldades por um ano e mesmo assim fui campeão da Copa do Brasil. E todos os treinadores que passaram aqui me botaram pra jogar. Então alguma coisa de bom eu tenho. Claro que perdi um pouco da minha característica de velocidade, de ir para frente do adversário. Tenho que melhorar isso. A parte física também. Cheguei acima do peso. Estou evoluindo isso. Posso dizer que estou me sentindo um pouco melhor dentro de campo. Estou com mais força.
Desde o início da temporada, já foram quatro jogos pelo Flamengo. E em nenhum deles, Carlos Eduardo conseguiu atuar durante os 90 minutos. Sair no meio do jogo sob vaias foi uma cena que se repetiu, assim como já ocorrera no ano passado. Para não presenciar isso, até os pais desistiram de ir ao estádio assisti-lo.
- Não só no meu trabalho. No de vocês (jornalistas) se alguém levar uma crítica também vai ficar triste. Para mim não é fácil. Para mim e minha família, que vinham aqui no ano passado me dar apoio.Meu pai e minha mãe nem foram mais ao Maracanã por isso.
Apesar das críticas constantes, é errado imaginar um Carlos Eduardo triste e cabisbaixo. Ele fala com naturalidade sobre a má fase e diz ainda acreditar na volta por cima.
- Quase um ano com vaias. Com certeza a gente fica mais esperto. Hoje eu tenho mais tranquilidade de falar. Mas hoje posso falar também que jogo em qualquer clube do mundo porque aguentei a pressão do Flamengo. Nunca passei por isso. Vou levar esse aprendizado para mim. Cansa às vezes, mas a gente tem que estar preparado para tudo.
Seu contrato de empréstimo vai até o meio do ano. Depois, ele ainda tem mais quatro anos de vínculo com o Rubin Kazan, da Rússia. Para permanecer no Flamengo, resta ao meia fazer a diferença na Libertadores.
- Eu vou fazer de tudo (para ficar). Tenho mais seis meses. Hoje eu posso dizer que se sair daqui vou sair tranquilo. No ano passado não consegui mostrar o futebol que posso. Mas posso dizer que saio feliz. E vou dizer para os meus filhos e netos que joguei no Flamengo


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