6 de set. de 2013

Ex-presidente do Santos contesta jornal sobre testes de Neymar no Real

O ex-presidente do Santos, Marcelo Teixeira, contestou a matéria publicada pelo jornal espanhol AS, de que o atacante Neymar só não ficou no Real Madrid, após um período de testes, em 2004, porque o clube merengue não aceitou pagar € 60 mil (R$ 187 mil nos valores atuais) pedidos pelo agente do então menino prodígio, Wagner Ribeiro.

- Quando Neymar foi à Espanha, ficou alguns dias para testes no Real Madrid, foi aprovado, fez exames médicos e assinou até uma ficha como novo atleta da base do clube espanhol. Em uma grande manobra e com muita rapidez, chamamos imediatamente os pais de Neymar na Vila Belmiro, oferecemos um contrato de cinco anos, aumentando seus salários e estruturando a sua família. Na verdade, o Santos venceu esta batalha, os pais do jogador e o próprio Neymar quiseram permanecer no Brasil – afirma Teixeira, em nota divulgada por meio de sua assessoria.
Ficha de inscrição Neymar Real Madrid (Foto: Reprodução/As.com)Ficha de inscrição de Neymar no Real Madrid, publicada pelo jornal AS (Foto: Reprodução/As.com)
O dirigente apontou ainda que os testes do craque na Espanha ocorreram em 2004, não dois anos depois, como informou o diário espanhol.

- Neymar sempre foi muito assediado na base, desde a sua formação, porém sempre resistimos lutando e mantendo o atleta no Santos. Um dos momentos mais difíceis, de fato, foi em 2004, não em 2006 (inclusive todos podem notar que a ficha disponibilizada ao Jornal AS corresponde a temporada 2005 e 2006) – afirma Teixeira.

A nota de Teixeira também confirma que o Santos acionou a Fifa, na época, por meio de uma ação do advogado Marcos Motta, por assédio ao seu jogador da base.

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