Rodrigo Moledo foi apresentado pelo Metalist em junho deste ano (Foto: Divulgação)
Morar no Rio Grande do Sul e enfrentar o frio gaúcho foi apenas uma prévia para o carioca Rodrigo Moledo do que viria pela frente. Uma forma de ir se adaptando. Nada, no entanto, comparado ao que encara, atualmente, na Ucrânia, onde as máximas, no inverno, não passam dos 0ºC e as sensações térmicas variam pelos -15ºC ou -20ºC. Mesmo assim, o zagueiro garante que já está adaptado. Vive em Kharkiv desde junho, quando se transferiu do Internacional para o Metalist. Ter chego na cidade durante o verão foi o que o ajudou.
- Como cheguei no verão, a adaptação foi mais fácil. Consegui me adaptar bem ao clima. Agora é que está no período frio! Apesar da cultura ser bem diferente, está tudo sendo bem tranquilo - disse, em contato com o GLOBOESPORTE.COM.
Uma das poucas dificuldades com que teve de lidar até o momento, aliás, foi justamente no seu desembarque. Sua mala acabou extraviada e acabou tendo de ir às compras logo no primeiro dia, apenas com sua roupa do corpo.
- Ao chegar, minha mala foi extraviada. Cheguei só com a roupa do corpo na Ucrânia. Nos meus primeiros dias aqui já precisei comprar roupas. Foi um pouco complicado, mas, no fim, deu certo - revela.
Moledo e Márcio Azevedo (E) (Foto: Divulgação)
Além do frio, a língua é um dos principais problemas para os brasileiros que chegam à Ucrânia. Porém, a parceria entre os boleiros faz com que se crie uma "língua universal" entre eles. O fato de haver outros quatro brasucas no elenco - além do naturalizado Edmar - e cinco argentinos facilita o entendimento para aqueles que não daquela terra. Assim, forma-se um "portunhol russo", com a ajuda ainda de um tradutor para a melhor compreensão do idioma.
Márcio Azevedo, ex-Botafogo, Diego Souza, ex-Vasco, Cleiton Xavier, ex-Palmeiras, e Marlos, ex-São Paulo, completados por Rodrigo Moledo, formam o time da churrascada na Ucrânia. Todos os meses, o grupo se reúne com os hermanos da equipe para relembrar a cultura que deixaram do outro lado do oceano.
- Pelo menos umas vez por mês, reunimos todos os sul-americanos e fazemos um churrasco - conta, completando com o seu lado caseiro: - Nas folgas, costumo ainda descansar, pois os jogos são mais intensos. Ainda não tive a oportunidade de conhecer muitos lugares na cidade. Fico mais em casa, assisto a filmes, jogo vídeogame. Costumo, também, ir ao shopping e a restaurantes.
Rodrigo Moledo com Diego Souza em um dos encontros (Foto: Divulgação
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