5 de set. de 2013

De titular a treino na reserva, Carlos Eduardo não se abate: ‘Faz parte’

Ao acertar com o Flamengo, Carlos Eduardo trouxe na bagagem o peso de ser uma grande contratação do clube, com alto salário. E também a incerteza diante das contusões que sofreu na carreira. Mano Menezes apostou no jogador, que ganhou chance como titular, mas não teve rendimento esperado. O meia foi barrado do jogo com o Vitória na última quarta-feira, ficou no banco de reservas e não entrou.  Nesta quinta, ele atuou no treino em campo reduzido com jogadores que não enfrentaram o time baiano.
A rotina de questionamentos, um dia titular, outro barrado e treino entre jogadores pouco aproveitados não abala Carlos Eduardo. Na atividade desta quinta, o jogador procurou se movimentar, cobrou dos companheiros e se esforçou diante do olhar de Mano Menezes, que acompanhava a atividade à beira do campo.
- Isso é normal, faz parte do futebol. Um dia você está bem, outro dia está mal. O Flamengo tem um grande treinador, de nível europeu, continuo aprendendo com ele, que sabe muito bem o que fazer. O trabalho sempre ajuda, estou dando o máximo - garantiu Carlos Eduardo.
Carlos Eduardo recebe visita de dirigente do Hoffenhein (Foto: Cahê Mota)Carlos Eduardo recebe visita de dirigente do Hoffenhein (Foto: Divulgação)
Antes do jogo com o Vitória, Carlos Eduardo teve atuação discreta diante do Corinthians, quando foi substituído por Gabriel ainda no intervalo. O substituto ganhou a vaga, recebeu elogios de Mano depois da última rodada e a tendência é que seja mantido para a partida com o Cruzeiro, domingo, em Belo Horizonte.
Aos 26 anos, Carlos Eduardo foi contratado em janeiro e atuou em 22 jogos pelo Flamengo, sendo seis como titular. Ele fez apenas um gol, na derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro, no jogo de ida pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
- Sobre Carlos Eduardo, não temos dúvidas da capacidade técnica dele. Precisa se tornar um jogador competitivo - analisou Mano Menezes, depois da partida.
De 2010 até sua apresentação ao Flamengo, em janeiro - entre opções do treinador do Rubin Kazan e uma grave tendinite no joelho direito que o atrapalhou durante quase dois anos - Cadu disputou apenas 13 partidas e fez dois gols.
Com contrato até o meio de 2014, Carlos Eduardo ainda acredita que possa convencer e dar alegrias para a nação rubro-negra. E mais uma vez cita o trabalho como solução para seus problemas:
- Trabalho muito para isso acontecer (dar alegrias).
Se no Flamengo Carlos Eduardo ainda trabalha para mostrar a que veio, na Alemanha ele parece ter deixado saudades. Nesta quinta, Raquel Rosa, analista econômica do Hoffenhein, o visitou no Rio de Janeiro com o filho e foi presenteada com a camisa rubro-negra.

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