A Itália é mais uma seleção classificada para a Copa do Mundo de 2014. A vaga, com duas rodadas de antecipação, foi carimbada nesta terça-feira, após a vitória de virada por 2 a 1 sobre a República Tcheca, na Juventus Arena, em Turim. Com gols de Balotelli e Chiellini (Jiracek descontou), a tetracampeã mundial (1934, 1938, 1982 e 2006) garantiu a classificação pela 18ª vez na história. Até agora ficou fora só de duas edições: 1930 e 1958.
Com o triunfo em casa, a invicta Itália chega aos 20 pontos e não pode mais ser alcançada na liderança do Grupo B. Com isso, a derrotada República Tcheca vai buscar a segunda posição do grupo e brigará com Dinamarca, que bateu a Armênia por 1 a 0, e Bulgária, que venceu Malta por 2 a 1, para disputar a repescagem.
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As equipes do Grupo B voltam a jogar em outubro, pela nona - e penúltima - rodada das eliminatórias. A Itália, que pela primeira vez se classificou com duas rodadas de antecipação, vai à Dinamarca enfrentar a seleção da casa, enquanto o adversário da República Tcheca será a frágil seleção de Malta, lanterna do Grupo B.
Nas eliminatórias da Europa, só os primeiros colocados de cada uma das nove chaves se classificam direto para a Copa do Mundo. Os oito melhores segundos, por sua vez, ganham uma nova chance na repescagem e decidem as quatro vagas restantes do continente entre si no mata-mata.
Homenagem e desvantagem
Antes da partida, o goleiro Buffon recebeu uma homenagem na Arena Juventus. É que ele completou sua 136ª partida com a camisa italiana, igualando a marca de Fabio Cannavaro como recordista de jogos pela Azzurra. O meia Pirlo, outro jogador da Velha Senhora, inteirou cem jogos pela equipe e também foi homenageado.
Desde o primeiro minuto, a Itália esteve melhor em campo e só não abriu o placar aos 11 minutos pois Balotelli, que recebera um presente da defesa adversária, mandou para fora. O castigo veio pouco depois. Aos 19, Kozak recebeu cruzamento da esquerda e deu seu jeito de mandar para o fundo do gol.
E Balotelli teve suas duas melhores chances da primeira etapa no intervalo de um minuto. Aos 23, ele recebeu um presente de Giaccherini na área e, completamente livre, errou o alvo, acertando a trave. Na jogada seguinte, após Cech dar rebote, o atacante do Milan mandou para fora, cara a cara com Cech.
A Itália manteve o domínio até a saída para o intervalo, mas esbarrava na defesa tcheca, bem fechada. Para piorar, ainda quase sofreu outro gol aos 47, em finalização para fora de Kozak, que passou tirando tinta da meta de Buffon.
Virada dá a vaga antecipada
Na volta do vestiário, e a Itália continuou melhor e não demorou muito a virar. Na verdade, precisou de oito minutos. A igualdade veio da cabeça de Chiellini, aos seis, após Cech, que fazia boa partida, sair errado do gol em cobrança de escanteio. Aos oito, o goleiro não pôde fazer muita coisa quando Balotelli cobrou pênalti, sofrido por ele mesmo, com categoria.
Com os gols, a Itália passou a valorizar a posse de bola, mas também deu espaço para a República Tcheca jogar. Só que os visitantes encontravam dificuldades para furar o bloqueio da Azzurra e apostavam, sem sucesso, na bola aérea. Numa delas, Kozak acertou o cotovelo na testa de Pasqual, e o italiano teve que deixar o gramado, sangrando muito, com um corte profundo. Depois, foi só administrar o resultado para festa da torcida que lotou a arquibancada da Juventus Arena.
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