10 de set. de 2013

Perto da classificação, Alemanha não encanta, mas vence a fraca Ilhas Faroe

Com o triunfo da Suécia sobre o Cazaquistão, no Grupo C, a Alemanha entrou em campo para enfrentar a seleção das Ilhas Faroe sabendo que não garantiria a vaga na Copa do Mundo nesta terça-feira. Apesar da vitória pelo largo placar de 3 a 0, a equipe de Joachim Löw, muito superior à fraca adversária, não encantou.
A presença alemã no ataque foi constante durante toda a partida, entretanto, as participações discretas de Draxler e Klose, e os passes errados no meio de campo culminaram em uma atuação lenta dos germânicos, que praticamente não fizeram esforço para derrotar as Ilhas Faroe.
O atacante bávaro Müller foi o destaque da partida. Além de sofrer o pênalti do segundo gol, convertido por Özil, marcou o terceiro com uma bomba de dentro da área. Metersacker fez o primeiro. Os alemães permanecem na liderança da chave, com 22 somados, seguidos dos suecos, com cinco a menos. Já as Ilhas Faroe seguem na lanterna, sem pontuar nas eliminatórias.
Per Mertesacker Comemoração Alemanha e Ilhas Faroe (Foto: Agência AFP)Per Mertesacker comemora seu gol, o primeiro da Alemanha na partida (Foto: Agência AFP)
Ilhas Faroe é presa fácil, mas Alemanha tem atuação razoável
Já era de se esperar que o goleiro Neuer fosse o jogador menos acionado da partida. A seleção das Ilhas Faroe foi presa fácil da Alemanha que, mesmo sem jogar com uma pegada forte, seguia na grande área rival com os cruzamentos do capitão Lahm e de Schmelzer. Klose chegou a colocar uma bola na trave, mas o sonho de ultrapassar o recorde de Gerd Müller (68 gols) pela seleção não foi realizado dessa vez.
No lance seguinte, aos 22 minutos do primeiro tempo, Metersacker abriu o placar, após cobrança de escanteio, e desvio de cabeça de Boateng.
No segundo tempo, os alemães continuaram tocando a bola sem pressa. Müller era o jogador mais ativo e se movimentava bem na grande área. Foi em um momento desses que o atacante do Bayern de Munique carregou a bola sozinho e foi derrubado por Gregersen: pênalti indiscutível e convertido por Özil, com capricho. O golpe de misericórdia, aos 38, partiu do cruzamento de Lahm para o próprio Müller, que mandou uma bomba no meio do gol e fechou o placar

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