6 de set. de 2013

Mano sobre barração de Nunes no CT do Flamengo: 'Deve estar aqui quem tem função'

Mano Menezes acredita que, quanto menos pessoas transitando no CT, melhor para os jogadores
Mano Menezes acredita que, quanto menos pessoas transitando no CT, melhor para os jogadores Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo
Diogo Dantas
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O técnico Mano Menezes não driblou a polêmica envolvendo a barração do ex-jogador Nunes no CT do Flamengo pela diretoria do clube, e deu sua opinião sobre o ocorrido no início da semana. O autor de um dos gols da final do título mundial em 1981 não foi autorizado a entrar no Ninho do Urubu pelo vice de futebol Wallim Vasconcellos.
- Cuidando para não desrespeitar o ídolo do clube, o futebol é um lugar que se trabalha para ter privacidade, deve estar aqui quem tem função. Dirigente, comissão, jogadores, jornalistas... A partir do momento que deixa isso muito aberto, se traz para dentro muitas pessoas. Não o caso do Nunes especificamente. E elas começam a falar muito com jogadores - disse Mano, que considera essa interferência externa prejudicial para o ambiente:
- Quando se vê, já estão tratando de coisas no local de trabalho que não deveriam. Já está difícil focar os atletas no trabalho. Se não tomar cuidado, degringola. É uma linha que a direção tomou, vale para nossos familiares. E vamos respeitar.
Nunes teve a entrada proibida pela primeira vez ainda no começo do ano. Como o caso se repetiu ele resolveu reclamar.
- Estou muito magoado com algumas pessoas, não vou citar nomes, da atual diretoria. Coloquei minha cara na campanha, ganhamos a eleição, e, quando a diretoria assumiu, eu conversava que eu queria ser observador técnico ou trabalhar junto no profissional ajudando, pelo conhecimento que eu tenho - disse o campeão do mundo pelo clube em entrevista à Rádio Globo.
Em resposta, o vice-presidente de futebol Wallim Vasconcellos argumentou que a barração não foi pessoal. Ele chegou a citar o ídolo Zico como exemplo de alguém que também poderia ser barrado.
- Todo mundo é barrado. O Bebeto apareceu para ver o Mattheus e eu disse que não podia. É uma determinação geral. Não é o Zico ou o Nunes, é qualquer pessoa. Os vice-presidentes, se quiserem ir lá, me ligam. Eu digo que, de preferência, na hora do treino não dá porque perturba o trabalho da comissão e dos jogadores - falou o dirigente à Rádio Globo.


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