4 de dez. de 2013

Sob o risco de usar calcinha, Sérgio Mallandro ensina mandinga para Fluminense escapar: ‘Rá, yeah yeah, salci fufu três vezes’

Sérgio Mallandro garante que vai desfilar de fio dental em Copacabana se o Fluminense cair para a Segundona
Sérgio Mallandro garante que vai desfilar de fio dental em Copacabana se o Fluminense cair para a Segundona Foto: Urbano Erbiste
Marluci Martins
Tamanho do texto A A A
Não é pegadinha. O ator e humorista Sérgio Mallandro está mesmo disposto a cumprir a promessa de andar de fio dental pela orla de Copacabana, se o Fluminense for rebaixado para a Série B. A aposta, lançada no Twitter para seus mais de 395 mil seguidores, foi ontem confirmada pelo tricolor, em carne e osso:
- Se meu time cair, vou ter que usar a calcinha, ué. Aposta é aposta. Mas estou confiante no Fluminense. Não vai cair, não. O negócio é toda a torcida dizer o seguinte, na hora do jogo contra o Bahia: “Rá, yeah yeah”, três vezes. E, em seguida, “salci fufu nunca”, também três vezes. Vai dar sorte - garantiu Mallandro, transformando em mantra seus mais famosos bordões.
Não confundir, porém, “salci fufu” com “salci Flu Flu”. Ou haverá o risco de a mandinga do humorista se transformar em pesadelo. Contra Mallandro, já basta o desfalque de Fred, um de seus ídolos mais recentes.
- Se o Fred estivesse inteiro, não tinha pra ninguém. Ele é um guerreiro. É meu grande ídolo, junto a outros do passado: o ponta Wilton, que fez aquele gol de mão (na final do torneio Roberto Gomes Pedrosa, em 1968), Samarone, Rivelino e Félix.
A paixão pelo futebol tem explicação genética: o avô, Vicente, foi goleiro do Botafogo; e o pai, Edgar, era um ponta-direita do Fluminense, que deu ao pequeno Sérgio um ultimato como herança:
- Ele disse: “Brother, não tem parada. Teu irmão mais velho já é botafoguense por causa do avô. Você vai ser tricolor de qualquer jeito”. Meu pai me ensinou a jogar futebol. Joguei no Piraquê e no Clube Naval e, aos 14 anos, quando cheguei ao Fluminense, minha mãe (Leila) me obrigou a parar de jogar bola - lembrou Mallandro.
Aos 45 anos, o pai de Sérgio Mallandro morreu, vítima de um enfarte. O amor pelo Tricolor, porém, resistiu a acidentes de percurso como a péssima campanha do time em 2013.
- O Fluminense vai vencer o Bahia por 2 a 0. O Leandro Euzébio faz um. O outro vai ser do Jean ou do Diguinho. Vasco e Criciúma vão cair. E o fio dental não será usado. Rá!
Os compromissos televisivos tiraram Mallandro dos estádios de futebol. Hoje, ele vive entre o Rio de Janeiro e São Paulo, de volta à velha rotina iniciada no início da década de 80, quando o apresentador Sílvio Santos descobriu seu valor. De tanto frequentar a ponte aérea, o humorista abriu um espaço no coração para o Corinthians:
- Tenho muitos amigos corintianos. O Andres Sanchez é um deles. Passei a ter simpatia pelo Corinthians, mas a gente tem que torcer pelo time de berço - disse Mallandro.
No domingo, o amor de berço estará entrando em campo, na Fonte Nova. E Sérgio Mallandro correrá o risco de descobrir os dois lados do sucesso. O homem que vendeu, em 82, um milhão de discos com a música “Vem fazer glu glu”, poderá parar na boca do povo e na tevê... pagando uma aposta, de fio dental!
- O Flu não cai. Salci fufu nunca, salci fufu nunca, salci fufu nunca


Leia mais: http://extra.globo.com/esporte/fluminense/sob-risco-de-usar-calcinha-sergio-mallandro-ensina-mandinga-para-fluminense-escapar-ra-yeah-yeah-salci-fufu-tres-vezes-10958949.html#ixzz2mZFqrG58

Nenhum comentário: